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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Ferro Rodrigues pode o que Gentil Martins não pode

Ferro Rodrigues é o presidente da Assembleia da República tem dever de imparcialidade.

Pode alguém com prestígio e reconhecimento social falar enquanto cidadão, sem que as suas declarações sejam extrapoladas para a sua actividade profissional? Em Portugal, depende. A Gentil Martins, que é médico mas não ocupa cargo institucional de representação da sua classe, não foi concedido esse estatuto de falar enquanto cidadão e de expor a sua opinião sem posteriores julgamentos acerca de como exerce a sua actividade. Mas, há dias, Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República, pôde pendurar as suas funções institucionais e, através de “posições pessoais”, criticar duramente o Ministério Público em casos que envolvem o governo. Logo ele que, ocupando o segundo lugar da hierarquia do Estado, tem um dever de isenção, que pretendeu suspender para abalar a separação de poderes no regime. E sem que se ouvisse sequer um burburinho. Há aqui algo que não bate certo: uns podem tudo, outros não podem nada. O ar está a tornar-se irrespirável.

Fascismo travestido de liberdade ataca Gentil Martins

Porque se incomoda tanto Isabel Moreira e companhia com as opiniões diferentes da sua ?

Porque vêm Isabel Moreira e companhia apelar à queixa, à censura, à mordaça!? Se está tão certa da sua verdade porque não se abre à livre e salutar discussão? Porque se importa tanto com opiniões contrárias? Porque não convida, ela e as médicas de serviço que se queixaram à Ordem, Gentil Martins ou outros para debater o assunto?

Vivemos no tempo onde este fascismo higiénico travestido de liberdade intimida, condiciona e persegue por delito de opinião. E para isto lá estão os habituais “cabos da guarda” que são a confirmação que faltava sobre a absoluta ciência da sua absoluta ignorância!

Estou totalmente solidário com Gentil Martins! Que me abram um inquérito a mim também! A ditadura do politicamente correcto e a polícia política dos costumes do vale tudo continuam a querer formatar o povo, a condicionar a livre opinião e a quererem tornar normal o que não é normal e é menos bom (importa conhecer a definição de norma e de bom).