O brexit tem vindo a mostrar que foi exagerado prever o fim do euro. Quem anda em bolandas é o Reino Unido enquanto a Zona Euro cresce:
"Considerando que “os eurocéticos britânicos têm vindo a prever o fim do euro desde que a moeda foi lançada”, “avisando que está condenado ao falhanço, que é ‘uma ponte a arder sem saída”, o jornal contraria o determinismo com o facto de “um dos elos mais fracos da Zona Euro parecer cada vez mais seguro”. Com a libra a afundar e o país a tentar mostrar resultados num período conturbado, os valores económicos defendidos pelos britânicos são a lição errada. "
Enquanto o país arde e o SIRESP não funciona o primeiro ministro brinca com a tragédia. É que quem anda agora a vender a imagem de um político de horizontes largos foi ministro da Administração Interna, e que por isso mesmo foi a pessoa ( ou umas das poucas pessoas) que poderia ter evitado os actuais incêndios ( ou pelo menos os incêndios-tragédia).
Num desespero cego não consegue furtar-se a esta figura ridícula de dar lições sobre antecipação dos desastres. Logo ele que atirou milhões de euros para cima do problema com os resultados que agora estão à vista.
António Costa julga que somos todos ingénuos como António José Seguro.
As previsões para a economia são todas no sentido do crescimento à roda de 2,0%. A Católica prevê 2,2% e uma das razões é a possibilidade do 1º trimestre ter sido robusto. A anterior projecção apontava para 1,9%. O NECEP justifica esta revisão em alta com a possibilidade de primeiro trimestre forte e a "inexistência de consequências óbvias da crise do BES no andamento da economia".
Se for assim, há margem orçamental para aliviar as empresas e as famílias. As maiores dúvidas mantêm-se à volta de dois pilares : investimento e desemprego que poderão ainda não estar ao nível desejado.
Portugal hoje colocou dívida a juros historicamente baixos e o preço do petróleo subiu para perto de 60 dólares o barril, bem abaixo do estimado no orçamento para 2015, 97 dólares.