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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Na TAP o governo deve-nos uma explicação

Nem é pública nem é privada. A companhia aérea foi mais uma ideia manhosa que está a dar maus resultados para o Estado . Com o selo de António Costa .

Nada foi feito e a soma de uma péssima privatização – onde, descansem, também respondíamos por mais de 600 milhões de dívida da TAP - com uma má renacionalização parcial - onde o Estado tem uma influência limitada mas responde pelos montantes necessários para recapitalizar a TAP sempre que os capitais próprios atinjam valores inferiores a 571,3 milhões de euros negativos – é sinal de permanentes má notícias.

Ou há lucros e o Estado passa de ter 50% para receber apenas 5% dos mesmos, ou há prejuízos e de repente é como se a empresa fosse pública. Isto é um pesadelo para o contribuinte. E o Governo deve-nos uma explicação.

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Entre a opacidade e a privacidade a que todos têm direito

Os cidadãos têm direito à sua privacidade e os estados têm direito a cobrar impostos. Entre a opacidade e a privacidade há que encontrar o equilibrio . A opacidade é inimiga da democracia e da justiça. Mas a privacidade da propriedade individual é um direito . Mas tem que ser responsável. A privacidade não responsável não pode estar ao serviço do crime financeiro.

Ao contrário do que oportunisticamente têm proclamado alguns, têm sido as organizações inicialmente estabelecidas pelos países ocidentais (da OCDE à União Europeia, passando pelo Banco Mundial) os maiores lutadores, na prática, e com crescente eficácia, contra a fraude financeira e o uso de praças ou instrumentos inimigos da transparência.

As práticas fraudulentas são inimigas do mundo livre. Há que lhe por termo sem delongas.