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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Parlamento Europeu - antes e depois das eleições

Os socialistas ganham espaço e vão ficar à frente dos Liberais mas, no essencial, os maiores partidos (pró UE) vão continuar a ter que se entender. Os partidos radicais à esquerda e à direita sobem mas sem pôr em causa o fundamental. Apesar da crise a esmagadora maioria dos eleitores vão votar nos partidos pró União Europeia. Ao contrário dos que ameaçam com o apocalipse.

Voto maciço de protesto para o Parlamento Europeu

A previsão não levanta grandes dúvidas. Vai haver uma subida em flecha da extrema direita e dos movimentos populistas nas próximas eleições europeias.

A crise económica e a explosão do desemprego, a revolta contra a austeridade nos países do sul e a recusa de vários países do norte de ajudar os periféricos, estão a criar as condições para um enorme voto de protesto contra uma Europa cada vez mais estranha e mais distante.

Os partidos mais radicais não chegarão aos 20% mas já há vários movimentos para chegarem a entendimentos, como uma aliança eleitoral. Franceses,  Holandeses, Italianos, Austríacos, Suecos e Dinamarqueses que têm em comum um discurso contra a "islamização" da sociedade, a imigração e a Europa em geral. Quanto mais divididos menos peso terão no Parlamento Europeu. E a verdade é que nunca anteriormente chegaram a acordo.

Mas o grau de participação nestas eleições que tem vindo sempre a baixar também não ajuda (43%). Bem pelo contrário.