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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Vem aí uma crise com a dívida portuguesa em 120% e a da Alemanha em 60% do PIB

É claro que a Alemanha tem a culpa toda bem como todos os outros países que têm uma dívida inferior à nossa.Eles vão poder dar corda a uma política orçamental expansionista, deixando aumentar o défice e a dívida. Já nós com a dívida elevadíssima, o défice a depender da elevada carga fiscal e de serviços públicos subfinanciados estamos à mercê do que aí vier.

Claro que os 50 mil milhões que a Alemanha se propõe injectar na sua economia também anima a nossa, as nossas exportações muito dependem do mercado alemão e do mercado da UE.

Estivemos a viver da política monetária do Banco Central Europeu agora, vamos passar a viver da política orçamental expansionista da UE.

E é isto, enquanto a nossa economia não crescer decentemente estamos dependentes do que acontece com os nossos parceiros europeus.  

E há quem queira sair.

Não há futuro sem medidas estruturais

Lembra-se da história ? A política monetária não é a panaceia para os nossos problemas económicos, é reformar e estimular o empreendedorismo. Um ‘quantitative easing' europeu é apenas a aspirina que dá tempo, não é o antibiótico. Lembremo-nos da história do turista alemão que queria um quarto num hotel numa aldeia grega, e que foi autorizado a escolher um quarto no último piso desde que depositasse 100 euros. Ele assim fez, subiu, e o hoteleiro aproveitou logo para pagar os 100 euros que devia ao talhante, que os pagou ao padeiro, e assim sucessivamente até o dono da agência de viagens pagar os 100 euros ao hoteleiro. O alemão não gostou dos quartos, recebeu os 100 euros de volta e foi-se, mas entretanto os aldeões ficaram livres de dívidas e mais optimistas sem que nada tivesse sido produzido. Um ‘quantitative easing' europeu sem medidas estruturais é assim.