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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Comerciantes e famílias protegem-se da Festa do Avante

Ali na zona há mais de 40 comerciantes que fecharão as portas para se defenderem de possível contágio durante a festa do Avante. E há famílias que também se irão proteger.

Prefiro fechar três dias, ainda que com sacrifício, do que fechar três semanas", sustentou Maria Carvalho, acrescentando que a "movimentação de pessoas durante o Avante envolve toda a freguesia de Amora, e não apenas a Quinta da Atalaia", onde decorre o evento anual organizado pelo PCP.

São também "vários os moradores" de Amora, no concelho de Seixal, distrito de Setúbal, que ponderam sair de casa durante os dias da Festa do Avante por não quererem "correr riscos de saúde pública".

Ninguém tem nada contra a Festa do Avante é tudo uma questão de saúde pública.

De que serve o Estado se não nos protege ?

Era bom se o Estado se dedicasse apenas ao que faz bem . Querendo chegar a todo o lado não chega bem a lado nenhum.

E de novo o Estado que não nos protege

O que se passou com seis jovens em Estremoz, a ser verdade o que relata o Observador, é um escândalo e uma vergonha. A verem chegar as chamas, os jovens telefonaram em pânico para o 112, a resposta foi que não sabiam como os localizar, deram as suas coordenadas de GPS e responderam-lhes que não tinham meios para o usar, não reencaminharam a mensagem para lado nenhum onde os pudessem ajudar, e despediram-se a desejar-lhe boa sorte.

Talvez se o Estado fosse competente se evitassem danos gravíssimos, se não irreversíveis, em alguns jovens com menos de 25 anos. Para que serve o Estado se não serve para nos proteger?

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Proteger as pessoas não os empregos

O problema principal é o dinamismo nos países do sul . E a produtividade. São bons a proteger os empregos e as pessoas mas não a mudar. Há países que mudam muito rapidamente e ganham vantagem, adaptando-se à mudança.

Como resolver isso? Com segurança flexível, a proteger as pessoas, não os empregos, garantindo que as pessoas estão preparadas para um novo caminho, estão treinadas para encontrar outro emprego .

No norte da Europa fazem isso muito bem, a Dinamarca em particular. No sul temos que trabalhar mais nisso.

Como é bom de ver não podemos proteger empregos que se deixaram ultrapassar pela inovação e pelo desenvolvimento tecnológico, sob pena de mais cedo que tarde falirem por não puderem competir com emprego actualizado e mais rentável.

A manter esta protecção no emprego teremos cada vez mais jovens bem preparados que não entram no mundo laboral ou, então, emigram à procura de emprego que exija as suas competências técnicas. 

A flexisegurança, que permite que as empresas actualizem rapidamente as competências da sua força de trabalho e, ao mesmo tempo, assegura a protecção dos trabalhadores é um caminho sem retorno .

Já não há empregos para toda a vida . E o trabalhador só é preciso quando e se houver trabalho . Não havendo trabalho pode ficar em casa ou ir de férias. O que não pode ser é a empresa estar cheia de encomendas para entrega dentro dos prazos e grande parte dos trabalhadores estar de férias. Foi assim que nasceu o banco de horas que algumas empresas líderes em Portugal já implantaram em negociação com os trabalhadores.

Não se para um rio com as palmas da mão

PS : Ler Expresso - Javier Gimeno

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