Usar todas a oferta hospitalar instalada, pública, privada e social é na actual situação uma solução de bom senso. Não se salvam vidas com ideologia nem agora nem nunca.
Segundo os especialistas da Organização Mundial de Saúde, o caso chinês demonstra que a transmissão do vírus pode ser contida. Após as medidas impostas pelas autoridades chinesas verificou-se que, num espaço de 30 dias, o registo de novos casos passou de 3887 (4 de fevereiro) para 139 (4 de março). Não é possível dissociar deste resultado a aposta numa política de prevenção.
O sector privado tem de começar a ser considerado, ou mesmo activado, como meio suplementar para limitar os constrangimentos que inevitavelmente ocorrerão nos hospitais públicos. Os restantes pacientes continuarão a necessitar de cuidados e não poderão ser descurados. E os portugueses não irão compreender que havendo capacidade adicional no sector social e privado esta não seja aproveitada num período de manifesta urgência. Cuidar e proteger a vida das pessoas requer soluções pragmáticas e não ideológicas.
A situação requer soluções pragmáticas e não soluções ideológicas.
Um dos maiores problemas que os cidadãos enfrentam é a incapacidade da oferta da habitação responder capazmente à procura.
Demorou tempo mas o ministro agora já reconhece que só há uma forma de estabilizar o sector. Aumentar a oferta de habitações públicas praticando rendas acessíveis. É assim em toda a parte na Europa. Infelizmente, por cá, só aprendemos, quando aprendemos, depois dos problemas tomarem a dimensão actual deste sector.
São sempre os de mais baixos rendimentos quem sofre com as medidas "progressistas" contra a propriedade e as rendas.
Pedro Nuno Santos disse que um dos principais objetivos do Governo é edificar um parque público de habitação, ressalvando que “é uma tarefa hercúlea em Portugal”, porque existe uma percentagem muito reduzida de habitação pública em comparação com a maioria dos países da Europa.
Atualmente, o parque público de habitação em Portugal é de 2% e os restantes 98% são de propriedade privada, mas o objetivo do Governo é aumentar a quota do Estado para 5%.
Há bem pouco tempo a discussão resumia-se assim : Os socialistas estão, assim, “disponíveis para qualquer tipo de entendimento” com “outras forças políticas, que não o PCP ou o Bloco de Esquerda”, disse o deputado depois da reunião da bancada parlamentar.
Para quem quer ver, a realidade hospitalar nacional é mais que clara. Se não houvesse procura - e os portugueses procuram livremente- os privados não responderiam com mais oferta.
Para os administradores hospitalares, estes números são sinal da confiança que se vive no setor privado, em parte por causa da descrença no serviço público.
"Isto quer dizer desde logo que há aqui uma procura. Naturalmente os investimentos começaram a ser feitos nas grandes cidades, em Lisboa e depois no Porto. Mas de facto também têm sido feitos investimentos noutros pontos do país - Madeira, Açores, Vila Real, Viseu", refere o presidente da Associação da Portuguesa de Hospitalização Privada.
Esta relação das unidades privadas que fecham se não houver acordo com a ADSE mostra bem que quem fica prejudicado são os doentes e o SNS que já está entupido mais entupido fica.
São dezenas de unidades altamente diferenciadas, que empregam milhares de médicos, enfermeiros e outros profissionais todos eles altamente diferenciados, que prestam serviços altamente diferenciados. Serão substituídos como e por quem ?
Por um SNS a rebentar pelas costuras que depende de um estado sem dinheiro para investir ? E como assegurar a liberdade de escolha um direito democrático fundamental ?
Nos países democráticos europeus estas questões não se colocam, porque tais países têm dinheiro, os cidadãos gozam de um nível de vida que nós não temos e os direitos democráticos são garantidos.
Lisboa
CUF Infante Santo CUF Descobertas Hospital CUF Belém Clínica CUF Alvalade Clínica CUF Torres Vedras Hospital CUF Cascais Hospital CUF Mafra Clínica CUF Sintra Clínica CUF São Domingos de Rana Clínica CUF Miraflores Clínica Hospital da Luz Lisboa Hospital da Luz Oeiras Hospital da Luz Torres de Lisboa Hospital da Luz Clínica de Amadora Hospital da Luz Clínica Lagoas Park Hospital da Luz Clínica de Odivelas Hospital do Mar Cuidados Especializados Lisboa Hospital Lusíadas Lisboa Clínica Lusíadas Parque das Nações Clínica de Stº António Clínica Lusíadas Sacavém
Porto
CUF Porto Hospital CUF Porto Instituto Hospital da Luz Arrábida Hospital da Luz Póvoa do Varzim Hospital da Luz Clínica de Amarante Hospital da Luz Clínica do Porto Hospital do Mar Cuidados Especializados Gaia Hospital Lusíadas Porto Clínica Lusíadas Gaia
Aveiro
CUF São João da Madeira Clínica Hospital da Luz Aveiro Hospital da Luz Clínica de Águeda Hospital da Luz Clínica de Oiã
Braga
Hospital da Luz Guimarães
Coimbra
CUF Coimbra Hospital Hospital da Luz Coimbra Hospital da Luz Clínica de Cantanhede Hospital da Luz Clínica de Coimbra Hospital da Luz Clínica da Figueira da Foz
Évora
Hospital da Misericórdia de Évora
Leiria
Hospital da Luz Clínica de Pombal
Santarém
CUF Santarém Hospital
Setúbal
CUF Almada Clínica Hospital da Luz Setúbal CLÍDIS – Clínica de Diagnósticos de Sines Clínica Lusíadas Almada
Viana do Castelo
Hospital da Luz Clínica de Cerveira
Vila Real
Hospital da Luz Vila Real
Viseu
CUF Viseu Hospital
Algarve
Hospital Particular do Algarve – Alvor Hospital Particular do Algarve – Gambelas – Faro Hospital São Camilo – Portimão Hospital São Gonçalo de Lagos Centro Médico Internacional – VRSA Clínica Particular do Algarve – Guia Clínica Particular do Algarve – Loulé Clínica Particular Medchique – Monchique Clínica Particular de Vilamoura Clínica Particular SIIPEMOR – S. Brás Alportel International Health Centres – Albufeira Hospital Lusíadas Albufeira Clínica Lusíadas Faro Clínica Lusíadas Forum Algarve
Alentejo
Clínica Particular de São Teotónio Clínica Particular de Vila Nova de Milfontes Clínica Particular de Odemira
Madeira
Hospital da Luz Funchal Hospital da Luz Clínica do Caniço Madeira Medical Center Hospital Particular da Madeira – Funchal
1 - Via verde do licenciamento de habitação. É essencial começar por fazer um levantamento de quantos (milhares de) fogos aguardam licenciamento de construção e reabilitação e qual o prazo médio .
2- Urbanizar os “baldios”. É totalmente absurdo a quantidade de terrenos desocupados dentro do concelho de Lisboa (sobretudo na zona oriental), ainda hoje, quando há mais de meio século que as pessoas têm sido empurradas para longe do centro.
3 - Reabilitar as ruínas e gavetos. Continua a haver um número absurdamente elevado de prédios em ruínas há décadas, para além de espaços vazios onde antes havia edifícios, entretanto demolidos.
4 - Realojar quarteis.Há hoje ainda demasiados quartéis em zonas demasiado nobres da cidade, que não desempenham qualquer função militar relevante (poderiam estar ali ou noutra zona qualquer do distrito) e sem grande valor arquitectónico.
5 - Realojar serviços públicos. Há imensos serviços públicos que ocupam espaços desnecessariamente caros, que poderiam perfeitamente, e com enorme vantagem, mudar-se para outras localizações dentro da área metropolitana de Lisboa, poupando milhões aos cofres do Estado e disponibilizando espaços para habitação dentro da cidade.
A actual lei do arrendamento mexeu na procura de tal forma que, apesar de nunca ter havido tantas obras de reabilitação de prédios em Lisboa e Porto, a oferta não chega. Foi o que bastou para surgirem as habituais contestações a tudo o que funciona bem.
O importante é isto: nos últimos anos, começou-se a criar um mercado de arrendamento. Esse mercado é ainda incipiente, não funciona para todos, e está a ser perturbado, em áreas limitadas, por uma procura inesperada. Mas concedam-lhe uma oportunidade para amadurecer e equilibrar-se. Há problemas? Não façam mais leis, criem apoios. Se for verdade que a Câmara Municipal de Lisboa tem “1600 casas de habitação social fechadas”, muitas delas “emparedadas”, podem começar por aí. Porque um novo congelamento, seja qual for a sua forma e alcance, só pode ter os mesmos efeitos funestos dos anteriores.
É que não é boa ideia ter senhorios pobres com inquilinos ricos.
Há alguns argumentos que podem ser utilizados para rebater esta afirmação. Mas o argumento que foi utilizado pela CGTP é o mais estúpido de todos. A criação liquida foi só de 22 000 postos de trabalho (estendendo o período em análise para Jan em que ainda se perderam 98 000 postos de trabalho).
Sabemos todos que nestas discussões políticas há sempre formas de fazer passar uma mensagem que seja menos agradável. Mas nós, os que pagamos tudo isto, devíamos saber distinguir o "trigo do joio".
A partir de Fev/2013 a economia começou a crescer, puxada pelas exportações e pelo consumo interno. Isto só é possível porque há uma "capacidade produtiva instalada potencial" que rapidamente respondeu às necessidades. E, paralelamente, há actividades ( como os sapatos) que começaram a colher os frutos da viragem iniciada há alguns anos. Com melhor tecnologia e inovação o país recuperou mercados externos. As duas coisas juntas explicam os 120 000 postos de trabalho recuperados em tão pouco tempo.
Até Jan/2013 com a economia a decrescer as empresas aproveitaram para se ajustarem, abrindo falência ou reduzindo pessoal. No seu lugar outras estão a nascer com mais e melhor equipamento e novos produtos, para aproveitar o crescimento da procura interna, da Europa e dos países mais desenvolvidos.
Portugal oferece oportunidades de negócios que dificilmente se repetirão. Um regresso sem complicações aos mercados e a estabilidade do euro atrairão forte investimento, porque os activos portugueses estão muito desvalorizados. Como diz o optimista do "Expresso" é possível que 2014 seja bastante melhor que o esperado.
Vai ser retomado o processo de reestruturação da oferta hospitalar no centro de Lisboa, com a abertura do novo hospital Oriental - De Todos-os-Santos ( nome do hospital existente na actual Praça da Figueira e que ruiu com o terramoto, tendo em sua substituição sido aberto o de S. José).
O novo hospital vai ter 800 camas que substituirão as actuais 2200 existentes nos sete hospitais que irão fechar (O futuro Hospital de Lisboa Oriental deverá abrir em 2016 e receber as principais valências e serviços dos hospitais de São José, Santa Marta, Curry Cabral, Estefânia, Capuchos, Desterro e a Maternidade Alfredo da Costa.)
Poupanças de milhões de euros/ano, melhoria da qualidade e acessos mais fáceis. Levou vinte anos a fazer o caminho mas parece que é desta.