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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Eu conheço um país que muitos de nós não conhecem

Afinal nós Portugueses até somos bons... Quem diria??

"Eu conheço um país que em 30 anos passou de uma das piores taxas de mortalidade infantil (80 por mil) para a quarta mais baixa taxa a nível mundial (3 por mil).
Que em oito anos construiu o segundo mais importante registo europeu de dadores de medula óssea, indispensável no combate às doenças leucémicas. Que é líder mundial no transplante de fígado e está em segundo lugar no transplante de rins.
Que é líder mundial na aplicação de implantes imediatos e próteses dentárias fixas para desdentados totais.
Eu conheço um país que tem uma empresa que desenvolveu um software para eliminação do papel enquanto suporte do registo clínico nos hospitais (Alert), outra que é uma das maiores empresas ibéricas na informatização de farmácias (Glint) e outra que inventou o primeiro antiepilético de raiz portuguesa (Bial).
Eu conheço um país que é líder mundial no sector da energia renovável e o quarto maior produtor de energia eólica do mundo, que também está a construir o maior plano de barragens (dez) a nível europeu (EDP).
Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o primeiro sistema mundial de pagamentos pré-pagos para telemóveis (PT), que é líder mundial em software de identificação (NDrive), que tem uma empresa que corrige e detecta as falhas do sistema informático da Nasa (Critical)e que tem a melhor incubadora de empresas do mundo (Instituto Pedro Nunes da Universidade de Coimbra)
Eu conheço um país que calça cem milhões de pessoas em todo o mundo e que produz o segundo calçado mais caro a nível planetário, logo a seguir ao italiano. E que fabrica lençóis inovadores, com diferentes odores e propriedades anti-germes, onde dormem, por exemplo, 30 milhões de americanos.
Eu conheço um país que é o «state of art» nos moldes de plástico e líder mundial de tecnologia de transformadores de energia (Efacec) e que revolucionou o conceito do papel higiénico(Renova).
Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial e que desenvolveu um sistema inovador de pagar nas portagens das auto-estradas (Via Verde).
Eu conheço um país que revolucionou o sector da distribuição, que ganha prémios pela construção de centros comerciais noutros países (Sonae Sierra) e que lidera destacadíssimo o sector do «hard-discount» na Polónia (Jerónimo Martins).
Eu conheço um país que fabrica os fatos de banho que pulverizaram recordes nos Jogos Olímpicos de Pequim, que vestiu dez das selecções hípicas que estiveram nesses Jogos, que é o maior produtor mundial de caiaques para desporto, que tem uma das melhores seleções de futebol do mundo, o melhor treinador do planeta (José Mourinho) e um dos melhores jogadores (Cristiano Ronaldo).
Eu conheço um país que tem um Prémio Nobel da Literatura (José Saramago), uma das mais notáveis intérpretes de Mozart (Maria João Pires) e vários pintores e escultores reconhecidos internacionalmente (Paula Rego, Júlio Pomar, Maria Helena Vieira da Silva, João Cutileiro).
O leitor, possivelmente, não reconhece neste país aquele em que vive. Este país é Portugal. Tem tudo o que está escrito acima, mais um sol maravilhoso, uma luz deslumbrante, praias fabulosas, ótima gastronomia. Bem-vindo a este país que não conhece: PORTUGAL."

Nicolau Santos," in Revista up da TAP"

Uma economia congelada não cria riqueza

A luta faz-se em três frentes. Nas empresas, nas famílias e no Estado.

Com as empresas fechadas ou a meio gaz, mingam os salários e aumenta o desemprego, assim atingindo as famílias e a redução de impostos, taxas e taxinhas obrigam o Estado a chegar-se à frente.

Para os estatistas este movimento é tido como "todos recorrem ao Estado". Para os liberais é preciso que o Estado devolva à economia o que lhe retirou.

O que se exige ao Estado cobrador de impostos é que quando a economia soçobra esteja em condições financeiras ( controlando défices e dívida ) para ajudar. E isto explica o desespero de António Costa.

A Holanda dos gajos de quem ninguém gosta tem uma dívida pública que ronda os 50% do PIB, Portugal tem uma dívida que ronda os 120% do PIB. A Holanda,  por isso, não precisa de andar a pedinchar dinheiro, a bom tempo realizou as reformas difíceis para acumular almofadas financeiras que usa agora no meio da tempestade. Portugal não fez reforma nenhuma andou a distribuir o que pouco dinheiro que tinha.

Portugal como não poupou está indignado. Arranje-se pois, um inimigo externo .

Mais uma vez António Costa não tem culpa nenhuma. Como sempre e até um dia.

Portugal é a Grécia

Governos fracos e administrações incompetentes incapazes de planear a longo prazo levam ao desespero e à morte . Maus serviços públicos apesar da elevada carga fiscal.

Está a acontecer no sul quente e seco. Está a acontecer onde os Estados são falhos, governados à vista desarmada e tomados por administrações públicas lideradas por incompetentes promovidos por cunhas e cartões partidários, incluindo nas suas proteções civis. Portugal e Grécia são casos diferentes mas ambos estão há anos tomados por governos com total incapacidade estratégica de longo prazo (o que nos incêndios se vê na floresta e no ordenamento do território), por comportamentos sociais desvinculados e por uma sujeição orçamental a que chamamos austeridade: impostos muito elevados para pagar despesa pública e corte de meios e serviços públicos por exaustão (o que nos incêndios se vê na falta de recursos de combate).

Esta combinação de incompetência na estratégia e na ação, de falta de planeamento e de falta de meios, leva perfidamente à resignação inaceitável: a da fatalidade. Como se morrêssemos nos incêndios porque a natureza está assim e vida é isto.

Finalmente, o terceiro traço, o de que Portugal e Grécia são países da União Europeia resgatados por uma austeridade então necessária mas disparatada na profundidade com que se espetou a faca na ferida, pelo experimentalismo económico e pela raiva vingativa de políticos e países do Norte. Quiseram fazer uma purga. Criaram um purgatório. 

Embora o que Portugal passou não se possa comparar ao que passou ( está a passar) a Grécia.

Inverno demográfico

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Que papel teria Portugal fora da União Europeia num mundo global ? 

"Se o problema é dramático a nível europeu, mais trágico ainda é em Portugal — o quinto país mais envelhecido do mundo e o oitavo com menor índice de fecundidade à escala global. “Portugal junta a baixa natalidade à perda de população por via das migrações. Temos o pior dos mundos. Uma verdadeira tragédia demográfica”, descreve João Peixoto, sociólogo e investigador do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG)." (citação)

Portugal é dos Portugueses Todos e não das Castas Centrais:

Portugal é dos Portugueses Todos e não das Castas Centrais:

Daqui do meu outonal quintal inglês, no exílio perseguido por questionar as castas centrais, um brinde ao Porto e às gentes do Norte! Aos meus queridos amigos e camaradas do norte que merecem maior respeito que o que lhes é dado (aos amigos do Sul sempre brindei também).

O Norte laborioso, industrioso, aventuroso e produtivo! O Norte cultíssimo que até a livraria mais bela do mundo tem e razão da aliança mais antiga com a Inglaterra, contida nesta taça de nectar único respeitado no mundo.

Foi do norte que os Europeus (ibéricos incluindo lusitanos romanizados, suevos, visigodos, celtas, etc.) da Península Ibérica se reuniram para a Reconquista Cristã da península contra os invasores muçulmanos vindos dos califados do norte de África.

O Reino das Astúrias incluía o que é hoje o norte de Portugal. Dos avanços e recuos da reconquista, com combates logo a partir do século VIII e intensificando-se nos séculos XI e XII, com aliados cruzados e cavaleiros vindos da França, Alemanha e Inglaterra, nasceram Portugal e outros reinos ibéricos.

Se Portugal é par entre pares da Europa Ocidental em todo o seu esplendor e valor cultural ao Norte o deve. D. Afonso Henriques tinha pai francês mas era homem do Norte! Com o reino de Portugal, do norte se fez o repovoamento europeu e o estabelecimento das antigas dioceses.

Os descobrimentos e o império também vieram do Norte! O infante D. Henrique era homem do Norte nascido no Porto, duque de Viseu, filho de rei português e princesa inglesa.

Fernão de Magalhães era também do Norte e já antes o maior defensor da pátria D. Nuno Alvares Pereira era Beirão (da terra dos meus avós em Cernache do Bonjardim).

Para quê toleramos hoje então em Portugal a incompetência moral e profissional das castas nepotistas e terceiro mundistas das cortes em Lisboa, ensimesmadas, com tiques ainda semelhantes aos califados a nomearam filhas, irmãos e mulheres para o governo e parlamento, alem de amigos dos negócios das arábias a viverem do estado?

Isto com castas bajuladoras também centrais de falsos intelectuais da corte jornalistas e acadêmicos que nada questionam e tudo da corte elogiam incluindo resultados mortais, promiscuidade total na política e preços dos mais caros do mundo, a desprezarem o Norte Europeu ocidental da verdade e do trabalho?

Para quê tolerarmos as castas centralizadas auto nomeadas, auto servidas e auto propagandeadas que só sabem endividar, gastar o nosso dinheiro dos impostos sem nada produzir e tudo consumir e decidir? Com ignorância disfarçada com arrogância. nenhuma ou pouca cultura e a fazer tudo ao contrário dos princípios básicos da boa gestão internacional ocidental.

E ainda tem o descaramento de dizer que são os melhores a gastar e a gastar mais a esconder muito do que gastam? Orçamento sempre sem reformas e só com despesas mais despesas até à próxima bancarrota e mais impostos ainda.

Na França a revolução para impedir tal centralismo despesista, atrasado já foi no século XVIII e estamos no século XXI!

Também aproveito para saudar e brindar aos amigos e gentes do Sul, não centralizado, logo a partir do distrito de Setúbal, onde em Sines, Vasco da Gama nasceu, que ainda resistem às castas que vem para Lisboa e ai se enquistam!

Os meus amigos dos territórios da maravilhosa Ordem de Santiago da Espada que vinda do Norte, se concentrou nos castelos do sul que conquistaram ou ergueram com o símbolo da concha e da Espada. Esta ordem de nação não centralizada a partir do Sul do Tejo tudo reconquistou aos mouros!

Não estamos condenados ao fatalismo das castas centrais incompetentes, sem país (quanto mais mundo!) no poder em Lisboa.

A União Ibérica - e os independentistas catalães que pensarão disto ?

Há muita gente em Espanha e em Portugal que defende a união de Portugal e a Espanha num único país - a Ibéria .

Sete em cada dez portugueses são a favor de uma qualquer forma de união entre os dois países.

Embora 67,8% dos portugueses entrevistados concordem com "alguma forma de união política" com Espanha, há também 60% que pensam que os espanhóis "interessam-se pouco por aquilo que acontece em Portugal".

O estudo conclui que os portugueses têm uma imagem muito positiva de Espanha, um país que consideram muito similar ao seu, apesar de metade deles verem "aspetos negativos na forte presença de empresas espanholas no seu país, relacionados com um certo receio de ser colonizados".

Perante a afirmação, do jornalista do diário de Madrid de que existem "empresários portugueses partidários da união com Espanha", o presidente do think-thank mostra-se de acordo. "Subscrevo se houver um movimento de união de Espanha e Portugal. Já existem projetos unificados, como o mercado ibérico de eletricidade, que gera mais eficiência e melhores preços."

Que pensarão disto os catalães independentistas que tanto admiram a independência de Portugal ?

 

Portugal e União Europeia estão numa relação

A economia melhora, o desemprego baixa e 74% dos portugueses aprovam a integração de Portugal no Euro.

“Há um aspeto estrutural/demográfico que será relevante. Já temos esta moeda há 15 anos, as pessoas que hoje são inquiridas conhecem o euro há bastante tempo. Eventualmente, alguns nem se lembram do escudo ou nunca o usaram”, refere Filipe Garcia, da consultora IMF.
 
“Apesar dos altos e baixos que teve, o euro é um projeto genericamente bem conseguido, veio trazer estabilidade, aumentou o poder de compra e a abertura ao exterior. Se as coisas agora estão melhor, as pessoas tendem a aprovar o que têm. É natural.”
 

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A política faz-se de escolhas

Há muito que ser de esquerda ou ser de direita tem pouco significado. Para além do "mais estado/menos estado" redutor, o que verdadeiramente tem significado são as medidas que resultam melhor para beneficiar a vida das populações.

Um governo socialista levou o país à bancarrota cometendo erros que estamos a pagar duramente. Da mesma forma o resgate feito por um governo de direita errou ao querer ir além da Tróika e querer ser o melhor aluno de Bruxelas.

O actual governo socialista apoiado por dois partidos da extrema esquerda já aprovou dois orçamentos e os erros são já evidentes. E, tal como os outros dois anteriores, não é por ser de esquerda ou de direita, é porque tomou opções que se revelam erradas.

Continuou a austeridade com cativações na despesa e cortes irresponsáveis no investimento. O resultado está à vista. As funções do Estado estão gravemente diminuídas em vários sectores nucleares. Repôs rendimentos com o argumento que a economia cresceria com a procura interna para na realidade ir a reboque das exportações ( tal como o governo anterior).

E cresce ? É que a OCDE vem agora dizer que vamos crescer entre 1,8% e 2% quando em 2015 crescemos 1,5% e em 2016 crescemos 1,7% . E, segundo o próprio governo, em 2018 vamos crescer 1,8% e em 2019 cresceremos 1,6% .

Isto é crescer ? É que aqui na vizinha Espanha o crescimento é de 3% e até superior há já 3 anos. E Espanha tem uma dívida inferior à nossa, paga taxas de juros inferiores às que nós pagamos e o salário mínimo é bem melhor que o nosso. E o desemprego desce com criação de emprego .

Comparando, onde estão as razões para o nosso foguetório ? Acresce que a nossa dívida é de 134% e a média da dívida na Zona Euro é de 90%, estamos no "lixo" e  pagamos taxas bem mais elevadas.

As agências de rating já vieram avisar que o que estamos a conseguir é poucochinho .

Porque fugiste, António ?