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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Não nos falta nada

Em França já estão a ser experimentadas pisos de autoestradas que transformam a energia solar em energia eléctrica. Sol e autoestradas é o que temos mais.

Já cobrimos extensos campos agrícolas com painéis solares no Alentejo e telhados em moradias solarengas ( cuidado que com o novo imposto sobre o sol...) e temos uma indústria que responde. Não há dúvida que temos tudo é só preciso que o estado, como faz habitualmente, não mate a indústria com mais impostos e mais burocracia.

Já no mês passado a Tesla Motors apresentou telhas equipadas com energia fotovoltaica, numa parceria com a SolarCity, empresa igualmente detida por Elon Musk.

As novas telhas de revestimento e a bateria fazem parte de um plano de Musk para salvar o mundo através da energia sustentável, sublinha a Wired. A Tesla está a conceber os novos produtos com a SolarCity e espera convencer os seus accionistas de que o casamento das duas empresas é uma boa aposta.

Só falta a Tesla escolher o nosso país para construir a gigafábrica para produzir automóveis eléctricos.

O "cluster" industrial solar há espera de licenciamento

Lá fora aproveitam o pouco sol que têm.  Nós por cá aproveitamos mas é se for deitados na praia, porque desenvolver a indústria de painéis de sol não é com a gente.

Parece que se o governo não arranjar uns "muros" burocráticos para dificultar, temos aí empresários interessados em investir mil milhões de euros numa plataforma de painéis solares.

“O panorama solar no nosso país é ainda muito desolador no nosso país”, sublinhou, no mesmo encontro, António Sá da Costa. “Temos mais do dobro da insolação dos países da Europa, mas só possuímos 450 megawatts instalados. A Grã-Bretanha tem 20 vezes mais potência instalada, nove mil megawatts, já para não falar na Alemanha, que superou os 40 mil megawatts, 100 vezes mais. E ambos com metade da insolação que Portugal.

Temos que olhar para o solar de outra forma. O desenvolvimento que aí se adivinha não pode ser só a instalação de centrais, mas que consiga dinamizar o tecido empresarial e industrial”.
Um alerta que tem como referência o percurso da energia eólica em Portugal, responsável pela existência de um ‘cluster’ industrial que contribuiu com cerca de 300 milhões de euros para a balança de exportações nacional e a criação de 400 mil postos de trabalho.

Com o aumento de escala a nível mundial, a tecnologia fotovoltaica viu o seu custo cair cerca de 70%, desde 2010. Há cinco anos representava o triplo da eólica.

Na Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGGE), Miguel Barreto, entrou com um pedido, neste organismo, para licenciar cerca de 1.000 megawatts de projectos fotovoltaicos. Uma carteira que corresponde a quase metade das centrais solares fotovoltaicas a aguardar aprovação na DGGE e que representa, a preços de mercado, um investimento potencial superior a mil milhões de euros.
Em causa estão várias dezenas de unidades de produção, com potências superiores a 10 megawatts, as quais equivalem à actual central de ciclo combinado a gás natural da Tapado do Outeiro ou a duas centrais hidroeléctricas do Alqueva. 

Tudo à espera de licenciamento por parte do estado não vá os painéis fotovoltaicos fazerem sombra

Se os Ingleses tivessem o nosso Sol

A Martifer empresa Portuguesa acabou de fornecer e instalar cinco campos de painéis solares no Reino Unido. Se eles com tão poucas horas de Sol consideram tratar-se um investimento rentável ( é um país rico) imagine-se o que será no nosso país, onde há o maior número de horas solares da Europa.

O presidente da empresa investidora acrescenta que “foi deixado bastante claro, recentemente, que a energia solar é um fator chave para que o Reino Unido atinja os seus objectivos em relação à energia renovável”.
A Martifer Solar está presente no Reino Unido desde Fevereiro de 2011 e recentemente, a energia solar foi eleita como uma energia estratégica no UK Renewables Roadmap, plano em que o país se propõe atingir, até 2020, a meta de 15% de energias renováveis no consumo de energia.
O Ministro da Energia e Mudanças Climáticas do Reino Unido, Gregory Barker, afirmou, em Fevereiro deste ano, que o país está perto de alcançar os 2 GW de capacidade fotovoltaica instalada.