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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Quem chama "pacto de agressão" ao memorando faz parte da solução ?

O Presidente da República deixou de fora o PC e o BE no entendimento que quer para o PS, o PSD e o CDS. O PS, na sua habitual posição "segurista" do "nim" quer fazer a convergência mas com todos os partidos. Mas é possível juntar os partidos que chamam "pacto de agressão" ao memorando assinado pelos outros partidos? Seguro não vê? Ou pensa que os outros estão distraídos?

Empurrado pelos acontecimentos, Seguro a contragosto, vê-se sem eleições antecipadas e na obrigação de fazer parte da solução. Vai dizendo que sim ao mesmo tempo que vai introduzindo um "calhau" na engrenagem.

O PC e o BE não fazem parte do sistema que, nos últimos quarenta anos, com todas as dificuldades e muitas vezes mal, fez de Portugal um país de sucesso. Portugal é um país moderno, integrado na UE, com um estado social que chega à maior parte da população. Quem pode comparar entre o antes e o actual sabe isso muito bem. Não há comparação possível.

O PC e o BE querem outro sistema, que não este. Não querem convergir no interesse nacional.

Um pacto de regime - diz Jorge Sampaio

Não conseguimos encontrar pontos de acordo, a falta de cultura do compromisso político tem impedido um pacto de regime sobre as grandes questões nacionais.

Jorge Sampaio realçou que “a sociedade política tem sido incapaz de se reformar”, pelo que é preciso haver um “reforço da legitimidade do sistema político” em Portugal.  Questionado por Francisco Pinto Balsemão, presidente do grupo Impresa, que moderava o debate, se estava a defender um pacto de regime entre o PS e a coligação PSD e CDS, actualmente no Governo, Sampaio sublinhou que, “em Portugal, é muito mau falar de pacto”.  Porém, questionou: “Na Educação, não pode haver algum acordo entre forças políticas? Na Justiça? Na Saúde? Na Defesa? Será assim tão difícil? Temos que nos entender sobre o imediato”. “Estou absolutamente de acordo. Há 20 anos que falo de um pacto” de regime, retorquiu Balsemão.