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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Todos ganham com a proposta Franco - Alemã

Ou porque alguns dos quatro países "frugais" são da mesma família política da chanceler ou do Presidente francês ou porque, são ganhadores líquidos com a existência do mercado comum, é certo que a proposta Franco-Alemã não veria a luz do dia se não tivesse sido primeiro discutida com os restantes 27 países.

É uma oportunidade única para a União Europeia avançar economicamente, fiscalmente e politicamente. Reforçar os sectores da economia que se perfilam como estratégicos no curto/médio prazo, implementar uma política fiscal mais ajustada e equilibrada e, finalmente, avançar na federação da União. 

Todos ganham, desde os países do norte com o mercado único de 500 milhões de consumidores até aos pobres países do sul com os programas de equilíbrio financeiro.

Que todos percebam que não há bons acordos se não ganharem todos. E que a União Europeia é o maior feito económico e social desta geração.

Apoiar propostas desde que sejam boas para o país

As boas propostas não são de esquerda nem de direita, são as que são boas para o maior número de cidadãos. Descer o IVA da electricidade seria bom para as famílias e para as empresas mas seria mau para as contas certas. É uma opção política.

Mas o que vemos é que PCP, BE e PSD estão do mesmo lado da barricada na luta contra o PS. O governo não tem onde ir buscar 600 milhões de euros. Baixar a despesa ? Onde ? Aumentar impostos ? Quais ?

O país está a viver com uma dívida muito elevada, uma carga fiscal pesada e mesmo assim uma parte importante de quem trabalha ganha a miséria de 635 euros. Então qual é a medida boa nestas circunstâncias ?

O PS ganhou as eleições com um discurso centrista, ou seja, de centro. Contas certas (austeridade dita de maneira mais delicada), autoridade com ordens profissionais e sindicatos, sem aceder a pedidos de nacionalizações e disparates similares e colados à Presidência da República.

A colaboração para reformas. Ou até algo mais singelo, votar a favor propostas de onde quer que venham desde que se pense serem boas para o país. A cegueira de quem vive dentro do partido chega a causar espanto. A conversa de que do outro lado estão os inimigos será boa para eleições internas mas não para as que decidem o futuro do país. As pessoas querem boas políticas e elogiarão quem as aprova e criticarão quem as reprova.

E há os países europeus mais avançados que devem ser o espelho das medidas que resultam. está tudo inventado.

As propostas anti-Europa do BE e do PCP

É preciso saber o que votamos.

Em matéria europeia, o PCP preconiza a linha “catrapum”, pretendendo “o desmantelamento da União Económica e Monetária e a necessária libertação do país da submissão ao Euro”, assim como a “revogação do Tratado Orçamental e da União Bancária, do Programa de Estabilidade, da «Governação Económica» e do «Semestre Europeu».” É para ir tudo a eito.

Já o BE anuncia uma linha mais à moda de um Brexit aos bochechos e por parcelas. Exige a “desvinculação do país do Tratado Orçamental”, engrossa a voz contra “um ultimato das instituições europeias” para apontar à “desvinculação da União Monetária” – leia-se, saída do euro – e proclama a “insubmissão à União Europeia dos tratados e das regras do euro”, seja lá isto o que for.

São estes partidos que o PS levou para a área da governação e de que necessita agora para governar. Ninguém diga que vai ao engano.

A actual discussão orçamental é o sinal que a geringonça morreu

Terminadas as reversões de rendimentos já nada há em comum entre os partidos da actual solução conjunta. As mil propostas de mudança( montam a 5 mil milhões de euros) ao Orçamento inicial mostra bem que o governo vai governar com um orçamento que não é o seu ou, então, que governa com o seu orçamento dando por terminada a actual maioria parlamentar.

O arranjo inédito a quem poucos auguravam uma vida longa sobrevive, mas este último orçamento é um orçamento já em esforço: as negociações prévias que viabilizaram os orçamentos anteriores já não foram suficientes para encontrar o equilíbrio político necessário, e por isso se assiste à formação, quase medida a medida, de consensos negativos entre direita e esquerda parlamentares, muitas vezes ao arrepio da vontade expressa do Governo.

A campanha eleitoral vai ser mais brava que nunca . Tão amigos que eles eram.

 

Alemanha e França trabalham em propostas comuns para a Zona Euro

A integração da Zona Euro vai no bom caminho numa política de pequenos passos. Há toda uma série de questões que têm que ser tratadas antes de novo alargamento porque pretendente a entrar na União Europeia não faltam .

“Há que atuar agora” para cumprir a vontade comum de “uma integração rápida da zona euro nos próximos meses”, indicou Le Maire, assinalando que o objetivo é que a zona euro esteja em condições de competir com a China e os Estados Unidos. Altmaier acrescentou que o prazo indicado para encerrar um acordo sobre a reforma da zona euro “vai até finais de 2018”.

Em matéria de fiscalidade, segundo o ministro francês, a ideia é que haja uma proposta franco-alemã, o mais tardar em junho, com uma base comum em relação ao imposto sobre empresas. O ministro alemão afirmou que se deve evitar uma competição nesta matéria no interior da União Europeia (UE).

E Merkel e Schultz no mesmo governo querem despertar a Europa .

 

Voltas e baldrocas orçamentais

Depois de todas as voltas e baldrocas ainda há orçamento ? Ou devemos perguntar se já há orçamento ? Com este governo já houve ou nunca houve orçamento?

E se há é o mesmo ou estamos a falar de outro(s) ? Bem sabemos que ainda não foi aprovado na Assembleia da República, estamos a falar de propostas. Mas já foi apresentado como proposta, foi analisado por Bruxelas, pela UTAO, e por um sem número de instituições nacionais e internacionais. Estamos a trabalhar no mesmo documento ou já não tem nada a ver ?

Era para ser mas já não é. O resultado final? Bruxelas quer mais medidas para garantir que o défice é cumprido tal como acordado e quer que isso aconteça já, antes de o Orçamento ser aprovado. O aviso ficou, para já, que em maio a Comissão vai voltar a avaliar os planos orçamentais, aí com mais informação e com a atualização do Programa de Estabilidade, e pode vir a exigir mais medidas.

E o aumento nos combustiveis ? Já não se aplica às empresas que vão ter um benefício fiscal para compensar o aumento previsto.

E ao fim destes recuos e cedências o orçamento bate certo ? É credível ? Os juros da dívida já crescem

 

A TAP tem duas boas propostas estratégicas

Pelo menos duas propostas - ambas de companhias de transporte aéreo - preenchem os requisitos do caderno de encargos. São empresários do ramo, querem juntar sinergias . Há dinheiro, há aviões novos no imediato.

A empresa está a centrar-se tanto nas sinergias que os novos donos poderão possibilitar, como nos focos de crescimento e interligações em outros hubs - que a experiência e operações de Neeleman e Efromovich prometem assegurar.

Os dois candidatos estão a basear os projetos na capitalização direta da companhia e reformulação da frota de aviões. Prometem novas aeronaves para a frota, renovação das antigas e, aumento de rotas e tráfego, tendo por base as operações que lideram na América do Sul.

Quem quer fazer de Lisboa uma porta para a Europa não paga para a fechar.

Três bons sócios para a TAP

Com conhecimento do negócio do transporte aéreo e com dinheiro. E com companhias a operar ao nível  da própria TAP do outro lado do Atlântico.

Estas empresas como não podem crescer organicamente ( operam num mercado estável) querem crescer comprando a TAP que lhes garante uma porta de entrada na europa e lhes assegura novas rotas. É bom para todos. E querer uma porta de entrada na europa garante que Lisboa será sempre um "hub" das operações das duas empresas. De e para a Europa.

E há dinheiro disponível e capacidade concorrencial única forma de manter a TAP a voar. O Executivo promete decidir rapidamente o nome do vencedor que irá ficar com uma fatia de até 61% da companhia aérea nacional e, daqui a dois anos, os restantes 34% que agora ainda ficam na mão do Estado.

António Costa é capaz de concretizar as boas propostas que faz?

Em democracia é sempre possível através da discussão de ideias abordar os problemas de diferentes ângulos. Mais difícil é concretizá-las. António Costa apresenta boas ideias que devem ser levadas a sério : ... recursos do mar, e aproveitar o posicionamento estratégico do território e as vantagens competitivas que poderão surgir com a revalorização das rotas marítimas do atlântico, após a conclusão do novo canal do Panamá.

Por outro lado, António Costa defendeu que o País não pode desperdiçar a oportunidade de conquistar novos mercados, incluindo o mercado ibérico, lembrando que só nas regiões de fronteira com Espanha há mais seis milhões de habitantes, que representam um acréscimo de 60% ao mercado nacional e uma oportunidade de crescimento para muitas empresas portuguesas.

António Costa considerou ainda que esta aposta estratégica no mercado ibérico seria também uma forma de valorizar e promover o crescimento económico do interior do País, neste projecto a dez anos para resolver os problemas estruturais do desenvolvimento económico do País.

Sem um plano a dez anos e sem a colaboração de todos os que comungam das ideias centrais para o desenvolvimento do país não vamos lá. Sem aventuras fora da União Europeia e do Euro .

A proposta de Cavaco teria salvo Seguro

Seguro, cercado pelos barões do Rato, não aceitou convergir com o PSD em troca de eleições antecipadas. Asneira da grossa. Seria agora, muito provavelmente, primeiro ministro até porque o país atravessava o seu período mais difícil. Mas Seguro anda a reboque de um octogenário que semana sim semana não dá provas de estar como o tempo desta primavera. Ora chove ora faz sol sem que se percebam as razões. Eram os mesmos que exigiam eleições antecipadas sem que nada augurasse um resultado que servisse o país. Nem maiorias, nem estabilidade. As ameaças a Seguro foram mais que muitas. Se te portares bem estamos contigo. Não estão. Mas estiveram sempre convencidos que bastava gritar alto e esquecer Sócrates. Faltou-lhes sempre convencer as pessoas com um programa de governo sem promessas ridiculas. Não chegam as Aulas Magnas.