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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Acabar com a poluição é uma questão de vontade

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Como o mapa acima mostra a poluição regrediu espantosamente em apenas dois meses na China. E o mesmo aconteceu na Europa.

A pandemia veio mostrar-nos entre outras coisas que num curto espaço de tempo podemos escolher sectores económicos para fechar, reduzir a actividade ou reorientar para fins socialmente relevantes. Não faltam casos nas empresas portuguesas.

No que diz respeito ao transporte aéreo o sector parou mas a vida continuou. Não precisamos de voar permanentemente e nem sequer precisamos de ficar em casa. Grandes espaços territoriais podem substituir o avião pelo TGV, mais limpo e verde. O transporte aéreo é um sector altamente poluidor fica para as grandes viagens transatlânticas.

A economia pode afinal ser domável não tem de ser um órgão vivo que se alimenta do eterno crescimento com tudo o que isso traz de poluição e de desastres ambientais.

Na China não há gretas, há poluição

Os chineses travam (literalmente) uma luta contra a poluição. E é uma luta de morte porque lá mata já, não é daqui a umas dezenas de anos. Os chineses sabem isso muito bem.

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Há uns pândegos cá no Ocidente onde o sol brilha que dizem que a China lidera a luta contra as transformações climatéricas. Para lá de toda a evidência ( perguntem ao povo de Hong Kong que luta nas ruas e vence nas eleições). É claro que por lá não surgem figuras mais ou menos estranhas que lideram manifestações. É que manifestações não há e figuras só o camarada secretário geral.

Enquanto isso tivemos uma festa em Madrid, livre, pacífica e democrática, com 500 000 pessoas vindas de todos os países da União Europeia. Muitas destas pessoas foram ver a vidente, uma jovem de 16 anos que grita contra todos mas que não apresenta nenhuma solução.

Mas antes milhões de Gretas do que gente com máscara na boca. Não falam e respiram mal.

Cá na União Europeia não queremos isso, obrigado.

A pobreza e a poluição andam de mãos dadas

  1.  

    Sem capacidade de inovação e sem novas tecnologias não há qualidade de vida. Não é por acaso que na Europa nunca tivemos desastres ecológicos, derrame de petróleo ou destruição de uma central nuclear. 

Entre o negacionismo reacionário e o anticapitalismo primário, há-de haver um meio-termo civilizado na protecção do planeta. E esse meio-termo não há-de estar dependente do fim do crescimento económico, mas da reorientação do crescimento, nas políticas públicas e nas opções privadas, segundo pressupostos de sustentabilidade.

A solução para a emergência ambiental não está em refrear a criatividade natural do ser humano, nem numa demanda impossível contra o nosso egoísmo intrínseco. Está na nossa liberdade e na nossa infinita capacidade de inovação tecnológica. Determinada, é claro, pelo desejo permanente de melhorarmos a nossa condição. O que salvará o planeta é o capitalismo.

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Baixar os impostos ou limitar a velocidade - vender carros eléctricos

Carros e soluções já há, agora é preciso convencer os consumidores. É que os consumidores não pensam na poluição, ou antes pensar, pensam, mas pensam primeiro no custo. Então para se trocarem os carros a combustão por carros eléctricos é preciso que estes últimos sejam mais baratos.

E há duas maneiras de baixar os custos . A primeira e que parece mais à mão é os governos darem ajudas. Subsídios, baixar impostos, acabar com taxas e taxinhas. A segunda maneira é limitar a velocidade por forma a que os eléctricos andem à força toda e os de combustão não ganhem nada em serem mais rápidos.

Afinal se são mais rápidos mas não podem andar depressa ( quanto mais depressa andam mais combustível consomem logo poluem mais) para quê comprar um carro mais caro ?

A velocidade máxima nas auto-estradas locais está há muito fixada nos 130 km/h. Recentemente, nas zonas mais próximas das grandes cidades, foi decidido reduzir esse valor para 100 km/h, tendo como objectivo a redução das emissões, pois quanto menor é a velocidade, mais baixo é o consumo e, por tabela, as emissões.

Seguindo este raciocínio, o Governo austríaco está a pensar permitir que os carros eléctricos continuem a circular a 130 km/h. Logo, a passar pelos outros a gasolina e a gasóleo, isto porque a maior velocidade dos VE não implica uma maior poluição.

Ora, qual é o condutor que aceita ver os outros passarem à frente ? 

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