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Muita gente achou um disparate a previsão de um economista americano que dá oito anos para os carros a gasolina e a gasóleo desaparecerem substituídos por energia eléctrica.
Chega agora a notícia que já foi feito um primeiro teste em que um carro transforma a energia gerada pelo movimento do carro em energia eléctrica. Numa dimensão muito maior o principio é carregar as baterias com o movimento do carro tal como já se faz hoje .
Nós vemos o carregamento dinâmico como uma das soluções para melhorar e facilitar a utilização dos veículos elétricos”, afirma Eric Feunteun, Diretor do Programa de Veículos Elétricos do Grupo Renault. “Nós somos inventores e por isso queremos carregar os veículos elétricos sem necessitar de fios. Esta demonstração de carregamento dinâmico é a incarnação desta ideia”, explica Steve Pazol, vice-presidente e diretor geral da Wireless Charging, Qualcomm Incorporated.
O Projeto FABRIC teve início em janeiro de 2014 e terminará em dezembro de 2017. Congrega 25 parceiros, de nove países europeus, onde se incluem construtores de automóveis, fornecedores de equipamentos, fornecedores de serviços e organismos de pesquisa sobre as infraestruturas automóveis, estradas e energia. Tem como principal objetivo proceder à análise da fiabilidade do carregamento dinâmico de veículos elétricos como meio para aumentar a difusão destes veículos
Vejam lá se os oito anos previstos são um excesso e como tal um disparate
A maioria vai pensar que se trata de mais uma peça hilariante dos "fedorentos". Carvalho da Silva não sabe o que fazer à reforma. Daniel Oliveira está em todas e em nenhuma. Mas o pior é se perdemos o Ricardo com piada. E nesta zona do "balneário" há muita gente que se perde, não seria o primeiro nem o último.
O programa é deixar o PS e o PC de fora, já se sabe que aqueles dois se odeiam fraternamente. O PC tem medo do abraço de urso e o PS tem medo de perder parte importante do eleitorado se se juntar ao PC. Estamos nisto. O BE corre alegremente para "nenhures" quiçá, para a irrelevância eleitoral tão má é a sua prestação. Nunca fez parte da solução e já não faz parte da oposição. A sua narrativa é estranha como se vivesse na estratosfera.
Com o anúncio do "LIVRE", num repente, desataram a aparecer plataformas e movimentos, com vista a discutir um lugarzinho em Bruxelas. Para serem levados a sério é pouco. Talvez por isso a presença do Ricardo.
Eu por mim acho bem, quanto mais partidos e movimentos a concorrer, melhor será a democracia. É desta que conseguem unir o que sempre andou desunido? O que acho mal é que sejam os mesmos, a mesma gente. Há aqui nomes que andam nisto há décadas, sempre a unir e a desunir, a movimentar, a deixarem o PS e o PC de fora.
O BE com catorze anos de vida, com deputados e umas centenas de milhares de votos vai juntar-se a quem nada tem para oferecer? Para levar alguém para Bruxelas, Belém ou S. Bento? Não parece convincente.
Resta juntarem-se ao abrigo de um programa mínimo tendo como objectivo as eleições europeias. Logo, depois, os que sempre foram ex-"qualquer coisa" voltarão à sua natureza. Abandonam !
O Movimento para a Democratização do Regime :
O que querem eles? Simples: desde logo, que haja primárias nos partidos; quer dizer, que os eleitores de cada partido possam determinar quem querem ver a representá-los; depois, que haja a possibilidade de candidaturas independentes e que os nomes das listas de voto possam ser ordenadas pelos eleitores; por último, que o financiamento das listas eleitorais e partidos seja efetivamente igual. Não é pedir muito! Mas é para uma revolução democrática que desafiam os deputados.
Estas reivindicações podem revestir-se de várias formas, não carecem sequer de grandes alterações nos procedimentos, embora provoquem alterações substantivas e significativas nos resultados. E, o que é mais importante, como sublinham os subscritores, é dar conteúdo político e democrático ao sentimento de revolta dos portugueses. Ou seja, retirar dos partidos políticos a concentração de todo o poder.
Quem é que lídera estes movimentos ? "
Se é verdade que o sistema democrático necessita de reformas, também é bom lembrar que quem ataca o formalismo do voto quadrienal nunca chegou de facto a defendê-lo. Os principais líderes destes grupos são ex-militantes e ex-dirigentes do PCP e do Bloco de Esquerda que defenderam (e, alguns, continuam a defender) a superioridade do marxismo enquanto ideologia política, o centralismo democrático, a liberdade do voto de braço no ar praticado pelos partidos comunistas e o sucesso da democracia cubana. Por muito que custe à esquerda portuguesa, comunismo e fascismo são duas faces da mesma moeda: o totalitarismo.
Até que ponto o PCP e o Bloco de Esquerda estão na origem destes grupos anti-troika é algo que ainda não está totalmente esclarecido. Sabemos apenas que algumas das caras destes movimentos ou são membros do Comité Central do PCP ou são ex- -comunistas - facto ignorado por muitos dos que estiveram nas manifestações de sábado devido ao silêncio complacente dos media."
Apresentem-se a eleições. Se o governo foi a eleições e estes senhores dizem que não tem legitimidade, que legitimidade pode ter quem não representa ninguém?