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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Em que ficamos ? O governo quer a Lufthansa para privatizar a TAP

Se a orientação que o governo tem revelado acerca do que quer para a TAP fosse usada na pilotagem dos aviões há muito que nenhuma aeronave voava.

Afinal a reestruturação tem em vista encontrar um parceiro privado - uma companhia de transporte aéreo  de preferência a Lufthansa - para encontrar uma hipótese de sobrevivência. Nacionalizar para privatizar eis a estratégia depois de caírem com os burrinhos na água e de terem devorado cerca de 4 mil milhões.

Mas para chegar à dimensão que permita a viabilidade da companhia o governo vai ter que fazer o que nunca quis. Despedir, vender aviões, ceder rotas...

Isto é tudo um grande buraco mas a gente diverte-se imenso.

 

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Há pressa em vender o Novo Banco e privatizar a TAP ?

Num caso e noutro as questões nucleares são semelhantes. Falta de um núcleo accionista estável que assegure a reposição dos capitais próprios e a contingência de, entretanto, perder valor.

No Novo Banco, há que assegurar que mantenha o apoio à economia, às empresas e às famílias. Estabilizar o banco, os seus 6 000 funcionários, depósitos e fornecedores. Com a pressa em vender há sempre a hipótese de aparecerem uns aventureiros, como os "fundos abutres", que em pouco tempo não deixam pedra sobre pedra. Porque compradores para o Novo Banco haverá sempre, a questão será a sua qualidade. Não parece que a pressa ajude.

Quanto à TAP, apesar da qualidade da gestão de Fernando Pinto, há realmente o perigo de a companhia perder valor. Porque o accionista estado não tem dinheiro para acompanhar a evolução do negócio. Faltam aviões, falha a manutenção, sobram as greves e passageiros descontentes. Bem andou o governo em recuar no anterior processo da privatização. Ao contrário do que muita gente pensava a TAP não é tão apetecível como nos queriam fazer crer. Agora há várias intenções de compra que asseguram credibilidade. Salvar a reputação da TAP é mais importante que a manter pública.

Privatizem-na e acabem com a festa...

Eu não concordo mas a verdade é que a Caixa Geral de Depósitos nossa, muito nossa, faz tudo para ser privatizada. Devia ser o motor do crescimento da nossa economia, financiar as centenas de milhar de PMEs mas a verdade é que anda a brincar aos hospitais, a investir lá fora que isto não há nada como ser internacional. Resultados? Um "alívio" segundo o comunicado da administração :

A Caixa Geral de Depósitos apresentou um resultado líquido negativo de 394,7 milhões de euros em 2012, o que representa um alívio face ao prejuízo de 488,4 milhões de euros registado um ano antes. Como se vê vai de vento em popa e não contamos com o dinheiro que o estado lá mete. Nem com o dinheiro que os governos de lá tiram para jogar às maiorias accionistas de empresas privadas...