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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Se a VW não conseguir produzir aqui vai para outro lado qualquer

Quem o diz é o representante em Portugal do Grupo Volkwagen que acha um disparate a discussão que decorre entre a administração da fábrica e os sindicatos.

E lembra : a fábrica de Palmela dá trabalho directo a 3 000 trabalhadores e indirecto a mais 5 000 . Representa 1% do PIB num país onde o crescimento do PIB anda entre o 1% e o 2% .

"Não acredito [que as entregas sejam afectadas]. Mas acredito que se a própria marca vir que não vai conseguir produzir mais de 200 mil carros na Autoeuropa arranjará maneira de os produzir noutro lado qualquer", disse o administrador da SIVA, Pedro de Almeida, esta sexta-feira, 5 de Janeiro.
"Acho que isso não vai acontecer [deslocalização da produção]. Mas é um absurdo esta discussão num país que cresce 1%-2%, e numa fábrica que pesa mais de 1% do PIB e com mais de 4 mil postos de trabalho. Há pessoas que têm de trabalhar ao sábado, é chato, mas não entendo como não se chega a um entendimento. Acho que há aqui um braço-de-ferro absurdo, na minha opinião", afirmou o responsável da empresa que vende Volkswagen, Audi e Skoda.

Uma coisa é certa. É o país que está a perder .

Os alemães com as pernas a tremer na AutoEuropa

Com as pernas a tremer o grupo alemão VW já  escolheu o centro de produção que concentrará a maior parte dos modelos eléctricos.

...fábrica de Zwickau, como esta unidade fabril na região da Saxónia será a que vai concentrar a maioria da produção dos novos eléctricos. Nas palavras de Herbert Diess: será convertida no “maior centro de mobilidade eléctrica de toda a Europa”.

...confirmou também aquilo que já se sabia – a assinatura de contratos com fornecedores, de modo a permitir à marca concretizar aquilo que ela própria classifica como “a maior ofensiva de produtos e de tecnologia da história”. Sendo expectável que os acordos assinados prevejam fornecimentos a larga escala, pois só com volume a marca germânica conseguirá praticar os preços acessíveis que promete para a sua nova gama de eléctricos.

Sabendo isto, Arménio Carlos veio exigir que o governo português negoceie com o governo alemão e com o Grupo VW enquanto empurra os trabalhadores para as greves .

Não há coincidências...

Os grandes negócios do Estado - um embuste criado pelos socialistas

"A energia verde produzida pelas eólicas é dos maiores embustes criados pelos socialistas através dos longos dedos de José Sócrates e amigos. Com a desculpa de que o objetivo era criar um cluster e uma alternativa aos combustíveis fósseis na produção de energia, montaram um esquema maquiavélico. As empresas investiam milhares de milhões de euros com uma taxa garantida de rentabilidade, portanto sem risco, e o consumidor ia pagando através da conta da luz. O Governo ficava bem na fotografia, os investidores ricos, se calhar alguns governantes também, e os consumidores pagavam tudo sem se aperceberem. Algo tão escandaloso que, em comparação, faz das PPP rodoviárias um bom negócio para o Estado."

PS : Expresso - João Viira Pereira

O défice externo duplica

O artigo de hoje: O superávite da balança comercial portuguesa deteriorou-se no primeiro semestre do ano. Razão? As importações, que subiram 14,7%, cresceram mais do que as exportações (13,2%) e nem o bom desempenho da balança de "serviços" (onde pontifica o Turismo) conseguiu compensar o efeito negativo. Recorde-se que há semana e meia, quando o INE divulgou os valores do PIB para o segundo trimestre, lembrou que o desempenho da balança comercial teve um contributo negativo líquido para o crescimento económico.
O que é que tudo isto significa? Que estamos perante o primeiro sinal amarelo à política económica seguida pelo país: o aumento do rendimento (salários, pensões...), sem contrapartida na produção nacional, vai direitinho para as importações. Mais: o comportamento das contas externas mostra a fragilidade da recuperação económica portuguesa, ao contrário do que tem sido vendido pelo governo. Basta que alguma coisa corra mal no Turismo e/ou com as exportações e o rombo nas contas externas será imediato.
O que está a acontecer mostra que os conselhos para uma devolução cuidadosa e faseada de rendimento são mais do que sensatos. A menos que Portugal queira regressar aos problemas do passado recente

O sector das frutas e dos legumes duplicará a produção e as exportações em cinco anos

Qual é o trunfo de Portugal sendo que em quantidade não poderá ser competitivo ? A precocidade ( fruta madura no mercado um mês antes da concorrência), o sabor e o aroma, especialmente temperados pelas influências mediterrânicas e atlânticas em simultâneo.

A pêra rocha delicia os alemães e grande parte da Europa tal qual a laranja que só não vende mais porque não produz mais. E temos os frutos vermelhos ( morangos, mirtilos, groselhas, amoras e framboesas). Um crescimento de 30% face ao ano anterior.

Consolidadas as vendas na Europa seguem-se a Colômbia, o México , o Peru , e a China. Há imensos projectos em fase de desenvolvimento, nomeadamente na área da pêra, dos frutos vermelhos e dos kiwis que irão duplicar a produção.

As exportações já representam 97% das importações de fruta quando em 2010 apenas representavam 65%. O segredo ? Um mega-acordo conseguido pela Portugal Fresh com o gigante da distribuição Lidl que agora está interessado também em vender fruta portuguesa nas suas lojas fora da Europa.