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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Os grandes negócios do Estado : A TAP tem um prejuízo de 582 milhões

O governo socialista e os seus compagnons de route da esquerda sempre com olho para o negócio reverteram a privatização da companhia aérea e cavaram mais um enorme buraco negro para os contribuintes.

Aos 1 200 milhões que o Estado lá meteu há meses, acrescem mais 582 milhões de prejuízo nestes meses de pandemia. E podemos assegurar que em 2021 e anos seguintes mais uns milhões largos vão ser pagos pelo Estado à companhia nossa de bandeira.

É este o balanço até Junho. É só fazer contas até Dezembro. Mil milhões por ano nos próximos três anos de prejuízo. É difícil fazer pior.

Agora, o desafio é redimensionar a TAP à procura que sairá desta crise e que a associação internacional do setor, a IATA, aponta para um prazo mais longo do que à partida se esperava. De acordo com a IATA, antes de 2024 não haverá recuperação ao nível dos valores pré-pandemia.

Estadistas com visão é o que é...

A China pode ter que pagar o prejuízo ?

O mundo depende em muitos sectores da China mas a China também depende do resto do mundo.

Tendo a China investimentos estatais em todo o mundo poderá ser muito vulnerável à aplicação de sanções que consistam, por exemplo, no sequestro dos seus interesses noutros Estados. Poderiam ainda ser introduzidas restrições a viagens de e para a China, com a invocação adicional de razões sanitárias, visto esta ser a terceira epidemia que teve origem na China neste século.

Será que o Ocidente tem a coragem de enveredar por este caminho que introduziria um enorme factor de mudança no mundo em que vivemos?

Sim, será possível, mas a melhor medida por todas as razões, é o mundo ocidental fazer regressar a produção industrial que deslocou para a China por razão de menores custos.

E, além disso, é feio o Ocidente aproveitar-se do dumping social existente naquele país com a exploração de mão de obra pouco qualificada.

A reversão da TAP - os grandes negócios do Estado

O Estado reverteu a privatização da TAP ficando com 50% da empresa. Descobriu agora que esses 50% lhe dão o direito de pagar 50% dos prejuízos que andam nos 100 milhões/ano. Apesar dos amigos socialistas experts que tratam dos grandes negócios do estado.

Que o accionista americano, proprietário de uma companhia aérea nos USA e de outra no Brasil, tenha arregalado o olho empresarial para a TAP é bem compreensível. As companhias do outro lado do Atlântico encaminham os passageiros para a Europa via TAP e a TAP encaminha os passageiros deste lado do Atlântico para as companhias das américas. Razão para o accionista ter ficado com a "gestão corrente" da companhia. O Estado contentou-se com a "gestão estratégica", isto é, não manda nada. Mas paga metade dos prejuízos.

Os resultados das duas companhias do outro lado do Atlântico são-nos cuidadosamente escondidos não vá a gente perceber que estão a ter lucros. É que com política de " code share" entre as companhias cabe à "gestão corrente" ( privados) distribuir as receitas e os custos. E eu gostava de analisar as contas de exploração.

Uma coisa é certa, para já " o grande negócio da reversão da TAP" só dá prejuízos ( enormes) para o estado.

Companhia aérea de bandeira, dizem eles...

 

Tragédia económica na TAP nacionalizada

É um fartote de rir se não fosse caso sério. A TAP que este governo renacionalizou e na qual colocou uma série de amigos apresenta um prejuízo em 2018 de cerca 150 milhões de euros. Como o Estado possui 55% do capital cabe-lhe a parte maior do prejuízo. Grande ideia nacionalizar .

Os privados accionistas que têm os seus interesses empresariais na TAP conectados com outras companhias aéreas no Brasil e nos USA não estão preocupados. Para eles é só uma manta que esticada não cobre ainda os pés mas que cobre o resto do corpo . Os custos e as receitas podem ser imputados aos diversos operadores por forma a perder na TAP mas ganhar lá fora.

O empresário e acionista David Neeleman adota uma posição confiante, tendo comprado por 49 milhões de euros a participação indireta dos chinesas da HNA, que saem da TAP na sequência de problemas complexos no desenvolvimento das operações internacionais do seu grupo, que continua a desinvestir, alienando participações em várias geografias.

Quanto ao acionista português, Humberto Pedrosa, também mantém expectativas confiantes, tendo o seu filho David Pedrosa como administrador executivo – numa comissão executiva que integra Antonoaldo Neves e Raffael Guaritá Quintas.

Mas pronto os amigos de António Costa ganham bem e recomendam-se .

A privatização da CAIXA pela mão do PS

Há coisas do caraças e a situação da CAIXA é uma delas. Com a venda a privados de títulos que se podem transformar em capital - caso de necessidade por acumulação de prejuízos que é uma coisa do caraças mas habitual na CAIXA .

A Caixa Geral de Depósitos revelou quase dois mil milhões de perdas. Em grande medida, o prejuízo resulta de empréstimos irrecuperáveis, feitos durante os consulados de Sócrates como primeiro-ministro. As notícias dizem que o PS desvaloriza as perdas. O contribuinte que as pague. O banco do Estado tem sido o banco da oligarquia política.

Em Bruxelas é que isto não passou despercebido e vá de se lembrarem de mais uma coisa do caraças . Se a CAIXA não se portar bem os privados da CAIXA vão ter que defender o seu dinheiro e isso vai dar um escarcéu do caraças.

Sim, porque é que Bruxelas exigiu a participação de dinheiro privado na recapitalização da CGD se não para segurar a mão invisível e sôfrega do estado ?

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