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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Portugal é um país livre mas não é um país próspero

Portugal há 20 anos que não cresce. Temos uma dívida que não desce, salários baixos e 2 milhões de pobres. Só resolveremos estes problemas com o crescimento do PIB por um período prolongado no tempo. Para isso é preciso mudar o modelo económico.

A Iniciativa Liberal defendeu este sábado que caso se resista a "conformismos e falsos unanimismos" e se impeça que "o Estado se confunda com um partido", os portugueses "serão tão bons como os melhores e mais livres do que nunca".

Portugal foi ultrapassado por países que eram mais pobres do que nós. Temos que ter a humildade de aprender com esses países e mudar. Não temos que ser pobres.

"Graças ao 25 de Abril e ao 25 de Novembro, nasceste num país democrático e livre, mas a liberdade que verdadeiramente interessa não é a dos países, é a das pessoas e não há verdadeira liberdade enquanto não houver igualdade de oportunidades e possibilidade de escolha".

A escola pública não garante a igualdade de oportunidades e a saúde pública não garante a possibilidade de escolha. Só com mais riqueza é que os portugueses terão mais igualdade e mais liberdade de escolha. Nessa altura seremos um país mais livre e também mais próspero.

Não é por acaso que Portugal não cresce apesar dos milhões em subsídios europeus, em dívida e da elevada carga fiscal. A quem interessa este estado de coisas e não deixa mudar ?

Mais do que nunca é preciso questionar os donos disto tudo.

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PS : homenagem de Rosete Rodrigues

É a economia, estúpidos

Não, não somos um país próspero. Vê-se nos hospitais que atiram doentes para listas de espera, nos centros de saúde que fecham e na falta de médicos e enfermeiros.E nas escolas sem professores e sem pessoal. E nos salários que não garantem uma vida digna a quem trabalha.

A culpa não é só deste governo mas é muito do PS que governa há 20 anos nos últimos 24. O partido do poder que não consegue viver sem exercer o poder, sem distribuir pelos mais chegados que lhe garantem o apoio necesssário.

E não foi há 10 anos, foi em 2019, esta semana, a mesma em que, no Parlamento, António Costa jurava a pés juntos que estava virada a página da austeridade e que vinha aí a prosperidade. Não vem. Nem a prosperidade está aí à espreita, nem a austeridade em Portugal é uma realidade ultrapassada. E a saúde é, provavelmente, o exemplo mais gritante.

Mas a política é também a arte das escolhas. Das opções que se fazem. E enquanto essas opções não passarem por uma estratégia económica que torne Portugal um país mais competitivo, com níveis de crescimento económico que tornem sustentável o papel do Estado, ninguém se devia atrever a falar num país próximo da prosperidade. Enquanto o dinheiro dos impostos não servir para termos um Serviço Nacional de Saúde digno desse nome, a austeridade não acabou.