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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Cinco novos impostos a nível Europeu sobre as grandes empresas

A capacidade da União Europeia arrecadar novos impostos sobre actividades altamente lucrativas mas também ambientalmente prejudiciais, é espantosa.

O comissário natural da Áustria (justamente um dos países que, juntamente com Holanda, Suécia e Dinamarca, podem deitar toda esta proposta de Bruxelas por terra) explicou que havia duas opções: ou cortar nas contribuições dos países para o orçamento plurianual da UE ou "arranjar novos recursos próprios. Nós preferimos a última", disse.

Segundo Hahn, para pagar isto, a Comissão (os impostos ainda não existem e o dinheiro é urgente) vai ter de ir entretanto ao mercado com o seu rating de qualidade máxima (portanto, vai endividar-se a taxas de juro quase zero), mas, enquanto os empréstimos aos países (os tais 250 mil milhões de euros) serão reembolsados, o resto (os subsídios) terão de ser suportados por todas as economias através da tal nova carga fiscal.

Uma "extensão" da tributação sobre as emissões aos "setores marítimo e da aviação", um "novo recurso" que deve gerar 10 mil milhões de euros por ano;

- Uma nova taxa sobre o carbono que pode arrecadar 5 a 14 mil milhões de euros anuais;- Um novo imposto sobre operações de grandes empresas que, "dependendo de como for desenhado, poderá dar 10 mil milhões de euros anualmente";

Um novo "imposto digital sobre empresas com um turnover global anual superior a 750 milhões de euros", medida que pode alcançar até 1,3 mil milhões de euros em nova receita por ano;

- E finalmente, mas não menos importante, um novo imposto "baseado num IVA simplificado e nos plásticos não recicláveis". Hahn estima que esta receita possa ir de "3 ou 4 mil milhões de euros a 9 mil milhões anuais";

Até o comissário austríaco diz que o que pode vir a ser ainda discutido são cem mil milhões para todos os países da UE, uma verba manifestamente pequena para os montantes em discusão.

Esta política leva à miséria diz o socialista Basílio Horta

A grande questão que se coloca ao governo face à estagnação da economia é procurar encontrar novos impostos. Não há outra forma de controlar o défice e reverter as medidas de austeridade.

Há cada vez mais notórios e experientes políticos socialistas a avisarem António Costa . O Presidente do PS já veio admitir que muito provavelmente, as previsões do governo falharam . E agora o Presidente da Câmara de Sintra sublinha as palavras de Carlos César.

“O Carlos César tem razão. Foi pena não ter dito isso antes. É bom ter em conta que nós estamos a falar de coisas muito sérias. O Partido Socialista é um partido fundador da democracia e do modelo ocidental. A pior coisa que pode acontecer ao Partido Socialista e com ele ao país, é que se crie uma ideia de radicalização do partido, em que o partido começa a navegar naquelas águas que são águas de radicalismo que não levam a nada. Ou melhor, levam: levam á miséria, levam à miséria”, refere Basílio Horta, fazendo eco das palavras de Rui Santos, líder da Associação dos Autarcas Socialistas.

É sacar vilanagem - 2

Mais um imposto agora sobre os valores mobiliários. PC e BE lutam para ver quem lança mais impostos. PCP diz que a criação do imposto sobre o imobiliário foi ideia sua mas BE ganha avanço junto da opinião pública. Vamos então ver quem ganha a corrida sobre o próximo imposto.

PS arbitra e deixa passar os pontapés e os empurrões. Foi o partido que mais tempo esteve no governo e nunca se lembrou de lançar estes impostos pelo que fica claro que nada disto tem a ver com o saque fiscal que PC e BE sempre quiseram lançar sobre a sociedade.

Os investidores andam fugidos e com estes novos impostos e com o aumento de outros vão desaparecer de vez. Mas isso não interessa nada e também não interessa a opinião da UTAO que mostra cartão vermelho ao governo. Não há crescimento da economia e a confiança num quadro fiscal que muda todos os dias é zero.

A conversa de reverter a austeridade” não bate certo com as notícas do “IMI, escalões, taxas, impostos indiretos e agora mais um imposto”. Estamos num país onde não se fala de outra coisa senão de uma maioria de esquerda que quer aumentar impostos”.