Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

O perigo é gente habitualmente séria não querer ver

Mesmo gente que não exercia nem nunca exerceu cargos políticos ou de nomeação não viu. A partidarite tem este perigo, cega, e cegando a sociedade civil não há como parar o assalto que está a ser executado à luz do dia.

Foi tudo à desgarrada e descarada, sem pudor nem freio, com o desfecho visivel nos bancos e na dívida pública, e o desfecho invisível nos negócios.

Quem discordava , afastava-se ( como o ministro Campos e Cunha), era afastado ( como Abel Mateus) neutralizado ( como Jorge Tomé) ou perdia negócios ( como a SONAE na OPA à PT ou o BPI na OPA ao BCP).

Quem queria e tinha algo para dar entrava na boda ( como a Ongoing, ligada ao BES, que desenhou a estrutura de gestão do BCP e demandou na PT, ou vários construtores como José Guilherme e Emídio Catum)

Só falhou a tomada do poder na TVI pela PT ( ligada ao BES) o que lhe daria o controlo na trindade banca, política, comunicação social.

...verdade: a de que então o poder político do Governo PS usou o poder financeiro da Caixa Geral de Depósitos para, com o apoio do Banco de Portugal, dominar o BCP, assim controlando metade da banca em Portugal. Os indícios já permitem o uso do prudencial advérbio “alegadamente”. Alegadamente: isto não é um assalto, é uma conspiração; é uma associação criminosa.

PS : a partir de texto Pedro Santos Guerreiro - Expresso

O PS a controlar o Estado

Enquanto o PGR, o presidente do Supremo, a directora do DCIA e o comissário europeu para a justiça ( todos nomeados por Sócrates) não foram afastados dos seus cargos a Justiça não funcionou em relação aos grandes processos agora em instrução.

Com a tomada de posse de Joana Marques Vidal e da substituição dos restantes vieram os passos decisivos. Gente que se julgava acima da Lei está sob investigação ou a responder em tribunal.

Mas é natureza do PS a eterna ambição de controlar o Estado.

Muito bom artigo do Pedro Santos Guerreiro.
“Portugal tem neste momento os processos judiciais mais delicados de sempre na corrupção política e financeira. Pôr, nove meses antes do fim do mandato, uma rampa ensebada à frente dos pés de Joana Marques Vidal, com a sonsice de não empurrá-la, é um condicionamento à sua ação e sucessão que parece ser uma prenda a Angola e sabe-se lá a quem mais. O mal está feito, mas não completamente. Há ainda a hipótese ingénua de que ingénua foi a ministra. O primeiro-ministro já falou e colocou-se de fora. O Presidente da República, se bem o conhecemos, falará e colocar-se-á por dentro. Ainda bem. Pelo “regular funcionamento das instituições”. E pelo ar que respiramos.”

Pedro Santos Guerreiro
leitor.expresso.pt