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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A TAP não é importante o "hub" de Lisboa, sim

Felizmente que o cumprimento do plano estratégico para a TAP está nas mãos de Bruxelas. Chega a ser confrangedor ouvir as exigências dos sindicatos para que a companhia aérea mantenha a mesma dimensão em número de aviões, de rotas e de empregados.

Ainda por aí aparece novamente um abaixo assinado tipo " não TAP os olhos" .

O Governo tinha outras soluções para garantir que o ‘hub’ de Lisboa mantinha a importância central que tem para a economia portuguesa, porque isso é que é verdadeiramente relevante, e não a TAP propriamente dita. Preferiu a solução mais popular, mas a mais cara também, com o apoio implícito do PCP e do BE, que não olham a gastos quando está em causa a possibilidade de estenderem o seu poder de intervenção. Feita essa intervenção financeira, acompanhada na ‘nacionalização’ da companhia e do despedimento de Neeleman com 55 milhões no bolso e de Antonoaldo Neves, o Governo comprou tempo, que se esgotou. E a pandemia continua por aí.

A Caixa entre linhas vermelhas

A trapalhada é grande e ameaça continuar. O Plano de Negócio negociado pelo governo e o BCE, apresenta linhas vermelhas para o PCP e o BE

Fundamentalmente, para comunistas e bloquistas, a CGD não tem como objectivo único ganhar dinheiro tem também que estar presente em todos os concelhos. Por isso não há que fechar os tais 300 balcões e despedir os 2 500 trabalhadores.

Mas esta é a mesma Caixa que viu aprovada uma recapitalização nos mesmos moldes dos outros bancos . Que não vai ao défice mas que vai à dívida e ao financiamento dos privados. Mil milhões em obrigações de alto risco e com taxas elevadas ( 4%-8%). A Caixa ainda vai ser uma geringonça à imagem do seu criador. Nem pública nem privada antes pelo contrário.

Louçã diz mesmo que aquela frase do plano de negócio que fala na revisão da actividade é sinistra. Ninguém sabe do que se trata e PCP e BE têm que se bater para que a Caixa seja ainda maior. Retirar de Espanha onde se perderam já mil milhões ? Nem pensar. Tal como o Estado a CGD tem que estar em todos os lugares mesmo que seja para atrapalhar. 

O Plano de Negócio da GCD aumenta isolamento do PCP

Se a recapitalização da Caixa é feita em condições de mercado então o seu Plano de Negócio não pode deixar de ser implementado segundo as mesmas condições. E isso obriga a considerar uma reorganização do banco, com o objetivo de recuperar a rentabilidade de longo-prazo através de um aumento de eficiência, da redução do custo do risco de crédito e do corte de custos”, referiu o Ministério das Finanças.

Ora, entre outras coisas que o mercado definirá, o corte de custos terá que passar pelo despedimento de trabalhadores, cerca de 2 500 que somará aos 2 700 já despedidos nos últimos anos. Se assim não for não teremos aumento de eficiência nem corte de custos.

O PCP já veio dizer que não está de acordo com a redução de trabalhadores embora, saiba que não pode ser de outra maneira a não ser voltar atrás à CGD dos prejuízos e das injecções de capital sacadas aos contribuintes.

Mas o PS defende que “Todos os planos de reestruturação têm redução de custos, implicam sempre redução do número de trabalhadores e encerramento de balcões, mas isso é transversal a todo o setor bancário em Portugal e no estrangeiro e advém dos desenvolvimentos tecnológicos e de toda a atualização do modelo bancário”.

O BE não diz nada reserva cada vez mais para si ser o pêndulo da balança até que se perceba que PS e BE chegam para governar não precisando do PCP.