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BandaLarga

as autoestradas da informação

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António Costa : é a maioria parlamentar que deve governar

Foi assim em 2015 mas parece que agora já não vale. Voltamos ao antes, governa o partido mais votado. Costa no seu melhor.

À direita há maioria parlamentar e será a partir desta maioria que o futuro governo, governará. Os jogos partidários ficam para quem coloca interesses partidários à frente dos interesses de todos.

A César o que é de César.

Em 2015 muita gente não gostou  que António Costa tenha quebrado uma tradição . Eu não gostei, porque estava na cara que Costa com as mãos a abanar depois da traição a Seguro, só queria salvar a pele. Tinha pouco para oferecer ao país.

O SNS tem listas de espera. A Justiça demora anos para concluir processos. Os salários são mínimos. As pensões miseráveis.

Só há uma forma de resolver estes problemas que mantêm o país na pobreza. Crescer economicamente. 

Goste-se ou não, à esquerda o país não cresce. Não é uma opinião é um facto. Precisamos de crescer 10 anos pelo menos a 3% para sairmos da cauda da União Europeia.

E a pipa de massa que aí vem já está a ser distribuída pelos prejuízos da TAP, as manigâncias do Novo Banco, o hidrogénio que ainda não existe em Sines, a ferrovia para o Porto...

Mesmo que estes projectos fossem geradores de riqueza só lá para 2025 é que estarão prontos. Entretanto as miseráveis listas de espera do SNS vão aumentando com doentes, velhos e pobres.

A natureza essencial do BE e do PCP é calar quem não pensa como eles

Embora o PS tenha alinhado nesta vergonhosa tentativa de calar quem foi eleito ( com très vezes mais eleitores do que os pares dos outros partidos) não creio que essa seja a natureza política essencial dos socialistas. Não é o PS de Mário Soares.

Quanto ao PCP e BE sempre que lhes é dada a oportunidade revelam sem rebuço aquilo que andam permanentemente a esconder. A sua natureza totalitária. A sua posição nesta questão é uma vergonha que deveria levar os portugueses a pensar seriamente a quem dão o seu voto. São contra a liberdade, contra a União Europeia e anti-democráticos.

Por outro lado a estupidez de tal posição, levada pelo ódio, é um contributo poderoso para que LIVRE, INICIATIVA LIBERAL e CHEGA sejam falados como nunca na comunicação social. O que agradecem.

Mesmo que os partidos donos disto tudo não arrepiem caminho não faltarão oportunidades para que os partidos mais pequenos elevam a sua voz fora da Assembleia. A curiosidade dos cidadãos em conhecerem o que pensam sobre os assuntos de Estado discutidos na Parlamento, crescerá em flecha.

Os piores inimigos da democracia não são aqueles que querem impor ditaduras (o que nem sequer é o caso de André Ventura). São aqueles pseudo-democratas que só gostam do pluralismo quando as diferentes tonalidades de vermelho e outras cores mais neutras são as únicas vozes autorizadas a se expressarem no Parlamento.

 

 

PS deixa chumbar propostas laborais do PC e BE

Com a oposição do PSD e CDS basta o PS sair de cima do muro para as esquerdas perderem a votação parlamentar.

O PS permitiu esta quarta-feira que o Parlamento chumbasse diversas propostas do PCP e do Bloco de Esquerda de alteração à lei laboral. No conjunto de diplomas estavam propostas que têm a oposição frontal do PS, como a revogação da caducidade, mas também alterações que constam do Programa do Governo, como o fim do banco de horas por negociação individual.

Quando se trata de assuntos verdadeiramente estruturais o PS junta-se à sua natureza e sai de cima do muro mas não para o lado que PC e BE desejariam.

Em política estas opções têm consequências.

A descentralização a mãe de todas as reformas não avança

Há sete meses que o Parlamento espera pelos estudos que solicitou ao governo .

O DN questionou o ministério da Administração Interna sobre o porquê de não ter ainda respondido à solicitação do parlamento, recebendo como resposta que "na sequência do requerido pela Comissão" o governo "entregou, no dia 9 de junho, na Assembleia da República, todos os diplomas setoriais relativos ao processo de descentralização". Mas esta é uma resposta que está muito longe de convencer a oposição, que exige informação técnica, além das propostas do governo. "O que foi solicitado foram os estudos que sustentam os projetos, está bem explícito", argumenta o presidente da comissão, deixando uma pergunta: "Não têm estudos que sustentem aqueles diplomas?". Pedro Soares conclui assim: "Continuamos à espera que chegue a informação pedida". Berta Cabral também questiona a falta de resposta - "Nós pedimos os estudos preparatórios e todos os documentos que estão na base do processo de descentralização. O requerimento tem que ter uma resposta e têm que nos dizer se têm ou não os documentos que estamos a pedir", acrescenta.

Pois, pois, descentralização a quanto obrigas...

 

O pedido de ajuda francês

A França ao abrigo do Tratado de Lisboa pediu auxílio aos restantes estados-membros para combater o terrorismo e, no momento que Bruxelas decidiu por unanimidade, prestar essa assistência pedida, colocou também Portugal em estado de guerra.

Isto basta para Cavaco Silva, enquanto chefe supremo das forças armadas, exigir à coligação que se formou no Parlamento uma clarificação sobre este pedido de ajuda francês. O PCP vai negar-se ao compromisso ?

É que, ou há muitos sapos a engolir, ou a maioria que se vai formar na Assembleia não é a mesma maioria que apoia António Costa. Ou dá para ver o PCP e o Bloco a apoiar compromissos assumidos no quadro da NATO, quando têm como objectivo declarado acabar com ela ? 

Não está fácil. O acordo de esquerda não tem nada de viável, credível e consistente.

PS : Expresso - Martim Avillez Figueiredo )

Terceiro resgate aprovado pelo parlamento Grego

229 votos a favor. 64 votos contra. 6 abstenções. Quem não gostou nada foi o Comité Central do Syriza mas as medidas de austeridade vão mesmo ser implementadas.

Para nós, portugueses, é uma espécie de remake. Cortar salários e pensões, aumentar o IVA , olear a máquina do estado para cobrar mais impostos. E vai haver um enorme aumento de impostos.  

Entretanto, há que reconhecer, que ao fim destes últimos cinco anos de austeridade começam a erguer-se vozes, como a do FMI, preocupadas com a (in)sustentabilidade das dívidas. Aí está um crédito para o Syriza

A ajuda de emergência não pode contar com os países que não estão na Zona Euro, caso do Reino Unido e da Dinamarca. São necessários de imediato 12 mil milhões de Euros num pacote que pode chegar aos 86 mil milhões.

Uma catástrofe social . Não foi para isto que se ergueu a União Europeia. E os que andam a vender facilidades e soluções milagrosas tenham vergonha por cada família Grega que vá à falência.