Cessação do RSI
Não são 100 000,00 Euros como disse Portas são 25 000 E. E há mais umas quantas razões para cortar o subsídio. Até há casos que foi a pedido do próprio. Aqui no Blasfémias vê-se bem :
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Não são 100 000,00 Euros como disse Portas são 25 000 E. E há mais umas quantas razões para cortar o subsídio. Até há casos que foi a pedido do próprio. Aqui no Blasfémias vê-se bem :
Serve-se fria. A vingança! Um menosprezo total pela promoção de Portas a vice-primeiro ministro. A proposta nem sequer chegou a Belém. O jornalista contou histórias sobre os governos de Cavaco que primavam por lançar a pedra e esconder a mão. Lançava a suspeita. Semana após semana. Agora é a humilhação. Cavaco não conhece, não quer saber e tem raiva a quem sabe. Portas não tuge. É a vida!
retirado do 4ª República
Vem aí uma fase mais fácil que dará oportunidade a boas notícias? Portas já está no lugar onde se apanham as oferendas. O pensamento do líder do CDS é o seguinte: o pior período para Portugal já passou - a credibilidade internacional foi recuperada, Portugal já foi aos mercados e tem financiamento assegurado até ao final do presente ano. Portanto, a segunda fase do Governo, até porque previsivelmente a conjuntura internacional vai melhorar, será menos má do que a primeira: os indicadores não serão tão desastrosos, a economia poderá registar uma melhoria ligeira, o PS terá ainda mais dificuldades para fazer a oposição ao executivo. Portanto, a tendência é para a conjuntura do Governo melhorar - e não piorar. Pois bem, e quem é que vai reclamar os louros destas melhorias? Paulo Portas, claro! Portas espera em 2015 dividir o Governo em dois períodos: o primeiro até à ameaça da sua demissão; o segundo após a ameaça. E concluir que o pós-ameaça foi melhor para o País, graças ao maior peso do CDS e à maior preponderância da sua pessoa na gestão política do executivo. Esta é a verdadeira razão pela qual Paulo Portas fez este teatro todo! Viu que não ia lá a bem - decidiu ir a mal.
Primeiro afastou o PS que assinou o memorando perdendo um parceiro essencial para levar em frente as reformas necessárias. Depois afastou a UGT empurrando-a a para os braços da CGTP. A seguir afastou-se do CDS seu parceiro de coligação. De vitória em vitória até à derrota final.
Mas o erro maior foi querer ir além da Troika. Ir além , sabemo-lo hoje, foi secar a economia, o consumo interno e um doloroso aumento de impostos.
Por cada devedor maluco do Sul há um credor maluco dos países do Norte.Se esta questão fosse entre gente saudável a solução seria bem mais fácil . Agora temos um Portas vice PM . Passos passou o tempo a reduzi-lo a um oito para o transformar agora num oitenta. Estamos perante uma demissão informal do PM?
Significa que os barões não podem estar em dois sítios ao mesmo tempo. O que significa que o fim de semana vai ser passado a encontrar condições para apresentar a Passos Coelho. Portas integra o governo? Na sua ausência há uma personalidade forte que o substitua? Hoje Lobo Xavier mostrou que não quer mais nada com Portas.
Como é que Portas pede a demissão sem perguntar nada a ninguém e, depois, esse "ninguém" o encarrega de liderar as conversações ? E Portas agora, fala com Passos quando diz na carta que publicou, não ter condições para continuar no mesmo governo ? Não seria mais curial o CDS ser representado por alguém "isento"?
Desconvocar o congresso é, também, uma forma de "arrefecer" os congressistas e encontrar boas desculpas.
Como se viu pela reacção dos mercados, eleições antecipadas seriam uma tragédia. Desde logo porque nem sequer sabemos se o resultado seria melhor do que temos hoje. Segundo Basílio Horta , Seguro anda a telefonar lá para fora para acalmar os credores ( prometendo que não haverá eleições antecipadas?)
PC e BE manifestam-se nas ruas pedindo o que sempre pedem. A demissão do governo. Deste ou de outro qualquer. Passos e Portas andam a fazer agora o que deviam ter feito antes. Fazer política! Da grande!
Credibilidade por credibilidade estamos conversados. Quem chegou ao mais baixo nível da credibilidade falar da credibilidade dos outros é o cúmulo do descaramento. Um governo com apoio maioritário na Assembleia da República e a fazer a política que qualquer faria, se estivesse no seu lugar ( olhe-se para Hollande) tem a obrigação de governar, mesmo que tal obrigue a recuos e a cedências. É o interesse nacional que o exige.
E, é melhor ficar mal no filme que lançar o país numa aventura. Aprovar a 7ª avaliação da Troika é mais um passo no caminho de recuperar a soberania que o governo anterior tirou ao país.