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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Com este governo tudo regressa à normalidade

E a normalidade são as contas certas e o PCP e o BE nas suas linhas vermelhas anti-União Europeia.

Do que tenho dúvidas é que quisessem uma solução que nos dossiês importantes não passará pelo BE ou o PCP.

Mas será que alguém, conhecendo a história do PS e dos atuais chefes socialistas, pensa que seria possível algum acordo com o BE ou o PCP, e vice-versa, em questões essenciais para a comunidade? Será que alguém é capaz de dizer uma única mudança estrutural em que o BE ou o PCP estejam de acordo com o PS? Na legislação laboral ? Na segurança social? Na educação? Na reforma do Estado? Os subscritores daquele manifesto só poderiam querer uma de duas coisas: ou que o PS deixasse de ser o que é e sempre foi ou que o BE mudasse - do PCP não deviam ter ilusões. Bom, é verdade que a líder do Bloco se afirmou social-democrata, mas se assim for digamos que é uma social-democracia muito distante da do PS.

Se correu tudo bem...

Há outra coisa que é a realidade, externa e interna. E essa aproxima-nos da parede. Basta um número: se correu tudo bem em 2016, porque é que os juros da dívida pública a dez anos passaram dos 2,5% para os 3,8% nos últimos doze meses? Não, não subiu tanto noutros países, Itália, por exemplo, tem uma crise política e uma crise bancária e os juros da dívida estão nos 1,8%. Sim, as coisas não estão nada bem nesta ‘nova normalidade’.

António Costa diz que a dívida cresce porque não era objectivo prioritário do governo travá-la. Estão a ver há sempre uma esperteza saloia com este primeiro ministro.

Entretanto, para travar os juros vamos vendendo dívida a muito curto prazo para que a média da taxa aplicável baixe. Estão a ver há sempre uma esperteza saloia.