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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Nem todos ao mesmo ritmo mas todos na mesma direcção

Calcula-se que os países europeus percam todos os anos cerca de 50 mil milhões de euros só no IVA nas operações transnacionais.

Só aprofundando a relação entre os países será possível por termo a esta fraude. Dezassete países europeus já chegaram a acordo para criar a função de Procurador da UE que terá amplas capacidades para facilitar o combate à fraude transnacional.

"...17 Estados‑Membros da UE decidiram avançar e criar, pela primeira vez, o cargo de Procurador Europeu, a fim de melhorar a sua capacidade para combater a criminalidade financeira e proteger o dinheiro dos contribuintes europeus. Muito em breve, um procurador da UE independente poderá investigar certos processos transnacionais e intentar ações judiciais contra os criminosos diretamente junto dos tribunais nacionais. "

Todos os anos, pelo menos 50 mil milhões de euros de receitas do IVA deixam de entrar nos orçamentos nacionais devido à fraude transnacional. É o que sucede quando o autor de uma fraude adquire bens noutro país da UE sem pagar IVA e depois os revende no seu país por um preço mais elevado, com IVA, mas não o transferindo para a administração fiscal.

Espera-se que os países fundadores possam chegar aos vinte mantendo-se a porta aberta para todos os outros conforme o ritmo mais desejável para cada um deles.

Nem todos com o mesmo ritmo mas todos na mesma direcção.

 

 

 

Com a mão na Caixa entre 2005 e 2010

Dez, doze, operações ruinosas de muitos milhões entre 2005 e 2010. É neste período que se concentram os financiamentos sem garantias, a amigos e a gente poderosa. Há muito quem não queira a auditoria à Caixa e, para já, deixou de se falar na comissão indigitada para essa função.

Respondendo a uma questão colocada pelos 'alunos', Marques Mendes recordou que a actual situação da Caixa Geral de Depósitos decorre de prejuízos criados ao banco público, sobretudo por uma dezena de operações de financiamento concedidas entre 2005 e 2010. 

"Há 10, 12 operações que foram absolutamente ruinosas, porventura financiamentos que não deviam ter sido concedidos, financiamentos que não foram concedidos com garantias minimamente eficazes, porventura financiamentos concedidos a troco de favores políticos", disse, considerando que, se o Estado tem agora de meter dinheiro na Caixa, ao menos que se esclareça o que aconteceu e apure responsabilidades.

Interessa acima de tudo o bem estar dos doentes

Pode atrasar-se uma boa e justa ideia mas mais tarde ela vai  ser compreendida, aceite e implementada. É o caso do acesso universal da população aos serviços de saúde sejam eles públicos ou privados. E o estado será regulador e financiador mas não prestador único de serviços. Seja na saúde seja na educação é isso que acontecerá. Basta analisar a questão pelo lado dos interessados. Os doentes ou as famílias.

O actual ministro da saúde, um homem com experiência no sector público e no sector privado, é assim que coloca a questão e abre a possibilidade de os doentes oncológicos serem operados nos hospitais privados desde que o prazo de tratamento considerado razoável tenha sido ultrapassado.

Não tenhamos medo das palavras. Para defender o monopólio da prestação de cuidados médicos pelos hospitais públicos deixam-se morrer doentes. Não vale a pena procurar porque não há refugio para esta terrível realidade.