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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A extrema esquerda a raciocinar pelos parâmetros de 1976

rede pública de ensino pode ser assegurada por escolas oficiais ou não oficiais. É assim desde a revisão da Constituição de 1982 ( aquela em que os restos do PREC desapareceram quase todos). Com programas e metas definidas pelo Governo.

Apenas na escola e na televisão subsiste a ideia que o serviço público é igual a dependência do estado. Esta questão ultrapassa, de longe, as poucas escolas em causa.Tem sobretudo a ver com a concepção do Estado e daquilo que é público. Ora, o que é público não tem de ser propriedade do estado.

Mais importante do que isso tem que ser plural e estar ao serviço de todos de acordo com a lei.

Interessa acima de tudo o bem estar dos doentes

Pode atrasar-se uma boa e justa ideia mas mais tarde ela vai  ser compreendida, aceite e implementada. É o caso do acesso universal da população aos serviços de saúde sejam eles públicos ou privados. E o estado será regulador e financiador mas não prestador único de serviços. Seja na saúde seja na educação é isso que acontecerá. Basta analisar a questão pelo lado dos interessados. Os doentes ou as famílias.

O actual ministro da saúde, um homem com experiência no sector público e no sector privado, é assim que coloca a questão e abre a possibilidade de os doentes oncológicos serem operados nos hospitais privados desde que o prazo de tratamento considerado razoável tenha sido ultrapassado.

Não tenhamos medo das palavras. Para defender o monopólio da prestação de cuidados médicos pelos hospitais públicos deixam-se morrer doentes. Não vale a pena procurar porque não há refugio para esta terrível realidade.