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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Espera-se veto do Presidente da República ao saque partidário

Pela calada do Natal fez-se o saque partidário . Agora não há limites para o financiamento dos partidos. E passam a não pagar IVA.

PS, PSD, PCP, BE e Verdes aprovaram com o voto contra do CDS e PAN. Os partidos que não conseguem chegar a consenso para as grandes reformas necessárias ao país, em casa própria e no aconchego dos gabinetes, longe do escrutínio público, acordaram no saque.

O PS que deve uns milhões de IVA ao Estado resolveu o assunto com esta lei. Os cidadãos e as empresas é que não podem fazer o mesmo .

Primeiro, deixa de haver qualquer limite para os fundos que venham a ser angariados. Até aqui, o limite anual estava fixado em 1500 vezes o valor do Indexante de Apoios Sociais, cerca de 630 mil euros. A partir de agora o financiamento é ilimitado.

Depois, os partidos passam a ter devolvido todo o IVA que pagam, mesmo que não esteja directamente relacionado com a sua promoção e das suas actividades políticas.

Os partidos concordaram também em passar a poder ocupar gratuitamente espaços e imóveis detidos pelo Estado ou por Instituições Privadas de Solidariedade Social, possibilidade que lhes estava vedada até agora.

Se é tudo transparente a que se deve tanto secretismo digno de uma seita de malfeitores ?

Uma vergonha colectiva. De um lado os partidos a legislar em causa própria e do outro uma sociedade entorpecida e na paz dos cemitérios. Estão bem uns para os outros.

Governo em pânico com o que se passa na AutoEuropa

Enquanto Jerónimo vai dizendo que é um disparate as acusações de partidarização na AutoEuropa, todos os outros partidos olham com preocupação para o diferendo.

"E choca-me por duas coisas: em primeiro lugar pelo que isso possa implicar em termos de, ou deslocalização desta empresa para fora [do país] - e é fácil que o façam -, significando, um aumento exponencial do desemprego na região e, em particular, que não seja possível que os sindicatos possam dialogar com a comissão de trabalhadores e com a administração", disse à Lusa a secretária-geral adjunta do PS, à margem de uma homenagem a Mário Soares e Maria Barroso, na sede do PS em Palmela, no distrito de Setúbal.

O que se está a passar na empresa vai ter um impacto muito negativo num 2º semestre que já se adivinhava em declínio na economia, nas exportações e no emprego. O governo bem à sua maneira esconde-se.

 

O fanatismo ideológico de quem é contra tudo o que é privado

Diz a Mariana Mortágua : Os argumentos do Governo não se aguentam dois segundos porque o interesse desta privatização, feita à pressa e quando o Governo está em fim de mandato, não tem nada a ver com critérios económicos, de eficácia ou gestão. É o fanatismo ideológico de quem é contra tudo o que é público e aí encontra uma oportunidade de negócio.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/a-greve-que-protege-os-emigrantes-e-o-pais=f903388#ixzz3MXFDDl7N