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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A ferrovia vai passar pela ala pediátrica do São João

Das coisas mais escabrosas que aconteceram na política foi aquela inauguração do início das obras da ala pediátrico do hospital São João. Passadas as eleições fotografias mostram que não há obras nenhumas e que os equipamentos que serviram para compor o "boneco" foram retirados.

A recuperação da ferrovia de décadas de atraso como pomposamente o governo anunciou é inexistente, como publicam hoje os jornais. Passou só um mês das eleições.

Se juntarmos a estes escândalos a situação dos hospitais e das escolas ( 20 000 alunos sem professores) é mais do que óbvio que o governo se bate com graves problemas de tesouraria. Daí também o aumento previsto nos salários e nas pensões ( 75 cêntimos/mês) .

Pode enganar-se muita gente durante muito tempo mas não é possível enganar toda a gente durante o tempo todo.

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O resultado desse governo foi a bancarrota, a ruína do país .

Aquelas obras públicas faustosas poderiam ser fruto apenas de uma mente doentiamente soberba ? Não,  o “PS tem responsabilidade política sobre tudo o que se passou nesse período”, pois o “resultado desse governo foi a bancarrota, a ruína do país”.

Sobre o tema corrupção, Ferreira Leite admite que nunca pensou que as PPP pudessem incorrer em algum tipo de ilegalidade. “Achava que era irresponsabilidade, eleitoralismo, incompetência e até uma megalomania doentia. Mas nunca me atravessou o espírito que houvesse qualquer ilegalidade ou corrupção”, admitiu, considerando que a corrupção “não se combate, evita-se avaliando profundamente aquelas que são as consequências das decisões”.

Novamente as obras públicas ?

António Costa diz que as reformas estruturais o arrepiam só de ouvir falar delas. Claro que o arrepiam, é preciso enfrentar gente poderosa e interesses instalados . E as sondagens dizem-lhe que basta reverter salários e pensões .

É sempre assim por cá , basta um alívio pequeno que seja e voltamos ao mesmo.

Consensos. Esses sim seriam importantes. E ainda que a solução governativa possa ser considerada uma evolução saudável da democracia portuguesa, a incapacidade para fazer acordos duradouros a longo prazo em áreas prioritárias são reveladores de imaturidade. António Costa pede-os, mas é só retórica.

 

Sem grandes obras do regime o PS não goza nada

Aí estão novamente as grandes obras de betão. O novo aeroporto e o porto de águas profundas do outro lado em Almada estão a ser colocadas em cima da mesa como quem não quer a coisa.

Temos Setúbal , Sines e Lisboa ? Não interessa nada, é preciso construir um porto em Almada e trazer as mercadorias em ferrovia para Lisboa . E os terrenos a libertar ali no porto de Lisboa são tão apetitosos para construir mais uns quantos prédios de luxo com vista para o mar.

E o aeroporto, não serve o Portela mais Montijo, pode lá ser, já está tudo construído não dá gozo nenhum . Novo aeroporto já, seja onde for. Pagam a TAP e a ANA que não querem o novo aeroporto, preferem o Portela mais Montijo. Mas isso é um problema deles.

Com o país ainda a respirar mal, com uma situação financeira muito difícil , os socialistas já não escondem o apetite por grandes obras. Esperemos que as autoridades europeias não desatem os cordões à bolsa .

Os lobbies que querem o Novo Terminal de Contentores do Barreiro são exatamente os mesmos que estão a pressionar para que o Aeroporto de Lisboa na Portela não seja rapidamente ajudado pela abertura do aeroporto militar de Rio Frio ao tráfego civil, para receber os voos low-cost. Esses lobbies continuam a pressionar para que seja feito um novo grande aeroporto internacional em Alcochete ou em qualquer outro lado, desde que seja grande e custe muito dinheiro. São os mesmos lobbies que impediram o Metropolitano de chegar ao aeroporto de Lisboa durante muitas décadas. Os seus agentes deviam ser levados a tribunal para responder pelos graves danos provocados ao país.

Santana Lopes em campanha para a câmara de Lisboa

campanha está a desenvolver-se à frente de todos. Agora já não há dúvidas que o PSD está todo com Santana Lopes. É preciso ver como se comportam as sondagens. Se forem simpáticas o nome está lançado e o próprio aceitará.

O Presidente da Câmara - um tal de Medina - que não ganhou nenhuma eleição, anda a lançar obras por toda a cidade. Sim, também está em campanha. O PS também anda a analisar as sondagens mas é mais difícil não apoiar o presidente em exercício.

Cristas já fez o seu trabalho. Está disponível e obrigou o PSD a definir-se. Se a direita não ganhar a culpa é toda do partido social-democrata.

É, claro, que Santana Lopes não tem pressa, é Provedor da Misericórdia, uma instituição com braços compridos que chega longe e a muitos lugares mesmo a nível nacional. Se o Presidente da Câmara em exercício pode apresentar obra o Provedor não pode menos. Com a vantagem de não ter que dar uns nós cegos no trânsito da cidade e chatear os Lisboetas votantes. Com estas trapalhadas, a última das quais no concurso para adjudicação da obra mais emblemática, todos se vão lembrar do túnel do Marquês. Feio mas útil.

Daí a Santana Lopes é um atalho.

 

Cheira a obras cheira a eleições

Quando alguns milhões de turistas invadem Lisboa, no verão, a câmara vira a cidade num estaleiro. As eleições autárquicas falam mais alto e 2017 está aí à porta. O Rossio e o Terreiro do Paço estiveram anos em obras, sempre no verão, escondendo fachadas de edifícios e fontanários.

Agora vamos ter o pandemónio no Saldanha uma das principais entradas da cidade. Mas parece que vamos ganhar setes lugares a mais de parqueamento. Nada mau.

Há uma série de artérias fechadas ao trânsito um pouco por toda a cidade .A ano e meio das eleições autárquicas, andar em Lisboa vai sendo cada vez mais difícil. Antes mesmo de começarem as obras de requalificação da Segunda Circular e do eixo Picoas/Campo Grande, duas das vias críticas para o trânsito na cidade, a câmara continua num frenesim de obras um pouco por todo o lado. Ontem, o município avançou mais umas tantas ruas que vão ter obras durante pelo menos três meses.

E o Saldanha vai ficar assim :

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A fugir dos governos de Sócrates

Começou a debandada. António Costa nunca foi tão longe na tentativa de se afastar das políticas dos governos de Sócrates assentes em grandes obras públicas . Agora culpa a Coligação PSD/CDS de encostar o programa do PS a 2011. Grandes obras públicas, gastar impostos, subsídios e empréstimos para acabar na bancarrota.

É tarde . O PS nunca teve a coragem politica de se demarcar, pelo contrário, logo após a vitória de Costa sobre Seguro, o que vimos foi Ferro Rodrigues gritar que o PS voltaria aos mesmos princípios de sempre. E na Assembleia da República, as primeiras filas da bancada estavam cheias de figuras próximas de Sócrates.

Esta não é a primeira vez que o líder socialista tenta a demarcação de uma governação assente em grandes obras, mas esta foi a vez que mais ao detalhe foi no distanciamento de uma linha de governação que diz rejeitar e que tem estado na linha de fogo da coligação. “Faz toda a diferença ter não o Estado a puxar pela economia, mas o Estado puxar pelo saneamento das finanças públicas”.

É tarde . O que este governo tem feito é mesmo tirar o estado da economia e sanear as finanças públicas, contra a oposição feroz do PS, do PCP e do BE.

José Sócrates já confessou

Confessou que recebeu milhões de euros de um amigo a quem, enquanto primeiro ministro, adjudicou centenas de milhões em obras para o estado. Chama-lhe empréstimos. Alguém acredita ?  

Já do ponto de vista individual, será que José Sócrates acredita que é possível os portugueses acreditarem que é normal uma pessoa adulta – independentemente de ter sido ou não primeiro-ministro – viver à custa do dinheiro que lhe é dado por um amigo? Será que José Sócrates acredita que é normal que os portugueses acreditem que é normal um homem feito receber de um amigo milhares e milhares de euros em dinheiro vivo, em notas, que usa para si e que aparentemente redistribui por uma parentela de familiares, ex-parentes e conhecidos?

Será que José Sócrates acredita que é normal que os portugueses levem a sério a tese de que é um preso político? Nos dados conhecidos do processo, há indícios de que esteve alguma vez em causa sequer um crime de delito de opinião? Qual a acusação política de que foi alvo? A suspeita não é de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para acto ilícito? Será normal um adulto na posse das suas faculdades normais acreditar que é possível que alguém leve a sério e acredite na tese de que está a ser politicamente perseguido ao ser investigado por crimes como os que José Sócrates é suspeito ?

António Costa e camaradas têm toda a razão em não quererem Sócrates no centro da campanha eleitoral. É que nem eles acreditam .