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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Poderia ser uma oportunidade para mudar de rumo

 
🤭 Riram-se das Propostas da
Iniciativa Liberal
. Agora, aplicam-nas. 🤷🏻‍♂‍
Quando a Iniciativa Liberal propôs a isenção de TSU para as empresas, a isenção temporária de IRC durante a pandemia ou a dispensa para todas as empresas do abusivo Pagamento por Conta, a maioria de esquerda no parlamento riu-se e todas as propostas foram chumbadas.
Hoje, perante a brutal crise que Portugal já começa a viver, o riso amarelou. Agora é o Governo, assustado com o aumento de desemprego, que propõe para certos casos a isenção total de TSU para quem criar novo emprego.
Esta nova grande crise seria uma excelente ocasião para Portugal mudar de rumo. Seria uma oportunidade para criar um ambiente económico saudável que incentivasse o investimento privado, que convidasse boas empresas para se instalarem ou regressarem a Portugal, que promovesse o crescimento económico, dando mais oportunidades a todos os portugueses, proporcionando-lhes mais e melhores empregos e salários mais elevados.
Infelizmente para Portugal, nada disto vai acontecer. A maioria de esquerda no parlamento prepara-se para se continuar a rir enquanto Portugal se afunda em todos os rankings e os trabalhadores portugueses continuam condenados a salários que deviam envergonhar quem governou Portugal em 18 dos últimos 25 anos.
Eles ainda riem, mas não sabem de quê. Seria cómico, se não fosse trágico.
 
 
🤭 Riram-se das Propostas da
Iniciativa Liberal
. Agora, aplicam-nas. 🤷🏻‍♂‍
Quando a Iniciativa Liberal propôs a isenção de TSU para as empresas, a isenção temporária de IRC durante a pandemia ou a dispensa para todas as empresas do abusivo Pagamento por Conta, a maioria de esquerda no parlamento riu-se e todas as propostas foram chumbadas.
Hoje, perante a brutal crise que Portugal já começa a viver, o riso amarelou. Agora é o Governo, assustado com o aumento de desemprego, que propõe para certos casos a isenção total de TSU para quem criar novo emprego.
Esta nova grande crise seria uma excelente ocasião para Portugal mudar de rumo. Seria uma oportunidade para criar um ambiente económico saudável que incentivasse o investimento privado, que convidasse boas empresas para se instalarem ou regressarem a Portugal, que promovesse o crescimento económico, dando mais oportunidades a todos os portugueses, proporcionando-lhes mais e melhores empregos e salários mais elevados.
Infelizmente para Portugal, nada disto vai acontecer. A maioria de esquerda no parlamento prepara-se para se continuar a rir enquanto Portugal se afunda em todos os rankings e os trabalhadores portugueses continuam condenados a salários que deviam envergonhar quem governou Portugal em 18 dos últimos 25 anos.
Eles ainda riem, mas não sabem de quê. Seria cómico, se não fosse trágico.

A ira presidencial que tudo vai mudar

" Os erros agora cometidos vão pagar-se caro. A conjuntura vai degradar-se e o governo perdeu o apoio do Presidente da República. As eleições legislativas de 2019 tornaram-se uma incógnita. " Nicolau Santos.

A quebra de confiança entre Marcelo e Costa muda tudo nos dois anos que faltam para terminar a legislatura. Esta quebra vai tornar os investidores e os agentes económicos mais cautelosos, contribuindo para algum abrandamento da economia. E, pior, a imagem de impotência, insegurança e perigo pode afastar parte do fluxo turístico.

Ora a principal responsabilidade de tudo isto é do primeiro ministro .

 

 

E reconhecerem que poderão ter-se enganado, sendo melhor mudar de caminho ?

O factor que, segundo a nova maioria, deveria acelerar o crescimento do PIB era o consumo das famílias. E este não tem faltado: as famílias estão a gastar acima do seu rendimento disponível ( a sua poupança encontra-se em mínimos históricos, sendo agora negativa) e o crédito ao consumo aproxima-se de máximos históricos. Mesmo assim, o crescimento do PIB não acelera.

Uma conduta de acordo com práticas recomendáveis deveria levar o governo e a maioria parlamentar a dizerem-nos alguma coisa.Porque é que estando a ser implementada pelas famílias(é o que parece...)a estratégia delineada não está a dar o resultado pretendido?

Deverá o Estado ele próprio, consumir mais, endividando-se mais? Deverá incentivar as famílias a gastarem mais, endividando-se mais? Ou, pura e simplesmente, reconhecerem que poderão ter-se enganado, sendo melhor mudar de caminho ?

Prof Daniel Bessa - Expresso

 

É preciso mudar

Uma das consequências benéficas desta crise é que hoje, o cidadão, tem a percepção clara que é preciso mudar práticas, comportamentos e instituições.

Um aspecto positivo da actual crise é que uma parcela mais substancial da população está mais alerta e não se deixará enganar tão facilmente. Colocará perguntas incómodas. Eleições europeias para quê? Porque é que grande parte dos fundos comunitários continua a ir para a política agrícola comum? Afinal o sistema de Segurança Social é insustentável? Se sim, o que podemos fazer para assegurar pensões dignas para as próximas gerações? Um dos méritos da articulação Governo, troika, Tribunal Constitucional é que pela primeira vez há no cidadão comum a noção clara da restrição orçamental do Estado: se não se corta aqui, é preciso ir cortar ali, ou aumentar a receita acolá. Também começa a haver a noção clara que, para sair da crise, é preciso mudar práticas, mudar comportamentos, alterar instituições.

Os ventos da mudança

No Corta Fitas. A revisão da Constituição por quem não tem nada de suspeito quanto à matéria em apreço. Teixeira dos Santos ex ministro das Finanças de Sócrates ; Luis Amado ex-ministro dos Negócios estrangeiros de Sócrates ; António Barreto ex ministro socialista ; Daniel Oliveira ex Bloco de Esquerda ou nem tanto...

Todos já perceberam que a actual Constituição é uma barreira à saída da crise e às mudanças que as novas condições globais exigem. O PS, o PSD e o CDS têm obrigação de se entenderem. Se não se entenderem o país sai sacrificado mas ficará então provado que quem governa o país não é o governo legitimado por eleições mas os Tribunais. E a sociedade civil até poderá chegar à conclusão que tendo o Tribunal Constitucional não precisa da Assembleia da República.

A esquerda acantonada no conservadorismo

Quando Portugal mais precisava de um discurso de ruptura à esquerda, eis que esta se acantona no imobilismo conservador. O imobilismo da oposição é perigoso num país que precisa de reformas como o pão precisa de quem o amasse. O seu programa eleitoral quer condenar o país a fechar as portas ( Martim Avillez Figueiredo). A esquerda portuguesa , nesta versão conservadora que prefere o passado à mudança, não está preparada para os desafios do futuro. O conservadorismo vai a caminho do poder.

Na América, com o Obamacare fica demonstrado que quem não gosta de mudanças são os republicanos conservadores. Cá não é assim tão simples. Cá a conversa é que estaríamos melhor sem reformas pelo menos na medida em que estas afectem direitos antigos. Isto é perigoso porque em democracia sempre se esperou que o motor da mudança fosse a esquerda.

E em Portugal precisamos de rupturas, não só de mudanças na continuidade. Temos acantonados nos partidos da esquerda, os que tenho aqui apelidado de neoconservadores .

O Colégio Militar e a liberdade de escolha da escola

Agora é o Colégio Militar. Não pode ser misto, isto numa altura em que as próprias Forças Armadas são mistas. Um país profundamente conservador que se opõe a toda e qualquer mudança. Um aluno no colégio militar custa, aproximadamente, mais cerca de 3 000 euros por ano que um aluno normal numa escola pública. Mas há personalidades que, por terem frequentado o colégio, acham que isto é razoável. Ao mesmo tempo que, no mesmo país, se discute o direito de as famílias escolherem a escola para os seus filhos. O menu neste país dá para tudo. De um lado impedir o exercício da liberdade aos mais pobres. Do outro manter uma escola de elite embora com merecido prestígio .

É o mesmo país que teve que lutar pelo direito à liberdade sindical, ao direito de associação e de expressão para só falar nestes. Neste país há sempre alguém preparado para cortar o direito à liberdade. E fechar os olhos às injustiças que persistem.

Não se trata de fechar o Colégio Militar, trata-se de o transformar num colégio misto e de racionalizar custos, como está a acontecer em todas as actividades. Um país que não quer mudar enquanto lá fora a mudança é vertiginosa.

 

 


A mudança não vem do poder mas para o poder

Obama : "a mudança não vem de Washington mas para Washington ". “A Marcha em Washington mostrou-nos que não somos reféns dos erros da história. Somos mestres do nosso destino.” E também: “A mudança não vem de Washington, mas para Washington”, disse.

(...)mas deixou claro qual é a causa desta nova era: igualdade de oportunidades, não só para “alguns”, mas para “muitos”, para o “segurança negro, o operário siderúrgico branco e o lavador de pratos imigrante”.

Obama fez apenas uma breve referência ao seu lugar único no progresso racial da América dizendo que por causa das pessoas que marcharam há 50 anos, “eventualmente, a Casa Branca mudou”.

As pessoas, sempre as pessoas como único factor de mudança e de progresso.

O nosso contributo é aceitar que o Estado tem que ser reformado

MST : Nada querer ver, nada querer mudar, é o reflexo expectável de uma geração que se habituou a viver sob a protecção do estado e dos seus dinheiros europeus, acumulando défice e acumulando dívida para a geração seguinte"....enquanto que todas as famílias cortaram despesas, o Estado  aumentou a sua em 7%, aliviado por uma receita fiscal de 8% (graças sobretudo, à subida da receita do IRS em 23%)...ou seja o estado continua a roubar a economia para se sustentar e, em especial a roubar os que vivem do trabalho.

...ainda há dias o administrador da Porto Editora dizia que o seu mercado tinha descido de 145 000 alunos para 104 000 alunos e o mesmo podia ser dito por todos os que trabalham no mesmo sector etário. Mas tudo se passa como se os únicos ameaçados ou atingidos pelas consequências deste fenómeno ( redução da natalidade) fossem os professores. Para eles não há alunos, há "horários zero" - um conceito laboral que levaria qualquer empresa privada à falência. Os professores agora não leccionam, fazem "coadjuvação" , "apoio educativo", "oferta complementar do 1º ciclo" ou "leccionação  a grupos de homogeneidade relativa"...para rir se não fosse trágico.

O emprego garantido e os privilégios irrevogáveis de alguns resultam no desemprego de muitos mais.

Mudar o quadro

Já fizemos quase tudo para recuperar o país e pagar a dívida. Mas não há dinheiro para investir, a despesa pública e privada foi comprimida até mais não e as exportações recuperam em meio adverso. A prioridade não pode ser continuar o mesmo caminho de acesso autónomo ao financiamento dos mercados . A prioridade central deve ser parar a espiral recessiva com base numa melhor combinação de crescimento, reformas, reequilíbrio orçamental e apoio financeiro adequado. Até porque ninguém gosta de investir num país feito em farrapos.

Com um desemprego anormalmente alto na Europa, corremos o risco de uma desintegração rápida da União Europeia. Seguida de uma competição entre os países aguerrida e desleal.

Este quadro só pode ser reconvertido com mais coesão, com investimento certeiro e criação de mais e melhor emprego. Com acesso normal ao crédito bancário que uma maior união bancária trará. E com a criação de um fundo de redenção, tornando o pagamento da dívida viável.

Há quem diga que não há saída no quadro presente europeu e que a saída será romper com este quadro. Mas a verdadeira alternativa está em alterar esse quadro.

PS : (Com Maria João Rodrigues - Expresso)