Morreu " o maior boxeur de sempre". Classius Clay também conhecido por Muhammed Ali . Aos 22 anos foi pela primeira vez campeão mundial de pesados derrotando Sony Frazier. Dançava como um peso pluma e batia como um peso pesado.
No mais célebre combate entre pesados, Muhammed Ali bateu George Foreman, encostando-se às cordas à mercê dos socos do seu adversário gigante durante oito assaltos. Com o adversário esgotado derrotou-o por KO. Morreu esta madrugada aos 74 anos. Até sempre.
A Espanha, com uma selecção assente no Barcelona F. C de Guardiola e no seu famoso " tic-tac" ganhou tudo ou quase tudo o que havia a ganhar nos últimos doze anos. Hoje ganhou a Alemanha assente na equipa do Bayern de Guardiola com um "derivado" do "tic-tac". Mais rápido e mais directo à feição dos jogadores alemães.
A Espanha envelhecida e com um "tic-tac" menos rendilhado baqueou estrondosamente. Perder a bola mais vezes e, por isso, sofrer contra ataques mais frequentes e rápidos vulgarizou o centro da sua defesa. É como mexer num quadro acabado. Fica sempre pior.
Portugal, com jogadores a jogarem fora do país e a maioria numa fase da sua carreira em que as lesões são já mais frequentes, não teve equipa nem jogadores. Temos uma equipa "suficiente" e com Ronaldo fora de forma é menos que medíocre. E este treinador só injecta sangue novo se os "seus" jogadores lhe aparecerem de muletas.
O Brasil, com "Filipão" convencido que ainda há por ali jogadores que sozinhos ganham jogos, foi humilhado. Ultrapassado, sem ideias e sem equipa os jogadores "sumiram" .
A Alemanha, a Costa Rica, a Holanda, os Camarões e pouco mais apresentaram inovações tácticas. Três defesas ( não três centrais) cinco médios ( local do campo mais perto da área adversária e da sua própria área ao mesmo tempo) e dois avançados a jogarem "por dentro". Pelas faixas laterais só em ataque organizado se não for possível atacar pela via mais curta. Curiosamente, Portugal jogou sempre com dois extremos mas aqui, Paulo Bento, é capaz de ter desculpa, extremos é do melhor que temos.
E prontos. Gastaram-se milhões, muitos, e não caiu nenhum estádio. No Brasil é assinalável.
Primeiro uma derrota, a seguir um empate, depois uma vitória. No primeiro jogo várias mazelas, uma expulsão, amarelos. No segundo jogo alguns percalços mas bem menos. Na vitória correu tudo como "il fault" só não jogamos bem. Estávamos a ganhar força e alegria de jogo para jogo . Até onde poderíamos ir? Mas não, regulamentos da treta, em vez de incentivar as equipas em progressão, que dão espectáculo, que atraem multidões, protegem os que já deram tudo o que tinham a dar. Agora que afastaram a equipa em nítida progressão rumo à vitória qual é o interesse que resta neste mundial?
Uma tromba de água inundou o estádio onde se irá jogar o Alemanha- USA e tudo indica que o jogo não se realizará. Como o Portugal-Gana tem que ser jogado à mesma hora terá que ser adiado. Agora vejam se isto são coincidências. A selecção africana já ameaçou que não jogava se não fosse paga. O presidente da república alugou um avião que encheu de dólares e voou para o Brasil. Dois importantes jogadores do Gana foram expulsos do grupo de trabalho . Só falta mesmo convencer a FIFA para que os nossos jogadores lesionados e cansados possam ser substituídos por gente mais jovem. Não está fácil mas é nestes momentos que nós somos bons. No desenrasca. Ou no caso serão os nossos excelsos avós que descobriram o Brasil que estão na sombra a mexer os cordelinhos?
Um jogador grego caiu na grande área do adversário; ainda no solo, apressou-se a sinalizar ao árbitro que não tinha sofrido falta, prevenindo que este, por erro, assinalasse grande penalidade.
Na mesma competição, um jogador português cometeu falta sobre um alemão; o árbitro não viu a infracção. Ao invés de aproveitar a posse de bola, que a falta impune lhe concedera, para iniciar uma jogada de contra-ataque, o português recuou, dirigiu-se ao seu adversário, ainda caído, e desferiu-lhe uma cabeçada. O jogador português foi expulso.
No final do jogo, o seleccionador queixou-se da arbitragem. Os comentadores, sem exaltar o comportamento do jogador, invocaram o seu temperamento difícil, inflamado pelos erros da arbitragem que lhe puseram a “cabeça quente”.
Num país de despesismo público infrene e impenitente, um executivo camarário logrou concluir o ano de 2013 com um superavit de mais de 23 milhões de euros.
Os partidos da oposição criticaram, clamando que tal evidenciava má gestão.
Um deles argumentou que se deveria ter aproveitado o facto para baixar impostos, com a particularidade de, na última assembleia para votação do orçamento anual, esse mesmo partido ter impugnado a proposta de redução da taxa de IMI, apresentada pela vereação, acusando-a de eleitoralista.
Os jornalistas relatam o sucedido como facto normal e nem questionam se os críticos não estariam a exagerar. (Eu, mas sou eu, até teria perguntado o que tinham estado a beber).
Isto é uma gente boa. Um pouco diferente, é certo. Mas boa. Toleram-se estes dislates com um encolher de ombros e um sorriso indulgente. Na hora de punir, somos magnânimos. Pobres, mas magnânimos.
Há mais riqueza e melhor repartida, porque foi nos países mais pobres onde a riqueza mais cresceu. Há menos crianças a morrer e há menos gente com fome. O mundo estará pior no fim de 2013? A resposta a esta dúvida é simples: não, não está. Em 2013 a riqueza média por habitante deste planeta atingiu o seu valor mais elevado de sempre, 12,7 mil dólares. Essa riqueza ficou menos mal repartida do que estava antes, pois o crescimento foi maior nos países mais pobres, o que lhes permitiu aproximarem-se dos países mais ricos. A esperança de vida está a aumentar em praticamente todos os países do mundo, fruto dos avanços da medicina mas também de uma melhor alimentação e de melhores condições de vida. Há mais crianças nas escolas, sobretudo em África e na Ásia, e, imaginem, até há mais jornais a serem lidos.
Daí a perplexidade de Pedro Magalhães: “O que explica que Portugal tenha, pelo menos à luz destes indicadores, escapado ao mesmo grau de aumento da pobreza e da privação material que se verificou nos restantes países, ou que as consequências em termos de desigualdade de rendimentos tenham sido mais graves em Espanha, Grécia ou até Itália?” Será que “as nossas políticas de austeridade foram mais ‘targeted’ de forma não afectar tanto os segmentos mais desfavorecidos, em comparação com os outros países da ‘austeridade’?”
É que os “cortes” afectaram em Portugal sobretudo as classes de rendimentos médios ou mais elevados, o que fez diminuir o rendimento disponível mas não afectou de forma dramática os rendimentos mais baixos. De resto basta lembrarmo-nos que os cortes salariais e os cortes nas pensões foram progressivos e que, no caso dos reformados, mais de quatro em cada cinco, os mais pobres, não viram sequer o seu rendimento afectado, para suspeitarmos que esses dados reflectem afinal escolhas de políticas públicas.
Já perceberam porque apesar das ameaças não há nem houve rupturas sociais em Portugal?
Estádios, autoestradas e pontes. Onde é que já vimos isto? Europeu, Expo 98, estádios, autoestradas...dez anos passados estávamos na bancarrota. A Carla do vídeo tem razão. Basta olhar para o que aconteceu em Portugal.