A Europa que eu quero e a Europa que vamos conseguindo ter
Esta não é a Europa que eu quero, mas é a Europa que existe. E, ao contrário de muitos amigos, não vou desfiar os seus defeitos que são inúmeros mas pugnar pelas suas qualidades que são fundamentais.
E deixem-me respirar e sublinhar este momento de condenação de Orbán e das suas cercas de arame farpado contra os imigrantes. É preciso muito mais, não duvido, mas neste mundo global, este pequeno continente que, apesar de tudo ( pesem as investidas politicamente correctas) trouxe a civilização ao planeta - do fim da servidão ao fim da escravatura ; da liberdade política ao voto universal ; da liberdade de expressão à igualdade de direitos - pode ter uma força económica, militar e política considerável se estiver unido.
Mas, acima de tudo, terá de ser ímpar a sua força moral.
PS - Henrique Monteiro - Expresso