A comparar crescimento com os ex- paraísos da ex- URSS
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Diz Mário Centeno : “O que move o PIB em Portugal é o setor privado, os seus investimentos e o seu sucesso estrondoso num contexto difícil que tem havido no comércio internacional, com guerras comerciais lançadas através do Twitter”, elogiou o ministro das Finanças.
Mário Centeno argumentou, também, que a recuperação económica não se baseia no consumo público “já não é um motor de crescimento”, porque este “cresce menos do que o PIB”.
O Ministro das Finanças começa a dizer adeus ao governo e isso dá-lhe liberdade para algumas verdades.
Portugal será o único país da nossa liga económica a crescer menos de 2% nos próximos dois anos (previsão OCDE).
A táctica socialista dá sempre o mesmo resultado: continuamos a cair para o fim da tabela e não tardará muito a sermos o país mais pobre da zona euro, o último na classificação da liga dos últimos.
Portugal precisa urgentemente de novas estratégias, apostando em tácticas liberais como menos impostos e simplificação fiscal, a redução de despesas supérfluas, a liberdade de escolha e o combate à corrupção. Só assim poderemos começar a subir na classificação e aspirar a chegar, um dia, à Liga dos Melhores.
A Iniciativa Liberal mostra o cartão vermelho ao orçamento do estado apresentado pelo governo do PS, um orçamento sem ambição que insiste no estilo de jogo inconsequente que nos trouxe para o fim da tabela.
A Iniciativa Liberal está a preparar várias propostas de alteração ao orçamento para que se possa começar a inverter este rumo e sair da zona de despromoção. Portugal e os portugueses têm capacidade para muito mais.
A estagnação socialista é uma realidade que não dá como negar.
Um estudo do Banco de Portugal (BdP) esta quinta-feira publicado como "tema em destaque" do Boletim Económico revela que, em termos de comparação com a União Europeia a 15 países, o PIB per capita nacional de 2018 era inferior ao registado em 1995 e que nestas mais de duas décadas Portugal tem estado sempre a divergir. Mais concretamente, depois de no período 1960-1995 ter havido uma clara convergência a rondar 1,4 pontos percentuais ao ano, no período 1995-2018 a situação inverteu-se claramente e o PIB per capita nacional tem vindo a perder terreno a um ritmo anual de 0,1 pontos anuais.
O BE diz que quer contas certas mas à custa do crescimento económico. Era bom, estamos todos de acordo, só não se percebe é como é que temos crescimento económico sem ter contas certas.
Como é que crescemos com uma dívida elevadíssima da ordem dos 120% do PIB e com juros da ordem dos 4 000 milhões/ano apesar das taxas de juros estarem historicamente baixas graças à política do BCE ?
Por mais que o PIB cresça se a despesa pública estiver fora de controlo ( é por isso que Centeno faz as cativações que tanto enfurecem Catarina) não há défice que resista, nem dívida que não aumente. E o pior é que a carga fiscal já está em níveis nunca vistos não pode aumentar mais. Resta cativar despesa como faz Centeno. Aumentar o crescimento económico exige políticas de médio e longo prazo que a geringonça nunca esteve interessada em implementar. Não dá votos.
A UE nunca disse para controlar a despesa cortando no investimento. O que a UE diz é que é preciso controlar a despesa de funcionamento, precisamente a despesa que o BE tanto quer aumentar.
E é por estas e por outras que António Costa diz que um governo de coligação com o BE e o PCP é impossível.
Desde 2007 - 2018 que o PIB nacional cresceu 3% enquanto o PIB na Zona Euro cresceu 11 %. E a culpa é do Euro por termos esta vergonhosa performance? Os outros crescem !
O resultado económico é sabido. Desde 2007, o PIB subiu apenas 3% em Portugal, e 11% na área do euro, com todos os países a crescerem mais do que Portugal, com a exceção da Grécia e Itália. E sem financiamento e com pouca poupança, o investimento agregado só agora voltou para os valores registados antes da crise, algo que apenas se verifica também na Grécia…
Se se corta no investimento para fazer crescer a despesa pública pode esperar-se que a economia cresça ? O que está a acontecer é que o aumento do rendimento dos portugueses está a fazer crescer as importações três vezes mais que as exportações logo, o défice externo cresce. E este défice da balança comercial vai ser pago - como sempre - pelos subsídios europeus e pelas remessas dos emigrantes.
O PIB portou-se melhor do que o esperado no primeiro trimestre de 2019 devido à importação dos aviões da TAP . Conta-me histórias, António...
O Alentejo Litoral é a região do país com maior PIB per capita do país.
A explicação para estes números passa, incontornavelmente, pela refinaria e pelo Porto de Sines. Aliás, em 2017 o PIB do Alentejo (no seu conjunto) cresceu 5,1% em termos nominais e 3,2% em termos reais, sendo a segunda região do país com crescimento mais expressivo (ao nível das NUTSII), logo atrás do Algarve. Uma evolução explicada pelo “desempenho da indústria e energia, em especial pelo ramo da indústria de fabricação de coque e de produtos petrolíferos, atividade com especial importância nesta região”, destaca o INE.