A verdadeira natureza destas instituições está a vir ao de cima . Estão sempre, mas sempre contra a polícia.
Os desacatos são sempre iniciados pela polícia e a violência é sempre fomentada pela força excessiva da polícia. Eles não têm culpa de nada.
“Os comentários de entidades políticas, como o Bloco de Esquerda, e da associação SOS Racismo não vieram contribuir para a solução do problema. Tiveram um objetivo contrário e incitaram à violência”,
Os quatro detidos na segunda-feira, nos confrontos com a polícia na Avenida da Liberdade, em Lisboa, tinham quase todos cadastro ou ficha na polícia - exceto um, que não era conhecido da polícia. Fonte policial disse ao DN que um dos detidos tem mais de 40 registos de crimes ou incidentes. E todos os outros partilham problemas com a polícia, como acusações de agressões, ofensas à integridade física, desacatos, entre outros.
Chega a ser desesperante a facilidade com que no nosso excelente país à beira-mar plantado se acusa a polícia esquecendo os ladrões. Foi assim com Constâncio e o BPN; volta a ser com Carlos Costa e o BES. Pode dizer-se que nenhum dos governadores cometeu erros? Claro que ambos os cometeram, mas a questão aqui é outra: quem não os cometeria? Conhecem alguém? Acham que o Dr. Carlos Carvalhas, o Professor Louçã, o Dr. Eugénio Rosa ou a Drª Mariana Mortágua estariam bem no lugar?
A PJ está em luta . O governo está a retirar as polícias internacionais do âmbito da PJ e a concentrá-las na Administração Interna, ficando assim na dependência do governo.
Em causa está a decisão, tomada esta semana pelo Conselho Superior de Segurança Interna (CSSI), presidido pelo primeiro-ministro, António Costa, de transferir as bases de dados da Europol e da Interpol, atualmente localizadas na PJ, para a tutela da secretária-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI). "Parece que o PS tem uma fixação em controlar a investigação criminal", lamenta o presidente da ASFIC, recordando o "pecado original" que foi a criação do próprio SSI, "no tempo em que era primeiro-ministro José Sócrates".
Hoje a partir das 17,30 horas há concentração de protesto. A separação de poderes com o PS não é a mesma coisa.
Houve uma nítida tentativa de branquear a tragédia do Meco. Pelo silêncio das autoridades, da universidade e do próprio sobrevivente. Só a vontade das famílias enlutadas não permitiu que se calasse o que deve ser do conhecimento de todos. Para que não se repita. Para que se saiba o monstro ritual que está por trás destas pretensas praxes.
Hoje o CM diz, em título, que o sobrevivente nunca esteve em perigo ao contrário do que veio a público. Ontem Marcelo Rebelo de Sousa, na TVI, sublinhou que as práticas usadas nas praxes são ilícitas, mesmo com o consentimento dos próprios. O ambiente que se cria pressiona as vítimas a consentirem práticas que não são próprias de um ambiente saudável.
O Secretário de Estado da Juventude e Desporto veio hoje também dizer que a praxe não consente o atropelo à dignidade e à integridade do praxado. Conheceram-se documentos que revelam chantagem como ameaçar os alunos que se não aderirem podem perder o curso. E, revelam, uma organização de tipo mafioso, secreto, com utilização de pseudónimos o que indica, que os seus autores têm consciência do ilicito que cometem.
Tudo isto é do âmbito policial porque há quem ande a incumprir a lei.