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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Aumentos miseravelmente baixos

Não há uma única medida dirigida às empresas e, enquanto for assim, a economia não cresce e os baixos salários e baixas pensões continuarão a ser uma indignidade.

Os rendimentos têm "a ver com a dignidade das pessoas e a maneira como nós tratamos as pessoas", bem como "com os valores base do país e aquilo que o país pode aguentar no futuro".

"Se nós elevarmos a fasquia de quem está cá em baixo, eu tenho a certeza absoluta que a dita resiliência, resistência, capacidade de aguentar quando a próxima crise vier, virá", asseverou.

Não há uma única medida que seja dedicada às empresas. Há muito apoio social, e bem, de preservação do emprego, mas não o emprego através das empresas, que mostraram muita resiliência nesta crise", disse António Saraiva.

Considerou mesmo "quase ofensivo" que o primeiro-ministro diga que a única medida para as empresas seja a de não existir qualquer aumento de impostos.

Têm de ser instrumentos de garantia de um tipo de vida, de dignidade de vida e de capacidade de sobrevivência, que tem que ser mais do que sobrevivência para as pessoas", defendeu.

Não obstante, a economista refere que em termos de aumentos, em Portugal, "tudo tem de ser feito com bom senso e de acordo com a nossa realidade", uma vez que "não vamos passar a ser a Suíça".

E enquanto não criarmos mais riqueza não passamos do poucochinho. Há vinte anos que não crescemos. Chega e não se queixem.

 

E a origem das pensões dos europeus também pode ser suja ?

Há os Vistos Gold que na opinião da extrema esquerda são uma forma de lavar dinheiro. Há pois que acabar com eles. Com o bizarro argumento de poderemm ser contaminados quando se trata de Lisboa e Porto mas já não quando se orientam para o interior.

A extrema esquerda que assim pensa exige agora que se faça a taxação das pensões dos reformados europeus que vivem entre nós. É claro que só por cegueira ideológica é que se pode dizer que as pensões também podem estar contaminadas por dinheiro sujo. Então por quê dificultar a atracção dessas pessoas pelo país que lhes oferece sol, paz e um óptimo nível de vida ?

Tudo o que cheire a uma sociedade civil independente que não precise do estado é uma pedra no sapato reaccionário da esquerda. Se mexe,  pisa!

Um país de gente pobre, com baixos salários e baixas pensões ( estamos na cauda da UE) permanece sob pressão daqueles para quem a ideologia, um estado sufocante e um país pobre são garantias de continuarem a manter o poder.

Só come quem anda distraído.

 

Centeno obtem resultado à custa do atraso na atribuição das pensões

Esta fica-lhe francamente mal eu que até lhe reconheço uma enorme capacidade de controlar o orçamento no fio da navalha. Mas atrasar a atribuição das pensões aos que entram na reforma em 500 milhões não lembra o diabo ( será Costa?).

E, assim, o nosso mago das finanças baixou o défice para 0,5% à custa da pobreza de gente que não tem outro rendimento. Está mal. É feio ! E depois das cativações, da degradação do SNS, da maior carga de impostos não há como classificar esta batota.

"Já pensaram, aqueles que falam tanto de devolver rendimentos às famílias, no que representam esses atrasos para pessoas e agregados familiares que, muitas vezes, ficam sem qualquer outro sustento? ", questiona a Comissão Executiva da Aliança."

Este governo é chefiado por um político para quem os fins justificam os meios.

Valor mensal das pensões vai cair entre 2% e 3%

Depois de tudo somado o valor das pensões é mais baixo que em 2017 .

As simulações da PwC mostram agora que o fim do subsídio diluído ao longo de 12 meses vai anular os ganhos dos pensionistas e conduzir a um corte maior do que a soma de tudo o que vão ganhar este ano.

Para este ano está prevista a atualização automática da pensão de janeiro, aplicada a todas as pensões, que deve ficar entre os 1% e 1,6%. Em agosto, os pensionistas assistirão à chegada do aumento de 10 euros para pensões até aos 555 euros e, para as pensões que pagam IRS, haverá um alívio fiscal patente nas novas tabelas de retenção. Além disso, o mínimo de existência será também aumentado.

Os cálculos da PwC mostram, no entanto, que mesmo a partir do mês de agosto, as pensões continuarão a ser inferiores às de 2017. Um reformado com a pensão mínima do regime geral, a sua pensão será atualizada em quase cinco euros para 269,10 euros. Com o fim do subsídio de Natal são menos 11 euros nos 14 meses. Ou seja, o reformado perde 6,25 euros já em janeiro e nos meses seguintes, menos 2,3% da sua pensão.

Para as pensões que não beneficiam da descida do IRS, o corte mensal é ainda maior. Uma pensão de 3.500 euros vai sofrer uma perda de 3%.

Engana-me que eu gosto.

Obrigadinho

O aumento extraordinário das pensões fica-se entre os 6 euros e os 10 euros. E é realmente extraordinário . Senão veja . 

Embora o crescimento tenha ganho ímpeto, a variação do PIB ao longo de 2016 foi bastante débil (média de apenas 1,2% no terceiro trimestre de 2016 face a 2015), o que penaliza estas contas, uma vez que a média é feita com base em dois anos.

Para que fosse possível atingir um valor igual ou superior a 2%, seria necessário que no ano terminado no terceiro trimestre de 2017 o PIB nacional tenha um aumento homólogo de 2,8%.

 Para que isso seja possível, é necessário que a economia continue a acelerar nos próximos dois trimestres para valores superiores a 3%. E há 17 anos que não se observam taxas de crescimento desse nível.

Com os dados que estão disponíveis, o mais provável é que este cenário de aumento real das pensões se coloque só em 2019.

Obrigadinho...

Socialismos à portuguesa curta

A avó Mimi apreciou  o esforço do governo quando a aumentaram Euros 1,97 por mês em 2016 e até que a tenham reduzido em Euros 16,71 em  2017 para garantir que as contas públicas do 1º semestre aparentem um excelente aspecto pelo menos até às autárquicas. Mas esta alteração de agora faz muita diferença aos que como a avó Mimi têm os magros euros contados.

Se em cima desta redução somarmos os aumentos da electricidade, gás,transportes, leite, pão e telecomunicações, a que não conseguem fugir, então percebe-se que são os mais pobres que mais vão sofrer .

O Galamba e a Mariana estão confortáveis ? É esta a política nova ? É isto que temos que calar sob pena de sermos reaccionários ?

Aplaudimos as migalhas de 2016 e calamos os roubos de 2017 ? É isto a "política patriótica e de esquerda ? Até o Jerónimo de Sousa já protestou tão óbvio é o assalto . Onde está a indignação nas ruas ? É esta a estabilidade ? Sofrer e calar é a solução ? Sair do Euro, já ? Já vimos isto vezes de mais e o que vem a seguir também .

Não, obrigado !

PS : com Luis Duque - expresso

Gerir a decadência

Quando se olha mais de perto como se controla o défice das contas públicas percebe-se que o exercício orçamental já entrou na gestão mês a mês. Aumentar as pensões mais baixas em cêntimos, ao nível da inflação esperada (0,7%) não deixa dúvidas a ninguém que não há dinheiro.

Os receios da pouca sustentabilidade deste caminho aumentam quando se olha com detalhe para a forma como vamos cortar o défice nos tais 1.500 milhões.

Mais de metade deste valor — 800 milhões de euros, mais precisamente — deverá chegar de três rubricas: a recuperação de garantias estatais ao Banco Privado Português, no valor de 450 milhões de euros; dividendos de 303 milhões de euros do Banco de Portugal; e uma redução de 47 milhões nos encargos com parcerias público-privadas. Nenhuma delas é estrutural e repetível .

O PS, mas sobretudo o Bloco de Esquerda e o PCP, estão a praticar o contrário do que defenderam nos últimos anos e consideram isso uma vitória? Nunca é tarde para se começar a aceitar que o equilíbrio de contas do Estado é, tão só, uma questão de bom senso económico e financeiro e não um exotismo ideológico. Bem-vindos, portanto. Isto de entrar no “clube do arco da governação” não é um almoço grátis.

A Grécia já está a reverter na Segurança Social

Cortes nas pensões que vão de 15% para as mais baixas até  30% nas mais altas. E este é o segundo corte. No primeiro as pensões caíram de uma média de 1 500 euros para uma média de cerca 870 euros. É a tal intenção de reverter o empobrecimento.

Além dos cortes nas pensões o governo do Syriza propõe o aumento das contribuições das empresas em 1% e a dos trabalhadores em 0,5% . Por cá as mesmas medidas são neoliberais quando não passam de medidas para salvar a Segurança Social. Mas o actual governo está a pegar na margem de manobra conseguida pelo governo de Passos Coelho para desbaratar, oferecendo aumentos de 2 euros que não aquecem nem arrefecem os contribuintes mas que destróiem as contas nacionais. Há quem diga que é reverter o empobrecimento que foi induzido pelo desbaratar do governo de Sócrates, com as mesmas politicas que Costa quer agora voltar a implementar.

Não há pior cego do que quem não quer ver.

 

O PS começou a fazer contas às utopias do BE

A Catarina Martins já tinha anunciado que as pensões seriam descongeladas já no inicio de 2016, a par do aumento do salário mínimo para 600 euros .Parece que não. O salário mínimo nem pensar como logo vieram a terreiro os empresários, a discussão far-se-á lá para Setembro/ Novembro e não é assunto que pertença aos partidos. E aumentar para 600 euros já em 2016 é fechar empresas e aumentar o desemprego.

Descongelar pensões também é um assunto demasiado complexo para ser compreendido por uma simples porta voz. Quanto custa ? E onde se vão arranjar as receitas para manter o equilibrio ? São as pensões todas ?

O BE anda alegremente a dar as pretensas boas novas, o PS a fazer contas e o PC com uma azia que nem uma caixa de pastilhas resolve. Com estes desmentidos todos a Catarina anda em mínimos.