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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Na Venezuela falta tudo até a democracia

Dá sempre nisto. Na falta de tudo. Há mais de quatro meses que se registam protestos diários na Venezuela devido à crise económica, inflação, escassez de produtos, insegurança, corrupção, alegada ingerência cubana e repressão por parte de organismos de segurança do Estado. Assassinos que entram em hospitais e matam pacientes que estão a ser operados. Falta água, luz e produtos alimentares. Várias pessoas protestaram contra a escassez de produtos, a insegurança e para exigir uma educação de livre pensamento, de qualidade e democrática. A Venezuela, a abarrotar de petróleo e a morrer na miséria.

A UE é o maior produtor mundial de produtos agrícolas e alimentares

A União Europeia ultrapassou os USA na exportação de produtos agrícolas e alimentares. A balança agrícola teve um excedente em 2013 de 18,5 mil milhões de Euros. E quem os compra são os países que de tão pobres não conseguem sequer matar a fome aos seus povos. Os produtos mais elementares, os que ricos e pobres não podem deixar de consumir. O mundo, sem esta capacidade de produção de alimentos que a UE tem seria muito mais pobre e faminto. E seriam os pobres os que sentiriam a fome. Claro que nada disto interessa para quem quer destruir a UE, vendo nela, exclusivamente, uma obra do capitalismo. Os pobres e famintos não interessam perante valores mais altos.

Fruta feia, se não há nabiças leva repolho

Não é padronizada. Não tem as medidas, não é aceite pelas grandes superfícies comerciais, os produtores deitam-na fora ou alimentam animais com ela. O desperdício da abundância. Com tanta gente com fome e em dificuldade.

Uma jovem deu pelo desperdício e atirou-se a ele. Passa por cima do intermediário e vai directamente comprá-la aos produtores. Vai ali à zona do Oeste, tem vários produtores contratados e muda todos as semanas para não apresentar os mesmo produtos. O sócio ( sim é uma corporativa) queria nabos mas leva repolho. Do dia a um preço muitíssimo mais baixo. Aqui há de tudo, de jovens a velhinhos que todas as semanas vêm buscar o seu cabaz. Numa cidade como Lisboa não pensei que tantas pessoas se comprometessem com o projecto, mas está a acontecer." Se não morar na capital, nada tema, porque Isabel Soares pensa alargar a Fruta Feia a outros bairros da cidade e criar uma rede por todo o país. É isto a livre iniciativa das pessoas.

 

 

 

 

Na Venezuela falta o pão, o leite, a manteiga...

...e com uma inflação de 50%. Faltam diversos produtos de primeira necessidade nas prateleiras das lojas do país, fruto do controlo administrativo dos preços lançado pelo governo, numa tentativa de controlar a inflação mas que desincentiva a produção.

E, como sempre, vem a seguir o estado militar e a seguir a ditadura. Onde é que já vimos isto?

A par desta operação de importação de grande escala, Maduro tomou outra decisão para travar o "golpe continuado" contra a Venezuela, a "guerra económica e de sabotagem a instalações estratégicas". Anunciou o regresso dos "comandos antigolpe" cívico-militares, criados por Hugo Chávez quando instituiu a revolução socialista bolivariana na Venezuela. Haverá um em cada capital de distrito para guardar, precisamente, as empresas e os sectores estratégicos.

A privatização da EDP abre mercado dos produtos alimentares na China

A privatização da EDP aos Chineses da Threes Gorges dá frutos nas exportações de produtos alimentares. Que bem precisam. Fruta só lá vi melões e melancias.

Temos finalmente a boa notícia de que o mercado chinês está aberto ao nosso leite, aos nossos produtos derivados do leite", disse Assunção Cristas após a assinatura de um acordo de cooperação com o governo chinês, que espera estender brevemente a outros produtos como a carne de porco, os cavalos e a fruta.

Já somos quase auto-suficientes nos produtos alimentares

As nossas exportações de produtos alimentares estão a crescer há vários anos e este ano estão com um ritmo no crescimento de dois dígitos.

Até à próxima quarta-feira, a Alimentaria & Horexpo vai tentar impulsionar as exportações e mostrar que as empresas têm "níveis de competitividade e segurança alimentar" à altura da Europa e do mundo. A indústria, diz Jorge Henriques, tem feito um trabalho de casa "irrepreensível" e resiste "até ao limite". No evento, vão estar presentes 800 empresas, 70% portuguesas. O Brasil é o país convidado.

O Brasil é nesta edição o mercado convidado. Deste país, 75 compradores (dos quais 35 integram uma comitiva de compradores da ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados) marcarão presença na Alimentaria&Horexpo Lisboa 2013, integrados no programa Hosted Buyers.

A estes se juntam mais de 1.400 compradores oriundos de 70 países, entre os quais Angola, Bulgária, Cabo Verde, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estónia, EUA, Holanda, Irlanda, Israel, Lituânia, México, Moçambique, Polónia, UK, Roménia, Rússia, São Tomé Príncipe e Tunísia.