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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Hidrogénio - um projecto europeu megalómano que o país vai pagar

Um projecto ainda não testado a nível industrial, cuja tecnologia foi desenvolvida pela Alemanha e Holanda a que Portugal está disposto a aderir oferecendo o porto de Sines.

O projecto é tão imaturo que nem se conhecem os custos e nunca foi feito um estudo custo/benefício. Mas alguém terá que comprar a maquinaria e ficar com o elefante branco se tudo correr mal.

Sete mil milhões é uma enorme verba que o país necessita para desenvolver os clusters que dominamos e em que estamos em boa situação para competir no mercado mundial.

Já apareceu ( julgo que vai ser apresentado publicamente hoje ) um relatório da SEDES que ataca frontalmente a decisão do governo em avançar.

“O que o país necessita é de investimentos produtivos, virados para as exportações, que promovam a modernização e dinamização da estrutura produtiva ou infraestruturas estratégicas, que possam aumentar a produtividade e, assim, reduzir a pobreza e evitar que continuemos a caminhar para a cauda da União Europeia”.

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Uma coligação forçada pelo medo e não por adesão a um projecto

Em Portugal o PS coligou-se com o PCP e o BE com medo da direita e, em França, ganhou o movimento de Macron por medo de Le Pen. Joana Mortágua, diz e bem que em nenhum dos casos há uma adesão a um projecto . Cá e lá os horizontes políticos são poucochinhos segundo a bloquista. É o medo que faz andar a geringonça. Projecto nenhum.

O que a deputada se esquece de dizer é que em França o projecto, ou a falta dele, foi a eleições, apresentou-se ao eleitorado e ganhou. Não enganou ninguém. Já cá, o PS escondeu a ambição de formar governo com os partidos da extrema esquerda, assim enganando o eleitorado .

O PS, o PCP e o BE ao apresentarem-se ao eleitorado sem nunca terem mencionado a possibilidade de uma coligação,( que passaria, necessariamente, por um projecto a três) mostraram bem que o que os movia era o medo de perder. 

António Costa não vai gostar desta crónica de Joana Mortágua.