Plano Marshal ou outro nome mas a oportunidade pode ser a última. O populismo espreita e o futuro da União Europeia pode estar em jogo.
Se Portugal quiser - e a Europa deixar -, esta pode ser uma oportunidade - mais uma - para construirmos o nosso próprio Plano Marshall e para sairmos desta letargia em que nos arrastamos há demasiados anos. Para pensarmos e reestruturarmos uma economia menos dependente de serviços, mais produtiva, mais inovadora, em que as empresas não estejam condenadas a ser micro, pequenas ou médias, mas possam ambicionar ser grandes. Uma economia capaz de gerar riqueza suficiente para pagar salários dignos do século e do mundo em que vivemos.
Mas isto exige três coisas: visão, compromisso e tempo. Porque sem a visão certa não é possível construir uma economia robusta. Sem um compromisso político que não se esgote no próximo ato eleitoral não é apenas a economia que morre, é também a democracia. E sem o tempo suficiente para implementar um plano de médio a longo prazo, nunca poderemos ambicionar mais do que a mediocridade de uma economia de sol e praia.
"Precisamos de decidir sobre a reforma [das convenções] de Dublin. É possível fazê-lo com uma maioria qualificada, precisamos de decidir um plano Marshal para África", afirmou Tajani, tendo também vincado que a União Europeia tem de investir "mais dinheiro" no continente africano.
"Precisamos de investir mais dinheiro. Na minha opinião seriam cerca de 40 ou 50 mil milhões. A China decidiu, há duas semanas, investir 60 mil milhões. Creio que é uma mensagem clara, se quisermos reduzir as migrações, veremos no próximo ano", disse
Os Sindicatos Alemães pensam e envolvem-se na solução dos problemas. "É um plano para investir no futuro da União Europeia, para criar mais e melhores empregos na Europa, um plano para investir na educação e na energia sustentável. São ideias do movimento sindical alemão e esperamos que outras centrais sindicais europeias se juntem ao nosso Plano Marshall com as suas ideias”, disse Christoph Hahn, um dirigente da DGB, à Rádio Renascença, que avançou com a notícia no site. “Queremos que seja um investimento para dez anos e, em cada ano, queremos investir cerca de 200 mil milhões de euros na Europa”, sublinhou. O dinheiro seria obtido através de um novo imposto sobre as transacções financeiras, pondo os responsáveis pela crise a pagar este plano de ajuda, disse também à Renascença o mesmo dirigente da confederação de sindicatos alemães."
Os Sindicatos Alemães pensam e envolvem-se na solução dos problemas. "É um plano para investir no futuro da União Europeia, para criar mais e melhores empregos na Europa, um plano para investir na educação e na energia sustentável. São ideias do movimento sindical alemão e esperamos que outras centrais sindicais europeias se juntem ao nosso Plano Marshall com as suas ideias”, disse Christoph Hahn, um dirigente da DGB, à Rádio Renascença, que avançou com a notícia no site. “Queremos que seja um investimento para dez anos e, em cada ano, queremos investir cerca de 200 mil milhões de euros na Europa”, sublinhou. O dinheiro seria obtido através de um novo imposto sobre as transacções financeiras, pondo os responsáveis pela crise a pagar este plano de ajuda, disse também à Renascença o mesmo dirigente da confederação de sindicatos alemães."