A Associação de Agricultores de Portugal quer implementar no país uma medida que já está a ser implementada em França. Os trabalhadores que percam agora o emprego podem ir trabalhar na agricultura. Está aí o tempo da apanha da cereja, da pêra e dos morangos entre outros.
Como normalmente quem faz estes trabalhos são imigrantes e, estes, não podem entrar no país então, uma solução seria esta. Mais segura quanto à infecção, mantém o rendimento dos novos desempregados e alivia as contas da Segurança Social.
É uma questão de empregadores e Segurança Social encontrarem formas de dar corpo a esta ideia que beneficia todos. Assim o governo esteja de mente aberta e não se enrede em burocracias.
A mobilidade dos recursos na economia é fundamental.
Há muita resistência à mudança mas a mobilidade, cada vez mais importante na economia, vai ( está) a substituir as energias poluidoras pelas energias limpas.
As vendas de carros eléctricos aumentou significativamente nos últimos anos; cerca de 750 mil foram registados em 2016 – quase metade na China.
Finalmente, temos de abordar os desequilíbrios estruturais que persistem nas nossas políticas de transporte. Simplesmente, aqueles que sofrem mais com a mobilidade "suja" têm a voz política mais frágil. Por exemplo, dados relativos ao Reino Unido mostram que frequentemente são os mais pobres que vão a pé ou apanham os autocarros. Por conseguinte, desenvolver transportes públicos com emissões zero quase nunca é uma prioridade para os governantes. Para os influenciar, os defensores têm de apurar a defesa dos benefícios sociais e económicos da mobilidade com emissões zero, com os efeitos positivos para a saúde pública.
O apoio a tais investimentos exige que as pessoas rejeitem a promessa falsa de que os combustíveis fósseis são "limpos". Alguns membros da indústria insistem que os veículos eléctricos não são necessários para uma implementação em massa e que seria melhor construir motores a gasolina e a diesel mais eficientes. Esta é a história que ouvimos frequentemente de revendedores de automóveis na América Latina. Mas tais visões são tão imprecisas quanto egoístas.
As empresas por todo o mundo estão a fazer previsões ambiciosas em que a mobilidade eléctrica é o futuro dos transportes. Mesmo aqueles que tenham muito a perder com o abandono dos combustíveis fósseis entendem que os veículos eléctricos são inevitáveis
Chegaram e o crescimento das vendas é inexorável. As soluções para tornarem sustentável a mobilidade eléctrica já estão no mercado.
Conseguirá a rede de postos de carregamento acompanhar o crescimento das vendas de veículos eletrificados que os analistas e peritos esperam? Não há razão para acreditar que a rede não crescerá à medida que as vendas o façam, até porque, identificada a oportunidade de negócio, é de esperar que surjam empresas interessadas em ocupar este espaço e operar postos de carregamento, tal como acontece já em Los Angeles, EUA, com a ChargePoint.
Para facilitar a necessária massificação dos postos de carregamento, a Urbitricity propõe uma ideia revolucionária e muito mais barata: utilizar os postes de iluminação para instalar tomadas que servirão para recarregar as baterias dos veículos. Recorrendo a um cabo especial, com um contador e um leitor de cartões, este sistema, que atualmente está a ser testado em algumas cidades europeias, permite contabilizar a energia utilizada e cobrá-la.
Com um custo estimado de 100 euros por cada tomada instalada, o sistema agora proposto pela empresa alemã – já está em fase de testes em cidades como Londres, Berlim e Amesterdão .
Agora na mobilidade urbana. Os táxis querem manter o monopólio do transporte individual de passageiros. Como acontece em vários sectores das economia acordaram tarde para a inovação.
O PCP está contra e o BE, não quer tomar posição embora no geral esteja contra. O governo espera que o PSD desate o nó e vote a favor. Isto é, a regulamentação da UBER está nas mãos do PSD e a proposta do governo também. Temos novamente sarilho .
No início de janeiro, quando o Parlamento discutiu duas petições (uma contra e outra a favor da Uber), Paulo Neves disse que o PSD defendia “uma rigorosa legislação, que defenda os direitos de quem utiliza e de quem trabalha na mobilidade urbana. E isto aplica-se a taxistas e a estas plataformas”, acrescentando que “é errado ‘ideologizar’ esta questão”. Sobre aquele que será o sentido de voto do PSD quando for discutida a proposta de regulamentação, não teceu comentários.
Estas plataformas já funcionam em vários países europeus querer que não operem em Portugal é uma manifestação do pior conservadorismo.
Merkel aconselha os jovens a moverem-se para poderem ter emprego. Aqui em Portugal ainda se luta para que o emprego esteja lá no bairro. A mobilidade é um dos principais factores para o desenvolvimento de uma economia equilibrada e geradora de emprego. Há muito que se sabe que a mobilidade dos trabalhadores nos US é dos factores mais importantes para a sólida economia que têm.
E deu um exemplo que conhece bem: quando a taxa de desemprego disparou entre os jovens na Alemanha de Leste, “muitos deles (…) só arranjaram emprego porque se moveram para sul”. “Tem de haver mais mobilidade”, defendeu.
“Acho que é injusto especialmente os jovens terem de pagar a factura por algo que não fizeram, mas não há outro caminho. Temos de fabricar produtos e oferecer serviços na Europa que possamos vender”, acrescentou Merkel à BBC.
Como sabem a mobilidade entre os professores é um dos cavalos de batalha da Frenprof.
Diz quem desde sempre considerou não estarem estabelecidas as condições necessárias para o Euro se manter. A migração de trabalhadores no espaço europeu veio para ficar, o mercado de trabalho passou a ser a Europa. Em Portugal há ainda quem faça de um posto de trabalho perto de casa um objectivo central. Quando Passos Coelho diz "emigrem" não é só para resolver a questão do desemprego, é também um grito de aviso . Eu fui muito atacado por ter escrito isso mesmo, embora na origem do meu poste estivesse principalmente, por um lado, a experiência que segui de perto do meu filho ( hoje trabalha na sua própria empresa para empresas europeias) e, por outro lado porque me choca ver jovens queimarem os melhores anos da sua vida num país que não dá oportunidades aos mais jovens.
Naquele tempo, as pessoas diziam: "veja, os Estados Unidos têm uma grande diversidade e mesmo assim operam com uma moeda única. Então por que isso não pode funcionar na Europa?". E o que eu enfatizei foi que, nos Estados Unidos, temos uma força de trabalho muito flexível do ponto de vista geográfico. Se a demanda diminui em um lugar, as pessoas mudam-se para outra parte do país facilmente. Isso é obviamente mais difícil na Europa, com suas diferentes línguas, tradições e sindicatos. Nos Estados Unidos, temos um mercado de trabalho muito mais flexível, os salários são muito mais flexíveis. Esperava-se que na Europa isso acontecesse como resultado da criação da união monetária, mas não aconteceu. Nos EUA temos um sistema fiscal que transfere automaticamente fundos aos estados ou regiões em que o desemprego está relativamente alto. Tudo isso está faltando no cenário europeu.
A Portugal, são cada vez mais frequentes visitas dos países mais empreendedores, procurando jovens bem preparados para trabalharem nas suas empresas.