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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Eu tenho dois programas e sei do qual gosto mais

Neste caso dos programas económicos não nos podemos dar ao luxo de não saber o que interessa ao país. Ao contrário dos dois amores.

Um, o que foi preparado a pedido de António Costa, tem o estado como motor, vai buscar ao baú das coisas esquecidas, as grandes obras públicas. Num país com alguns elefantes brancos e sem dinheiro não me convence e não parece ser, de todo, o que nesta fase interessa ao país. Até porque demoram tempo a lançar e a implementar no terreno e a mostrar resultados.

Já o programa apresentado pelo PSD, propõe recuperar as empresas viáveis, salvar emprego e lançar no imediato, pequenas obras públicas. Atrair investimento estrangeiro o que, num país sem poupança, é um caminho determinante. E substituir importações produzindo cá dentro o que sabemos fazer que é muito. E aumentar as exportações para 50% do PIB em 2023 e 60% em 2030.

Aí está finalmente um bom separador de águas.

Os visionários alemães e os vesgos portugueses

O programa industrial português arranjou a semana passada o gestor que vai iniciar as conversações com os diversos players. O Programa industrial alemão está em fase de aprovação. Quer dizer a corrida começou agora e nós já temos um atraso de mais de um ano. Estadistas, é o que temos.

E, claro, a Alemanha tem muitos milhões para injectar na economia enquanto que nós estamos à espera que chegue o dinheiro de Bruxelas. Estadistas é o que temos.

A nova estratégia da Alemanha mostra um país que está pronto para apostar forte na economia do futuro, mas manter-se fiel às tradições frugais da Alemanha. No resgate da Lufthansa, o governo comprou as ações por um valor que é inferior a um terço do valor do mercado.

"Demos ao mercado um sinal convincente de apoio à economia de mercado. Mas este também é um sinal de que o Governo alemão pretende defender a soberania tecnológica e económica deste país", disse Altmaier na conferência de imprensa a anunciar os termos do resgate.

Programa estruturado para a indústria portuguesa

Nestes anos todos só tivemos dois programas estruturados para a indústria. Precisamos de um terceiro.

Um novo PEDIP, de base tecnológica, com grande incorporação de inovação e aposta nas cadeias de valor, com parcerias internacionais com players de referência nos vários sectores, e com um programa de reforço dos capitais próprios e de crescimento, em dimensão – financeira, produtiva e tecnológica, das empresas nacionais.

Um novo Projecto Porter, também de base tecnológica, que identifique e robusteça os clusters tecnológicos em que o país já tem uma presença razoável – materiais, biotecnologia, TIC, ciências da saúde, mobilidade, aeronáutica, que reforce as competências dos parques e centros tecnológicos sectoriais, e que, simultaneamente, promova o upgrade tecnológico das indústrias tradicionais, com uma maior integração da robótica, impressão 3D e inteligência artificial.

A União Europeia tem que apoiar o programa de emergência económico

A UE tem que mostrar o seu melhor para corrigir as mais que provável disrupção na cadeia global de produção.

"O Banco Central Europeu tem de ser autorizado a financiar tal programa", defendem estes economistas da Nova SBE, Universidade do Minho, Universidade de Coimbra e ISEG.

Um programa de emergência de larga escala requer um financiamento de emergência também de grande escala. Dadas as circunstâncias excecionais, o Banco Central Europeu tem de ser autorizado a financiar tal programa. A União Europeia tem de atuar já, não só para evitar o sofrimento da sua população, mas também para se salvar a si mesma e os valores democráticos que diz defender.

A União Europeia tem de agarrar esta oportunidade para demonstrar que o bem-estar das populações são a sua prioridade. Numa união altamente integrada, respostas nacionais e descoordenadas não serão eficazes. A UE não pode esperar enquanto a crise se desenrola. Tem de anunciar uma resposta vigorosa e unida, mostrando que fará tudo o que tiver de ser feito para defender a integridade humana, social, económica e política da UE. Estes tempos são genuinamente excecionais e será muito pior se a UE não apoiar os seus estados membros nos passos decisivos para enfrentar a pandemia e mitigar as suas consequências. O preço de atuar hoje será muito menor do que o de atuar amanhã. Não queremos ser os sonâmbulos do século XXI.

 

António Costa está há demasiado tempo no poder

Nos últimos 24 anos o PS esteve no poder 20 anos e Costa como secretário de estado ou ministro faz o pleno. Como é que este político pode passar pelos pingos da chuva comportando-se como se nada tivesse a ver com o que de mal existe no país?

O Programa de governo que agora apresentou é disso um disparatado exemplo. O Serviço Nacional de Saúde rebenta pelas costuras, com listas de espera de doentes, hospitais a encerrar serviços e fornecedores sem receber? Costa afirma sem se rir que vai construir cinco hospitais, reduzir as listas de espera, pagar a fornecedores, subsidiar uma campanha de cheques dentista e de compra de óculos. E ao mesmo tempo, manter o défice, reduzir a dívida, não aumentar impostos, aumentar salários e pensões e aumentar o investimento.

Tudo sem falar uma única vez no crescimento da economia. Há quem mesmo assim faça de conta que acredita.

É bem claro que os dois partidos recentes à direita ( INICIATIVA LIBERAL e CHEGA) não vão deixar que Costa e o PS continuem a gozar deste esquecimento colectivo. Irão esfregar-lhe na cara uma e outra vez até que fique bem claro, que os fogos florestais e as vítimas mortais têm responsáveis e têm nome. Que o roubo de Tancos mostrou a decadência das Forças Armadas de que tanto os militares se queixam. Que a escola pública não tem professores e pessoal auxiliar suficientes. E que há centenas de alunos sem aulas.

António Costa já perdeu a noção da realidade há tanto tempo se passeia no limbo do alto poder. 

Costa, Centeno e Galamba tão amigos que eles são da Grécia

Costa congratula-se com o fim do programa de ajustamento na Crécia, Centeno dá as boas vindas à Grécia livre do programa e Galamba diz que o discurso de Centeno é miserável.

Do BE não se ouve opinião eles que já foram os grandes admiradores do Tirysa . Bem me lembro como Louçã, Catarina e o próprio Costa voavam para Atenas para ficarem na fotografia. O PCP continua a dizer que é um desastre Portugal pagar a dívida, cinco mil milhões por ano, não diz é como se faz. Mas nós sabemos o que é que os comunistas querem. Sair da União Europeia e do Euro.

Ao fim destes dez anos de crise o que vemos é que a Grécia passou as passas do Algarve para conseguir ficar na tão odiada União Europeia.

A Grécia recebeu 250 mil milhões de Euros de empréstimos para conseguir dar de comer aos seus cidadãos. Portugal ficou-se pelos 75 mil milhões.

O estado come tudo e não deixa nada

Para onde vão as verbas do Programa Portugal 2020 ? Para o estado ora essa. Em vinte programas 16 são do estado e 4 dos privados. Como habitualmente.

É só uma forma de compensar a falta de investimento do orçamento . Mais programas de formação como habitualmente. Depois o pessoal formado não tem emprego e emigra . Como habitualmente.

“26 dos maiores financiamentos foram para o Estado e só quatro para empresas.” Ou seja, 87% dos recursos de topo foram canalizados para financiar projectos estatais, e apenas uns insignificantes 13% puderam ser aproveitados por empresas privadas. O Portugal 2020 é um orçamento de Estado paralelo."

Os 26 mil milhões de euros que o programa tem vindo a distribuir desde 2014 são demasiado preciosos para que o Estado não lhes meta o dente, com a voracidade própria de quem tem pouco dinheiro no bolso e muitas bocas para alimentar.

 

 

Qual dos dois vence António Costa ?

Hoje na televisão Rui Rio deixou escapar " que ele (Santana) tem os mesmos números (sondagens) que eu e sabe que vai atrás por isso desce o nível do debate com ataques pessoais".

Por outro lado é no norte que o PSD tem mais militantes e é também por isso que os dois candidatos se centram naquele região onde Rui Rio é mais conhecido e apreciado.

Mas a festa acabou. Estes últimos dias de campanha têm que ser decisivos no esclarecimento do país quanto aos programas eleitorais propostos. Em que é que são diferentes e como esperam bater Costa ?

Numa chamada à primeira página de uma entrevista a Rio, um dos jornais diários publica que "Rio pode apoiar um governo PS" . Isto é um tremendo tiro no pé, é a última coisa que um PSD quer ouvir . E a nível nacional será apreciada a posição de Rio se essa for a única forma de tirar PCP e BE do poder ? É que sem maioria absoluta o PS continuará prisioneiro da extrema esquerda.

Um programa de governo bem diferente e bem melhor

Santana Lopes :

o país ganhará mais com a criação de emprego gerada pelo investimento do que com algumas devoluções de rendimentos.

Para isso, Santana defende benefícios fiscais em sede de IRC para todas as empresas que exportarem mais, que forem mais amigas do ambiente ou que se fixarem no interior do país com vista ao combate à desertificação do interior.

Criar uma política fiscal atrativa para o investimento e fixação de empresas, com incidência especial no IRC, por forma a captar investimento estrangeiro e a contrariar o êxodo de grandes grupos económicos portugueses para outros países da Europa na procura de condições fiscais mais vantajosas. Nesse âmbito, a taxa de IRC deve ser reduzida para as empresas que exportam mais, que são mais inovadoras, que empregam mais, que são mais amigas do ambiente, que se fixam e investem em zonas mais despovoadas”, lê-se neste ponto do programa.

Consensos, sim; acordos de regime, sim. Tanto na área fiscal como na Segurança Social, na descentralização, na revisão constitucional ou nas grandes obras públicas (tal como apelou o primeiro-ministro António Costa). Santana Lopes defende tudo isso, mas não já. “A parte final da legislatura é sempre má conselheira”. Portanto, só a partir da próxima legislatura, em 2019.