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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Nova época de incêndios está a ser preparada ( não é gralha)

Não, não é engano. É mesmo a nova época de incêndios que está a ser preparada quando se esperava que se preparassem os  meios de combate e a limpeza dos terrenos para a evitar.

Os meios aéreos, já se sabe, não levantam voo e a organização dos meios terrenos está pelas ruas da amargura.  De tal forma que Marcelo já veio avisar que em caso de repetição do desastre não terá condições de se recandidatar. Ora, o presidente é quem anda no terreno a ouvir as pessoas e as organizações e, se, coloca essa possibilidade é porque ela não só é possível como provável. E, assim sendo, acontece mesmo.

Agora no meio de Maio o comandante da Protecção Civil demitiu-se por razões pessoais , leia-se , no meio desta barafunda vou-me embora a tempo. Logo lhe saltaram à perna uns tantos ( os mesmos de sempre) a confirmarem que o que se passa longe do nosso conhecimento é mesmo mau .

O governo de imediato nomeou um novo comandante para encurtar o tempo de debate não curando de nos explicar as causas da demissão, é bem de ver.

E já há quem lembre que estas nomeações em pleno período de incêndios não se recomendam como se verificou nos desastres do ano passado. Tudo isto cheira a debandada.

Ficam os que vivem nas zonas que ardem e os operacionais .

Não, o assunto não está encerrado e muito menos esclarecido

A tentativa de fechar o assunto dos incêndios, a pressa de António Costa, está a ter a reacção que se esperava.

O presidente da República diz em entrevista ao DN que está à espera das conclusões dos inquéritos às mortes de Pedrogão e ao roubo das armas em Tancos que considera grave. A Protecção Civil reage à " lei da rolha" . As famílias querem saber mais.

Contra o que o ex-ministro da Administração Interna e actual primeiro ministro desejaria o assunto não está esclarecido . Há culpados .

De repente o problema não são as mortes passou a ser o aproveitamento político

“Costa lamenta aproveitamento político de mortes em Pedrógão”; “Marcelo contra aproveitamento político das vítimas de Pedrógão”; “Pedrógão Grande: Bloco acusa PSD de aproveitamento político”

Considera a eurodeputada Marisa Matias que no caso das vítimas de Pedrogão a lista dos mortos não deve ser pública “por respeito às vítimas”. Ora uma pessoa não devidamente esclarecida sobre os meandros do aproveitamento político até podia pensar que a eurodeputada quer é respeito pelo seu sossego pois não é para todos (e todas, como diria a senhora eurodeputada) apoiar um governo que se confronte com tal lista.

É bastante claro o respeito que esta gente tem pelos mortos. Ainda me lembra no tempo da Troika as mortes que eram atribuídas aos cortes de verbas no SNS.

Com todo o respeito pelos mortos...

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