Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

Enfermeiros apelam aos hospitais que nos digam a verdade

A Bastonária da Ordem dos Enfermeiros apela aos  Conselhos de Administração dos hospitais que digam a verdade do que está a acontecer nas urgências .

O que se está a passar é aquilo que nós já tínhamos antecipado quase há dois meses, quando denunciámos que o Ministério das Finanças não tinha autorizado pela primeira vez – nunca aconteceu isto em nenhum ano, não autorizar – a contratação dos enfermeiros necessários para o período de contingência da gripe”, começou por dizer a bastonária da Ordem dos Enfermeiros.

“Portanto, sem profissionais e com novos serviços – ditos serviços para gripe que são abertos nesta altura -, os doentes acumulam-se, os tempos de espera aumentam e está o caos instalado na maior parte das urgências do país”, apontou Ana Rita Cavaco.

Portanto, apelamos aos conselhos de administração que vos digam a verdade, das dificuldades que estão a ter, e ao ministério da Saúde que tome uma atitude. O senhor ministro tem que se responsabilizar por este caos que já se esperava no pico da gripe e ainda agora começou, porque vai piorar”, salientou a representante dos enfermeiros.

A degradação dos serviços de saúde em processo acelerado.

Morreram 2605 pessoas em lista de espera

Há crime ? A bastonária da Ordem dos Enfermeiros quer saber o que aconteceu para que esta tragédia tenha acontecido e solicitou à PGR uma investigação.

Pelo menos para se saber o que aconteceu e se há incúria ou responsabilidades e de quem.

Os Serviços Públicos sofrem na pele as "cativações" de Centeno numa austeridade escondida que começa a chegar à luz do dia. As vítimas dos incêndios e agora as vítimas do SNS. É demasiado mau.

Ana Rita Cavaco pede a Joana Marques Vidal que "intervenha em nome das 2605 pessoas que morreram em lista de espera". E diz: "Os nomes não sei, para o caso não preciso saber. São pessoas e isso basta-me. Podia ser qualquer um de nós." Sublinha ainda que "o tempo de vida não pode ser o tempo da política. E as decisões políticas não são imunes à ação da Justiça".

Não vale tudo e Marcelo tem que intervir . Chega de malabarismos orçamentais.

Não é possível enganar todos durante o tempo todo