Quem verdadeiramente ganha com o aumento do salário mínimo é o estado. Uns 120 milhões.
Os 700 000 trabalhadores que ganham salário mínimo ...“uma batotice que só favorece o Estado”. Porquê? “Porque em vez de aumentar o rendimento efetivo dos trabalhadores, o Governo optou por uma medida em que acaba por aparecer como o principal beneficiário. Na prática, quem lucra verdadeiramente é o Estado” .
E se o salário mínimo se traduz num ganho mensal liquido de 31 euros por trabalhador (sobre o salário bruto de 635 euros brutos é preciso descontar 11% para a segurança social, o que significa que os trabalhadores recebem 565,15 euros líquidos), o Estado, no final, vai arrecadar mais de 120 milhões”, diz o presidente da ANIVEC com base na estimativa oficial de que há mais de 700 mil trabalhadores a ganhar o salário mínimo
E o Estado não negociou, impôs administrativamente
A Mortágua patroa aprova o orçamento que corta investimento, a Mortágua modista critica a falta de barcos na travessia do Tejo. Não há barcos à venda no mercado diz António Costa sabendo nós que os estaleiros de Viana do Castelo estão de vento em popa . E há mais estaleiros em Portugal.
A Mortágua patroa aprova o orçamento que cativa verbas cada vez maiores em vários sectores como a saúde, a Mortágua modista apoia a greve dos enfermeiros. Talvez a mana apoie os doentes, digo eu...
Parte significativa dos recursos libertados pela dieta da troika, a descida dos juros e a recuperação da economia foram canalizados para reverter os cortes salariais na administração pública e a tributação extraordinária das pensões mais elevadas, assim como para reduzir o horário de trabalho – equivalente a um aumento salarial. Ao mesmo tempo escolhemos, ou escolheu a maioria, sem nos darmos conta ou sem nos avisarem, as cativações de despesa e o adiamento de investimentos em cima de adiamentos que datam, pelo menos, do início da crise em 2008.
Joana R. Mortágua, Heitor de Sousa e Ernesto Ferraz estiveram esta manhã na estação fluvial do Seixal para “exigir investimento” nos transportes do Tejo em situação de colapso devido a supressão de carreiras.
Os patrões acusam o governo de ter dado uma enorme machadada na economia com medidas e decisões ideológicas.
A economia no 1º trimestre não foi nada de 1,1% o que já era mau. Foi bem pior (0,8%) o que torna praticamente impossível atingir o objectivo orçamental de 1,8% . O Plano B, o tal que não existia, é mais do que certo .
"Em nome das suas alianças com os radicais de esquerda que não gostam das empresas e dos empresários, o Governo deu uma machadada enorme na economia portuguesa".
A culpa é do investimento e das exportações e só o consumo interno dá um contributo positivo. Tudo como os analistas anteciparam e António Costa não quis ouvir.
Portugal é a par com a Grécia o país que menos cresce .Razão tinha Costa quando visitou aquele país encostando-os definitivamente . PCP e BE estão satisfeitos já somos como a Grécia.
Os patrões vão propor um salário mínimo inferior aos 530 euros. Calcularam o salário mínimo a propor a partir da produtividade e da inflação. Não podem pagar mais. Já se sabe que a existência de um salário mínimo tem vantagens e inconvenientes. Um dos principais problemas é contribuir para aumentar o desemprego. Os patrões que não podem pagar o salário mínimo oficial vão à falência ou não contratam mais pessoal .
Quem não tem que pagar salários até paga mais dizem que são a favor dos trabalhadores. Eu por mim acho que a favor dos trabalhadores são os países da Europa onde o salário mínimo anda acima dos mil euros e o desemprego é residual. Esses sim, são amigos de quem trabalha. Por cá é só garganta para não falharem as quotas dos sindicalizados .
Depois havendo salário mínimo quem estiver disposto a trabalhar por menos não o pode fazer. Esta é uma razão para o desemprego jovem. O salário mínimo não é uma questão de justiça é uma questão de racionalidade económica. Todos nós estamos a favor de salários melhores mas, é preciso primeiro ter uma economia sem o garrote do estado e dos impostos, inovadora e capaz de produzir e ser competitiva.
A verdade é que não crescemos há quinze anos e os anos que aí vêm não prometem melhor.
Patrões tomam a iniciativa de repor o poder de compra dos trabalhadores com aumentos salariais bem acima da taxa da inflação. As indústrias do calçado e do vestuário e confeções são apenas dois exemplos de sectores que fecharam negociações ainda no final do ano passado, com subidas salariais de 3,3% e 3,8%, respetivamente, retroativas a outubro, face a tabelas que se encontravam inalteradas desde 2011. Mas também na hotelaria do Algarve e no comércio da região se firmaram aumentos médios de 2% e, no comércio do distrito do Porto, o acréscimo é de 3%, para referir apenas alguns dos mais representativos.
Por outro lado, os funcionários públicos começam a ver repostos parte dos cortes salariais de que tinham sido alvo durante a crise, estando desde janeiro já a receber 20% do que lhes tinha sido tirado.
Em França são os patrões das pequenas e médias empresas que se manifestam na rua contra a asfixia da iniciativa privada. "Made in France? Até os cadeados são chineses", foi uma das palavras de ordem dos patrões franceses que prometem continuar a sair para as ruas em protesto contra 30 anos de orientação política que, acusam, "aprisionou" a economia e sufocou a iniciativa privada com uma "acumulação de impostos, taxas, restrições e sanções".
O Estado não pode "matar a galinha dos ovos de ouro". Não haverá estado social se a iniciativa privada colapsar, se deixar de criar riqueza e postos de trabalho. E, como já se viu, em tantos exemplos concretos, não é o estado que consegue substituir a iniciativa dos cidadãos. Onde isso aconteceu instalou-se o empobrecimento e a perda da liberdade.
Os patrões não desarmam e iniciativas semelhantes vão repetir-se até 10 de Dezembro, dia em que Emmanuel Macron, o ministro da Economia, deverá apresentar propostas de lei com vista a estimular o investimento e o emprego. As empresas queixam-se de que o discurso do Governo favorável ao empreendedorismo tarda em traduzir-se em iniciativas concretas.
Os patrões não podem aumentar os seus empregados sem ordem do governo? Desde quando? Mas se preciso fosse, para demonstrar até onde vai a nefasta influência do estado, este exemplo tiraria as dúvidas a quem as tivesse. Estamos transformados num país de funcionários.
Manda em tudo e em todos . Depois andamos a berrar que nos vai às contas bancárias sem autorização, como o ladrão a coberto da noite. Já faltou mais para nos entrar pela casa dentro.
Mas há quem defenda o reforço do poder do "monstro".
"No artigo referido - Todos Filhos de Rousseau - mostrava, com dois exemplos, como entre nós o comportamento do Estado para com os cidadãos é praticamente igual seja qual for a cor do Governo de ocasião, precisamente por que esse comportamento é muito mais determinado pela transversalidade da cultura do que pela ideologia dos partidos governantes."
Patrões e sindicatos estão de acordo quanto ao aumento do salário mínimo, levando em conta a especificidade dos sectores económicos. É caso para perguntar. O que falta para ser levado à prática? Ultrapassar o memorando do acordo entre o governo e a Troika .
As confederações patronais e sindicais mostraram abertura para chegar a um acordo que permita aumentar o salário mínimo nacional (SMN) já em 2013.
No final de uma reunião da Comissão Permanente de Concertação Social, os parceiros alinharam o discurso, com o objectivo de pressionar o Governo a renegociar o memorando de entendimento, que impede o aumento do SMN até 2014.
Se é assim qual é a ideia da Troika? Que o consumo interno não cresça mesmo sabendo que a este nível todo o salário é dirigido para as despesas de primeira necessidade? E que não terá nenhum efeito nas importações mas que será benéfico para um grande número de PMEs ?
A sociedade civil tem que ser exigente e convincente. Acabou o tempo de falar, chegou o tempo de fazer. Este é o momento em que temos de pedir ao Governo uma intervenção de urgência para que garanta o corte na despesa pública e não aplique mais medidas de austeridade. A sociedade civil tem ser exigente e intransigente com a adopção de medidas que estimulem a economia interna”.
Nos países democráticos a crise tem consequências. Na Suiça passou a existir um limite para salários excessivos dos patrões e gestores. E se há para estes então,vai estender-se aos accionistas. A regulação dos mercados é fundamental e está a fazer o seu caminho. Milhões de pessoas não podem estar ao dispor da ganância de alguns. Nos US o Presidente Obama luta contra a extrema direita para impor regras . A UE está a percorrer o mesmo caminho .
Cá não vemos um ataque sério às rendas excessivas concedidas pelo estado às empresas do regime. É tempo!
Os eleitores suíços aprovaram neste domingo, em referendo, a adopção de medidas legislativas para controlar os salários dos conselhos de administração.
Segundo os resultados avançados pelas agências internacionais AFP e Reuters, o "sim" ganhou com 67,9% dos votos. Isto significa que o Governo, que se declarou contra a iniciativa, deverá agora redigir um projecto de lei que respeite as disposições do texto referendado e depois levá-lo ao Parlamento para ser aprovado. Na contabilidade final das urnas, 1,6 milhões de eleitores disseram sim à legislação, ao passo que 792 mil votaram não.