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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A escola centralizada na Frenprof e no Ministério finou-se

Curiosamente foi a pandemia que acelerou o processo da sua morte. Mostrou que a escola precisa da presença de professores e alunos mas também mostrou que há outros instrumentos para ensinar e para melhor envolver os alunos. Está a chegar a escola que responde a todos e a cada um dos alunos.

As escolas são todas diferentes com professsores e alunos diferentes e exigem medidas adequadas às diferentes realidades. Proximidade.

A escola do futuro está a chegar, não tanto pela introdução das tecnologias educativas, mas porque a escola está obrigada a mudar. Com a pandemia, tornou-se mais evidente o fim do modelo pedagógico de transmissão do conhecimento, passivo, desconectado dos interesses dos alunos, entediante. Por outro lado, bastou um curto período de confinamento para que se entendesse a importância da escola, que deixou de ser apenas o lugar onde se vai para adquirir aprendizagens estabelecidas pelos planos curriculares.

Refletindo sobre o sentido da escola em La escuela que viene, Magro mostra como é possível e está a chegar uma escola capaz de diagnosticar e se adequar aos interesses, ritmos e capacidades de cada aluno. Uma escola em que cada um possa ter a sua própria respiração e respirar em conjunto ("conspirar"), uma escola que transforme os conhecimentos e capacidades em bens comuns.

Não se trata de inventar outra escola, mas voltar a pensar e construir o que é a escola do futuro que pertence a todos.

Ensino presencial tem mais vantagens do que riscos

Nos países onde as escolas reabriram não há evidências de uma maior propagação do coronavírus.

"A interrupção das atividades escolares e extra-escolares ditada pelo confinamento teve grande impacto na saúde das crianças, a nível da aprendizagem, da socialização e da saúde mental.", afirmam, apresentando como exemplo o aumento da dificuldade de concentração.

"A escola deixou de ser o espaço para brincar, processo essencial ao desenvolvimento infantil, e o espaço seguro, onde existe alimento e ternura, tão necessários em alguns casos. Foi exigido enorme esforço às famílias na conciliação entre o trabalho e a vida familiar, que não se poderá prolongar no tempo. São todas fortes razões para que se retome o ensino presencial", sublinham.

Para estes especialistas, a informação disponível sobre a transmissão do vírus SARS-CoV-2 "é escassa", mas sugere que as crianças não "sejam o grande veículo de transmissão da infeção".

A chantagem da Frenprof não impede escola presencial

Governo e câmaras da área Metropolitana de Lisboa preparam abertura das aulas presenciais em Setembro

As escolas nas 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa (AML) que se encontram em estado de calamidade devido à Covid-19 devem retomar o ensino presencial em setembro, um objetivo assumido esta segunda-feira pelo Governo e autarcas.

Na reunião, foram discutidas as condições de funcionamento das escolas, “garantindo flexibilidade nos horários, garantido regras de fornecimento das refeições escolares, garantindo as condições para que se apliquem as recomendações da Direção Geral da Saúde (DGS), em matéria de distanciamento, de segurança, com o princípio de obrigatoriedade de utilização máscara para os estudantes com mais de 10 anos”, adiantou o titular da pasta da Administração Interna, ressalvando que estas são práticas mais exigentes do que aquelas que estão a ser, neste momento, exigidas na maioria dos países euro.

E é assim, o alucinado sindicalista Nogueira fica a falar sozinho com o seu imenso ódio à escola e aos alunos a envenená-lo. Que seja rápido.