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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A natureza essencial do BE e do PCP é calar quem não pensa como eles

Embora o PS tenha alinhado nesta vergonhosa tentativa de calar quem foi eleito ( com très vezes mais eleitores do que os pares dos outros partidos) não creio que essa seja a natureza política essencial dos socialistas. Não é o PS de Mário Soares.

Quanto ao PCP e BE sempre que lhes é dada a oportunidade revelam sem rebuço aquilo que andam permanentemente a esconder. A sua natureza totalitária. A sua posição nesta questão é uma vergonha que deveria levar os portugueses a pensar seriamente a quem dão o seu voto. São contra a liberdade, contra a União Europeia e anti-democráticos.

Por outro lado a estupidez de tal posição, levada pelo ódio, é um contributo poderoso para que LIVRE, INICIATIVA LIBERAL e CHEGA sejam falados como nunca na comunicação social. O que agradecem.

Mesmo que os partidos donos disto tudo não arrepiem caminho não faltarão oportunidades para que os partidos mais pequenos elevam a sua voz fora da Assembleia. A curiosidade dos cidadãos em conhecerem o que pensam sobre os assuntos de Estado discutidos na Parlamento, crescerá em flecha.

Os piores inimigos da democracia não são aqueles que querem impor ditaduras (o que nem sequer é o caso de André Ventura). São aqueles pseudo-democratas que só gostam do pluralismo quando as diferentes tonalidades de vermelho e outras cores mais neutras são as únicas vozes autorizadas a se expressarem no Parlamento.

 

 

A verdadeira natureza do Bloco de Esquerda

"Tenho assistido com alguma incredulidade ao que muitos analistas consideram um erro do BE, da Mariana Mortágua e do tal assessor senegalês de boca suja.

Dizem que foi um tiro no pé!

Não podiam estar mais errados!

Não foi nada disso.

Foi apenas uma manifestação mais precipitada daquilo que são as reais motivações deste partido político extremista.

Foi uma manifestação mais óbvia do contínuo objetivo de subverter e minar a autoridade do regime vigente e do Estado.

Tecnicamente a palavra é subversão.

O BE é um movimento subversivo institucionalizado do atual Estado de Direito Democrático.

A sua única verdadeira motivação é a desconstrução do regime vigente e a conquista do poder.

Para isso disfarçaram-se. São o lobo sob pele de cordeiro.

Escolheram pessoas com ar agradável, aparentemente urbano, de voz melíflua, treinados para debitar os sound bytes certos para uma população urbana portuguesa em busca de alternativa à realidade mais dura que se nos apresenta.

Com esse espaço inteligentemente preparado pelo PM, carinhosamente apelidado de geringonça, têm infiltrado estruturas do Estado e outros setores a uma velocidade estonteante. Emprego, Segurança Social, Ambiente, justiça (até as magistraturas nos seus escalões mais baixos), comunicação social são os setores mais visados.

É um partido que tem os defeitos do PCP sem as qualidades que o mesmo tem e os defeitos do PS, também, sem as qualidades. O problema do PS é que tem no seu seio alguns infiltrados do Bloco.

O BE, em especial os líderes escolhidos, não faz ideia o que são verdadeiramente as classes trabalhadoras porque, em primeiro lugar, nenhum deles algumas vez fez o que quer que fosse que se parecesse minimamente com trabalho. Segundo, porque o povo simples na realidade incomoda-os, porque trabalha, não leu os livros certos, não frequenta as tertúlias certas e muitos gostam de música pimba. Excepciono aqui a sua líder porque dizem-me que era atriz...profissão que muito respeito. Ignorância minha certamente porque nunca vi nada com ela ou dela.

No entanto, quem ouviu ontem o discurso que fez aos jornalistas, tentando atenuar os efeitos incendiários que a intervenção da jovem Moortágua provocou, não pode deixar de ficar impressionado com o tom de voz adoptado, cheio de açúcar e aparente sensatez. Uma verdadeira artista...digo, atriz.

Não estejamos atentos a esta rapaziada, olhemos apenas para os populismo acéfalos que vão surgindo, e depois não poderemos dizer que não nos apercebemos."

Por Jorge Silva Carvalho

A suposta natureza moral identitária do Bloco de Esquerda

Somos moralmente superiores aos outros. As nossas propostas são, por natureza, a favor dos pobres.

Ancorado numa suposta superioridade moral, o Bloco distribui juízos de valor sobre adversários e sobre os agentes económicos e sociais que deles discordam, transformando o debate num combate moral e não político.

 O Bloco não se limita a discordar das propostas da direita, o Bloco acusa-a de defender interesses escondidos. O Bloco não se limita a propor alterações legislativas, o Bloco acusa quem a elas se opuser de estar ao serviço de forças obscuras. O Bloco não se limita a defender o direito à habitação, o Bloco acusa proprietários de querer esmagar os mais pobres. O Bloco não se limita a defender um modelo económico, o Bloco acusa qualquer proprietário de ser ladrão porque a propriedade é um roubo. O Bloco não se limita a defender os serviços públicos, o Bloco acusa a iniciativa privada de ser imoral.

Em concreto este governo esconde-se no abstrato

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 Este governo abriu, honra lhe seja, uma nova forma de austeridade. Não acabou com a austeridade, longe disso, mas mudou-lhe a natureza.

Amortiza a dívida mas em contrapartida não paga aos fornecedores . Somos, logo a seguir à Grécia ( quem havia de ser) o Estado que mais tarde paga aos seus fornecedores. Assim também eu seria o Ronaldo das finanças...

E para quem não sabe ou não quer saber, mas eu digo na mesma, só esse atraso corresponde a pelo menos meio ponto percentual no crescimento da economia. Já para não falar nos mortos pela Legionella num Hospital público por falta de manutenção e limpeza .

Nas cantinas das escolas públicas ( 48 escolas já se queixaram) a alimentação é abaixo de cão, o Estado paga 1,10 Euros por aluno . Mas está bem de ver, nós temos um ministério que trata dos problemas dos professores e não da Educação e dos alunos. 

A Geringonça chegou de mansinho, sem nos dar conta, assentou e envolveu tudo e todos com o seu manto de silêncio. Ao fim de dois anos levantou e deixou ver o que encobriu. É da sua natureza.

Falhou a natureza

Fase Charlie terminou no dia 30 de Setembro. Foram retirados parte dos meios de ataque aos incêndios e a natureza devia começar a fazer chuva e a baixar a temperatura. Mas a natureza não cumpriu.

Perante o calor e a seca a Fase Charlie entrou na Fase Bravo. Era assim que estava planeado. Mas planeado ou não a verdade é que continuou tudo a arder e já morreram pelo menos mais 27 pessoas . Vai continuar, não fiquem ansiosos diz António Costa. 

Se vamos esquecer os incêndios e as mortes de Pedrógão, então o Governo merece uma estátua pela capacidade de gerir uma crise, mas o lioz dessa estátua será a nossa indiferença coletiva.
O truque foi fácil: adiar as conclusões para quando a trituradora da atualidade já tivesse sobreposto assuntos e até lá acusar quem tocasse no tema de aproveitamento da catástrofe. O estômago sobe à traqueia com vontade de sair pela boca, mas é mesmo assim.

Do relatório: "A questão que se coloca é a seguinte: no século XXI, com o avanço do conhecimento nos domínios da gestão da floresta, da meteorologia preventiva, da gestão do fogo florestal, das características físicas e da ocupação humana do território, como é possível que continuem a existir acontecimentos como os dramáticos incêndios da zona do Pinhal Interior que tiveram lugar no verão de 2017?"

E agora sabemos, também no Outono.