Segundo alguns espíritos avisados, os 46% de brasileiros que votaram em Bolsonaro são racistas, machistas, homofóbicos, etc., enfim, gente deplorável e sem desculpa. Admitamos que sim. Resta uma pergunta: esta gente já era assim quando Lula e Dilma foram eleitos, ou tornou-se assim durante a longa governação do PT? Seja qual for a resposta, é um sinal de que as políticas “inclusivas” de esquerda não funcionaram ou, pior ainda, foram contraproducentes.
O ditador Maduro e os seus acólitos recuaram em toda a linha face à movimentação do povo venezuelano nas ruas . Na verdade é o povo quem mais ordena tal como aconteceu em Portugal nos idos de 70. O povo quer democracia, um estado de direito, liberdade e pão. Não quer ser guiado como um rebanho por burocratas de pensamento único.
A Agência Lusa avança que os representantes das principais instituições do país reuniram-se na noite de sexta-feira, no âmbito do Conselho de Segurança Nacional, e decidiram, segundo o texto divulgado, “exortar” o Supremo Tribunal a “rever as decisões” em causa “a fim de manter a estabilidade institucional e o equilíbrio de poderes”.
Criticado internamente pelo povo e pelos orgãos democraticamente eleitos e, externamente, pela União Europeia, Associação dos Países do Sul e pelos US, Maduro coberto de vergonha agarra-se ao poder .
Deixo-a aqui tal qual ma venderam . O querido líder a ser despachado o mais depressa possível , mas ninguém ficou em casa não fosse de cana ( de açúcar) . Claro que na comunicação social portuguesa nem pó , é só amor e clamores .
Outra hipótese é o povo, de contente que estava, nem querer ver .
Sempre a tentativa de cercear a liberdade de voto. O povo está enganado e, enganado, ainda vai votar neste governo. O espectáculo da campanha vai ser triste, mas o que será mais desolador será ver a quantidade de votos que os partidos do Governo vão, apesar de tudo, recolher, ilustrando as limitações da democracia. Assim como é desoladora a prevista vitória do PS, cujas promessas eleitorais e prática política se situam não no domínio da real alternativa e da construção de uma sociedade mais justa mas no domínio da nuance em relação ao PSD. Enfim, mais uma vez o povo enganado, não vai votar como eu quero o que demonstra as limitações da democracia.
Aquela frase é perigosa e dá a dimensão das "torturas" que andam em muitas cabeças. Poucas frases resumem tão fielmente as ditaduras. E neste vídeo há ameaças veladas.
ANÁLISE | Policias e Polícias. E Jerónimo... Foi bem feito, boa peça teatral. Útil politicamente para todos. Fronteiras definidas, cada um jogou seu jogo. Sabendo que, quem ultrapassasse desta vez a fronteira, perderia aos olhos da opinião pública. Tirando partido dos incidentes da manif anterior, onde o PCP demonstrou que, se quisesse, podia causar danos à democracia e ao governo, o comando dos manifestantes atingiu os seus alvos. Primeiro, voltou a mostrar que domina sindicalmente as forças policiais e que é capaz de mobilizar muitos dos seus agentes - e usá-los. Segundo, mostrou a sua organizada força na rua, os manifestantes de hoje receberam instruções para se comportarem e fizeram-no com disciplina. Terceiro e importante, representaram uma boa peça de agit-prop - colocaram as TV'S e as pessoas à espera de outro excesso e não houve excesso, mas toda a gente esteve diante das pantalhas das TV's e viu o que viu (audiências multiplicadas, portanto). Quarto, as pessoas não viram excessos, desta vez, viram uma civilizada manif, corrigindo a ideia anterior do mau exemplo dos agentes policiais perante os cidadãos. Do outro lado, o ministro ganhou também e passou na prova de força. Primeiro, porque deu mostras de ter 'disciplinado' a polícia e de que não hesitaria em usar a força, ou, seja, mostrou autoridade - a haver algo teria de ser muito grave e perigoso para as duas partes. Segundo, porque, com isso, transferiu para o PCP e os sindicatos os graves danos para as instituições e a democracia desse 'algo' - com as consequências políticas daí resultantes. As polícias e os polícias,esses, entenderam-se: ninguém provoca ninguém, ninguém bate em ninguém. Poderia ser um filme, um filme de final feliz. Efeméride: o PCP comemorou em beleza o seu 93º aniversário, como ele gosta. Adicionou às centenas de agentes umas centenas das suas tropas sindicais privadas, mas essa adição também faz parte destes jogos. Todos seremos muitos. Juntos seremos mais.
Estádios, autoestradas e pontes. Onde é que já vimos isto? Europeu, Expo 98, estádios, autoestradas...dez anos passados estávamos na bancarrota. A Carla do vídeo tem razão. Basta olhar para o que aconteceu em Portugal.