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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Apesar da solidariedade europeia Portugal não avança

Países que há meia dúzia de anos nem sequer sabiam o que era uma economia de mercado já nos ultrapassaram. Com excepção da Grécia somos os piores de todos.

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Solidariedade europeia traduzida em muitos milhões de euros nunca faltou já das boas decisões na sua aplicação é que não podemos dizer o mesmo.

O quadro acima mostra como a riqueza por habitante evoluiu nos países do euro. Lembram-se como por cá se dizia "não somos a Grécia" ?

Já há plano para aplicarmos a pipa de massa que nos foi mais uma vez atribuída ou andamos ainda aos papéis como habitualmente ? Não há uma visão para o país? O que é que vamos ser enquanto povo ? A ideia continua a ser turismo e lazer para os velhinhos ricos da Europa ?

Portugal apanhado na curva da pobreza

O governo do PS mostra evidentes sinais de fragilidade. E a principal de todas é o frágil crescimento da economia.

Não se conhece nenhum país que tenha ficado mais rico, entendida a riqueza no sentido da elevação generalizada do nível de vida da sua população, a vender quartos de hotel, almoços e bugigangas. O turismo de facto, o que mais cria, é emprego. Algum emprego qualificado, é certo, mas a maioria dos empregos é pouco qualificado, mal pago e precário. Nem doutra forma podia ser corresponde à precaridade da própria actividade que lhe dá origem.

Acontece que são recorrentes, notícias no sentido que continuamos a divergir e não a convergir, com a média de desenvolvimento da UE e inclusive a ser ultrapassados em vários índices, pelos países do Leste europeu, admitidos apenas em 2004, ou seja, quase vinte anos após a adesão portuguesa.

Ora, vários dos países do Leste, que aderiram apenas no início do Século XXI, viram o seu PIB per capita, subir dos 50% da média europeia quando aderiram, para 75% dessa média em 2018. Estamos a falar de Chipre, Estónia, Letónia, Malta, Eslováquia, Polónia, República Checa e Hungria. Alguns da zona euro, outros não.

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O PIB/per capita de 2018 é inferior ao PIB/per capita de 1995

António Costa mente muito.

Um estudo do Banco de Portugal (BdP) esta quinta-feira publicado como "tema em destaque" do Boletim Económico revela que, em termos de comparação com a União Europeia a 15 países, o PIB per capita nacional de 2018 era inferior ao registado em 1995 e que nestas mais de duas décadas Portugal tem estado sempre a divergir. Mais concretamente, depois de no período 1960-1995 ter havido uma clara convergência a rondar 1,4 pontos percentuais ao ano, no período 1995-2018 a situação inverteu-se claramente e o PIB per capita nacional tem vindo a perder terreno a um ritmo anual de 0,1 pontos anuais.

O que explica que, neste período, os portugueses tenham caído cinco posições no ranking ao serem batidos por seis países – Malta, República Checa, Eslovénia, Eslováquia, Letónia e Estónia – e apenas terem ultrapassado a Grécia que com a crise caiu dez posições na tabela. No ano passado, o rendimento médio por habitante dos gregos apenas ultrapassava o dos romenos, búlgaros e dos croatas.