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BandaLarga

as autoestradas da informação

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400 000 empregos - assim vieram assim se foram

Outra grande vitória de António Costa e do seu governo era a criação de emprego .Como o governo não tinha feito nada para beneficiar as empresas e chamar investimento estrangeiro logo se percebeu que era emprego precário . Assim veio assim se foi.

O Turismo cresceu em Portugal devido à insegurança nos países nossos concorrentes. Crescia o turismo crescia o emprego, precário, mal pago e de baixa formação. Os jovens formados com altas competências continuaram a emigrar.

Foi esta a vitória que Costa e seus muchachos nos venderam. Veio a primeira rabanada de vento e logo tudo se desmoronou.

Num país onde a iniciativa privada é vista como parente pobre, carregada de impostos e de barreiras, só conseguirá crescer economicamente de forma sustentável com reformas estruturais difíceis de fazer, contra os inimigos da criação de riqueza. E não será este partido socialista que se associa a partidos contrários à liberalização da economia que alguma vez o fará.

O PS, PCP e BE que enchem a boca com emprego precário deviam ter a honestidade de pedir perdão a estes 400 000 desempregados.

A geringonça saiu-nos cara .

 

São só truques

Há mais gente com emprego ? Parece que sim. Pelo menos todos os precários que trabalhavam para o Estado e  os bolseiros e investigadores que trabalham para as Universidades arranjaram emprego fixo. É mau ? É, porque como disse o reitor da Universidade de Lisboa este é o "maior golpe sofrido pela Universidade na sua independência e sustentabilidade".

Vamos todos pagar empregos que não sabemos se são ou não necessários, sem um estudo prévio sério .A esquerda a distribuir empregos para a vida. Quando o estado não conseguir encontrar mais receitas nem mais empréstimos vamos arranjar um qualquer PEC IV salvador.

Outro truque é fazer altas retenções mensais do IRS na fonte . O estado obtém assim um empréstimo sem juros e arredonda as contas mensais. No ano seguinte, já depois das contas estarem apresentadas e aplaudidas como grandes feitos, faz as devoluções aos contribuintes.E o que mostra isto ? Que o pagamento das despesas não se faz de uma só vez no fim do ano, faz-se ao longo do ano e que são precisas receitas mensais .

E também se corta no investimento, mas a narrativa é que há crescimento de 20% em relação a 2016. O que não se diz é que o executado está muito longe do previsto para 2017.

Felizmente que a economia da Zona Euro está a crescer e vai mascarando a realidade portuguesa, comprando mais os nossos produtos. Mas as reformas para a mudança não se vê nem uma.

Quando chegar nova crise ( e só não sabemos quando) vamos encontrar os nossos velhos problemas . É isto o que a geringonça nos está a preparar.

É como os incêndios, apagam-se mas as condições para novos fogos ficam lá todas. António Costa como ex-ministro da Administração Interna sabe disto como poucos.

 

Os 20% empregos restantes são os criados pela CGTP

Os bons. Os empregos permanentes, bem pagos e com direito a férias e a outros direitos adquiridos. A questão é que os criam para eles mesmos . Há sindicalistas há mais de 20 anos com emprego seguro e bem pago. Sem avaliação e sem mérito. Especialistas em arruadas, manifestações e obedecer ao partido - mãe.

Criticando a política social e laboral do atual Governo, Arménio Carlos pediu que o dia das eleições legislativas, 4 de outubro, seja usado como um “dia nacional de luta” para que haja uma “rutura com o Governo PSD/CDS e de apoio à política de esquerda e soberana que a CGTP defende”.

A imaginação é que não é muita . O PCP defende uma politica patriótica e de esquerda. Parecido, não ?

Precários...

Os treinadores de futebol não tem como proteger-se das más prestações da equipa e dos maus resultados. Trabalham por objectivos e ganham por objectivos. Ganham muito, claro!

Um trabalhador que ganhe muito mas cujo posto de trabalho está sempre na contingência de ser ocupado por outro, é um precário? Então a diferença não está na segurança do emprego, está no vencimento? Isso quer dizer que quem ganhe muito é sempre precário e que quem ganha pouco tem que ter emprego para sempre?

E, quando se ganha mais que os outros trabalhadores e, mesmo assim, há mais segurança no trabalho ? Não há produtividade, não se obtêm resultados, não se fazem avaliações, não se mede o mérito...

Percebem o raciocinio dos sindicatos da função pública? E percebem onde isto nos leva?

PS : claro, que, se os sindicatos não apresentam resultados ( manifs, reinvindicações...) também podem passar de nababos a precários...