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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Há um novo PS e um velho PS ?

António José Seguro foi violentamente expulso da liderança do PS por Mário Soares, Sócrates e António Costa.

As razões do eclipse dos partidos socialistas em França, em Espanha e na Grécia são o verdadeiro perigo para o PS. E cá tem um rosto. O Bloco de Esquerda.

"Consciente dos insólitos e inesperados desaires eleitorais e políticos do PASOK, do PSOE e do PSF, o Partido Socialista português trava uma luta pela sobrevivência, cujo inimigo é o Bloco de Esquerda. A ventura de um adversário comum uniu-os temporariamente no apoio a uma mesma solução governativa, adiando essa batalha até às próximas eleições. O PS, porém, não quer ir a votos enquanto aliado do BE. Precisa, por isso, de reaproximar-se do centro, assumindo-se como um partido de esquerda, mas do sistema. "

Numa semana passar de ex-Pasok para ex-Syriza

António Costa anda completamente às aranhas. Agora já não é Pasok nem Syriza e, como não tem alternativa, diz que : "não é uma questão de ser radical ou não ser radical, não é sequer uma questão de ser de esquerda ou ser de direita, é uma questão de ser patriota e de ter ou não ter centradas as atenções na defesa dos interesses da economia nacional".

Ando a dizer isto há muito tempo, pouco interessa que seja de esquerda ou de direita, seja público ou privado, o que interessa mesmo é melhorar a vida às pessoas. Chega-se a esta conclusão quando temos a humildade de não conhecer nem conseguir estruturar uma alternativa válida. E como se viu durante os últimos quatro anos não apareceu ninguém com uma alternativa credível.

Costa larga da mão o Pasok porque este teve 4% dos votos e abandona o Syriza porque não embarca em aventuras. Logo que conheceu o programa do Syriza percebeu que não se pode governar contra os restantes países do Euro nem contra 75% dos Gregos que querem continuar na Zona Euro.

A António Costa resta-lhe apresentar o tal " Programa para a década" onde tem que optar entre embarcar na operação BCE e no Programa de investimentos Juncker ou seguir as últimas instruções do FMI.

Pobre Costa. Com a economia a crescer e a consolidação orçamental a afirmar-se vai ter que sair do conforto habitual.