Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

Em campanha eleitoral os avisos do FMI beneficiam quem ?

O FMI está a enviar avisos de prudência. Há sinais (vários) muito positivos mas a pressa é má conselheira. A maioria anda a dizer que é preciso continuar por este caminho. A oposição clama por mais despesa pública. O PS até já propôs gastar agora mais dinheiro da Segurança Social para pagar mais tarde. Se houver, pois como eles descobriram agora, só há no futuro devolução da sobretaxa do IRS se houver excesso orçamental. Na Segurança Social também é assim.

Os "cofres cheios" da Maria Luís Albuquerque, tão glosados pela oposição são, reconhecidamente, uma almofada financeira fundamental para manter a credibilidade junto dos credores e defender o Tesouro dos percalços que a Grécia pode desencadear.

Há que reduzir a despesa pública reformando o estado, avisa o mesmo FMI, medida a que a oposição furiosamente se opõe, já que sabe que não há mais margem para fazer crescer a receita. Ora, a saída do país dos "défices excessivos" é necessária para que possa aceder a várias medidas de financiamento europeias, entre elas o "Plano Juncker", 315 mil milhões de euros para investir em projectos de relevância supra-nacionais.

A situação da Grécia já mostrou que não há almoços grátis.

Uma instituição prudencial

Não viu nada no BPN, no BES e no BCP... embora a sua função seja de "supervisão e prudencial". E seja uma institucão cheia de pergaminhos por onde passa a nata com as devidas mordomias. Mas não julguem que deixa a "prudência" por mãos alheias. Nem pó . Constâncio foi "prudentemente" para o Banco Central Europeu, para vice-presidente, pois então. Carlos Costa foi apanhado por um seu vice-governador que foi demitido mas que continua "prudencialmente" no seu lugarzinho. E agora temos dois directores "prudenciais" que saíram para não serem demitidos mas que foram para lugar seguro. A empresa privada a quem o Banco Prudencial, desculpem, de Portugal, desculpem...entregou um trabalho pago prudencialmente sem concurso público.

Tudo prudencial, ficar de bem com a "prudência" e o "vício" um exercício a que só alguns conseguem chegar .  Quanto ao governador actual manda a prudência esperar para ver. É que do outro lado da balança há gente de peso a "fazer de morto". Prudencialmente!