Os sectores prioritários, exportadores, são há muito conhecidos, é só preciso não gastar mal como habitualmente.
Apostar nos setores errados e em empresas sem viabilidade não gera crescimento, antes pelo contrário como aprendemos nas últimas décadas. Por muito generoso que este pacote possa parecer, os outros países também vão receber muito mais. Nas ultimas décadas, Portugal atrasou-se face aos restantes países da convergência. Se agora se voltar a atrasar, pode ser para sempre…
Do lado dos mais prioritários surgem as indústrias exportadoras, como a indústria automóvel, da pasta de papel, agricultura, madeiras, maquinaria, transportes e têxteis e também, serviços de consultoria informática. Já do lado dos menos prioritários, surgem principalmente atividades imobiliárias e de turismo. Curiosamente, o setor dos transportes aéreos está no grupo dos menos importantes, mas foi para já o que recebeu mais apoio, com o empréstimo de 1200 milhões de euros para a TAP, e que será provavelmente o primeiro de muitos…
"O BE exige ao governo a atribuição de matrícula ao navio negreiro Aquarium, mas da referida agremiação nem uma palavra de apreensão sobre os 500.000 portugueses que correm risco de vida na Venezuela. Estamos entendidos a respeito da hierarquia das prioridades."
O Bloco não para, está a adivinhar o desastre nas próximas eleições. As propostas que apresenta são de gente pouco exigente consigo própria, leves e populistas. Vai pagá-las .
As autoridades francesas recusaram o pedido. "De momento a resposta é não", disse Bruno Le Maire, ministro francês das Finanças. Segundo Le Maire, os navios nestas condições devem, segundo as regras europeias, aportar no porto mais próximo e Marselha não é o porto mais próximo [seria em Itália]. "As questões das migrações devem ser lidadas com clareza e firmeza e as regras europeias devem ser respeitadas."
A politica bloquista é a bem conhecida " é o quanto pior, melhor ", derrubar a União Europeia por dentro e colocar o governo de António Costa contra as regras europeias.
Os doentes já podem escolher dentro do SNS o hospital que mais lhes convém. E os hospitais públicos têm agora estabelecidos prazos para consultas e cirurgias, recorrendo à capacidade instalada no SNS ou no sector convencionado .
O que não é admissível é haver 120 000 doentes à espera de cirurgia fora do prazo médio terapêutico.
Na prática, os doentes que tenham uma credencial para fazer um exame passada por um médico de família continuarão a poder ir logo a uma clínica com convenção do SNS. Mas o objetivo, explicou ao i o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, é que os hospitais possam disponibilizar os seus serviços aos cuidados primários e aumentar a transferência entre hospitais do SNS, com os prazos de cada unidade a serem monitorizados no portal do SNS, tal como já acontece nas consultas, cirurgias ou urgências. O novo Centro de Contactos do SNS, previsto para este semestre, vai também permitir agendar exames tendo em conta a disponibilidade das diferentes instituições, diz Fernando Araújo.
Não parece. Para o actual governo as pioridades são primeiro o défice, segundo o défice, terceiro o défice, ao contrário de tudo o que diziam o PCP e o BE.
O investimento desapareceu para parte incerta e a economia é "poucochinha " como admitiu António Costa. O Serviço Nacional de Saúde , o tal que o anterior governo estava a desmantelar ,soçobra em dívidas que não consegue pagar e em doentes que não consegue tratar.
Sem surpresa, chegamos ao final do ano com problemas no funcionamento de hospitais e escolas. Iguais ou parecidos aos que, até ao ano passado, eram vistos como estando “a matar o SNS” ou a “desvalorizar o ensino público com o objectivo de privatizar o sector”.
Este foi, pois, o ano em que o PS, o Bloco de Esquerda e o PCP se confrontaram com a realidade, perceberam o que quer dizer na prática a expressão “não há dinheiro”, praticaram a austeridade e até aparecem a apresentar o défice bem abaixo dos 3% como uma enorme conquista. Alguém sonharia há um ano?
Resolver este magno problema devia ser a prioridade das prioridades na Educação. Porque os colégios privados estão cheios de alunos ricos e as boas escolas públicas estão cheias de alunos remediados. Para os pobres é que não há oportunidade nenhuma de aceder a uma boa escola.
Mas o que se discute na educação são as carreiras e a colocação dos professores e mais recentemente obrigar os alunos a frequentar a escola pública que rejeitam. Uma humilhação para as escolas rejeitadas.
O governo decide alegremente pelo povo, retirando a liberdade de escolha dos mais pobres. Pois os mais ricos ainda podem pagar para manter essa mesma liberdade. Enquanto houver iniciativa privada em Portugal. Até serem todos pobres e todos iguais… a depender do Estado e dos sucessivos governos.
Continuando a implementação das suas políticas de esquerda, o governo defende a sua liberdade de escolha decidindo o melhor pelo povo, para o povo. E a sua melhor escolha é pela escola pública para os mais pobres, deixando os colégios privados só para os mais ricos, que podem pagar pela sua educação.