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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O PS é um eucalipto seca tudo à sua volta

Não há uma só reforma no actual Orçamento como não houve nos últimos quatro orçamentos. E o essencial das medidas da Tróika continuam de pé.

Com uma elevada carga fiscal sem margem para crescer, com uma elevadíssima dívida, que não ajuda o aumento do investimento, os sindicatos morrem lentamente, a despesa rígida só pode crescer. O crescimento do PIB é uma ilusão numa manhã de verão que nos deixará cada vez mais longe da UE.

O país tem uma janela de oportunidade como aliás teve nos últimos quatro anos. A exportação. Curiosamente o Orçamento quase não fala nela. E os exigentes mercados europeus que podem alavancar as nossas exportações estão em fase de arrefecimento. Quanto aos tradicionais mercados amigos da África e da América do Sul estão todos em imensas dificuldades. Então como fazer ?

O que sabemos já, sem dúvidas, é que esta táctica governativa de Costa trouxe o país para um beco e daqui a quatro anos estamos num bloqueio de onde só sairemos com compromissos estratégicos sectoriais.

Mas o PS quer governar à sua maneira, o BE tem medo de ficar a falar sozinho, o PCP quer reganhar a força das ruas e a direita ainda não sabe o que será nos tempos mais próximos.

Um pântano onde crescerão os sindicatos inorgânicos, os partidos oportunistas e surgirão cada vez mais focos de contestação.

Olhar para o que se passa nalguns países é preciso.

O pântano de Guterres, a bancarrota de Sócrates e a pobreza de Costa

Nos últimos 27 anos o PS foi de longe o partido que mais tempo esteve no governo . Os resultados não foram bons. O pântano de Guterres, a bancarrota de Sócrates e a pobreza de Costa não enganam e, para mais, muita gente que está hoje no poder também esteve nesses governos.

Portugal caminha para os últimos lugares na criação de riqueza entre os países da União Europeia. O PIB de 2018 é igual ao PIB de 2008 e já está a desacelerar para 1,9% em 2019. Sempre a descer até 2021 no mínimo. A falta de investimento vai fazer-se sentir nos próximos anos.          A degradação dos serviços públicos e a dívida que continua a crescer não deixam dúvidas e, com estas condicionantes, manter ou reduzir o défice só à custa da elevada carga fiscal a maior de sempre. Com a geringonça ou com algo semelhante não se percebe como sair do círculo vicioso.

A falta de investimento faz-se sentir no SNS ( a actividade dos hospitais privados cresceu mais que a dos hospitais públicos e assim continuará), os professores afiam as facas para paralisarem a escola pública com greves, a ferrovia lá para 2023 terá mais comboios ( os actuais andam a deixar cair os motores) .

E o custo para o PCP do apoio ao governo com expulsão de membros históricos também não ajuda.

Porque te ris, António ?

 

E lá está o amigo

Procura-se uma barragem e encontra-se um pântano . E o nome de amigos de José Sócrates. Trata-se claro está de luvas. Coisa pouca 750 mil euros.

Os seis débitos, no valor de 750 mil euros, estarão relacionados com a barragem do Baixo Sabor, em Trás-os-Montes, uma das que integrou o Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroelétrico, segundo o jornal O Globo. O programa em questão, lembra o jornal, foi aprovado pelo governo de José Sócrates, em 2007.

Da conta “Paulistinha” — como foi apelidada — saíram seis débitos entre 25 de março e 9 de abril de 2015 para Portugal. O nome da barragem do Baixo Sabor surge nos documentos apreendidos junto da construtora. De acordo com o jornal, era Maria Lúcia Tavares, que trabalhava no departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, quem centralizava este tipo de “luvas” e é na sua listagem de pagamentos que surge a ligação à hidroelétrica portuguesa.